domingo, 1 de abril de 2012

Benfica-Braga - destaques

Para além da confiança e crença, a atitude com que o Benfica entrou em campo do foi excelente. Os jogadores mostraram vontade de vencer desde o início, mantendo uma pressão constante que nos permitia ter quase sempre a bola e mal deixava o Braga respirar. Fez lembrar o Benfica de há dois anos.

Entre os jogadores Javi Garcia está finalmente a voltar ao seu nível e isso faz uma grande diferença no jogo do Benfica. Ontem esteve muito bem nas dobras a Maxi (o motor do costume), tendo jogado por vezes como um verdadeiro lateral direito. Acabou a central com uma enorme segurança.
Miguel Vítor foi outro jogador muitíssimo seguro e competente. Fintado uma vez em situação perigosa fez a falta que se impunha e viu o cartão merecido. Manteve no entanto toda a concentração e não teve erros até à lesão.
Aliás toda a defesa esteve muito bem, liderada por Luisão que não se escondeu do seu lugar de capitão e tentou sempre carregar a equipa para a frente. Capdevila foi seguro e certinho, que era o que se lhe pedia. É verdade que o golo do Braga surge de um livre no seu flanco mas, mais que sua, foi uma falha de Nolito (acabado de entrar no jogo) que criou a situação confusa que deu a falta.
Witsel foi o cérebro que se esperava, sobretudo uma vez que não havia Aimar. Fez um grande jogo.
Finalmente quanto ao ataque, foi um jogo em que Gaitan, Rodrigo e Bruno César, os criativos, alternaram o bom com o menos bom. O que nunca aconteceu foi terem desistido do jogo ou deixado de acreditar. Na minha opinião, Gaitan foi o melhor dos três mas curiosamente acabou por ser Bruno César a decidir. Na sequência de uma combinação com Gaitan marcou o golo da vitória depois de ter sofrido o penalty. Digo curiosamente porque para mim ele teve imensas intermitências e foi talvez, entre aquele trio, o que mais falhou. Durante o jogo, eu, como tantos outros adeptos pediram a sua substituição. Enfim mais um exemplo da irracionalidade do futebol (ou talvez apenas dos adeptos).
Bem Jorge Jesus a tirar Cardozo para colocar Nélson, que trouxe outra força que bem foi necessária no fim e, claro, acima de tudo muito bem por não ter tirado Bruno César.

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