O Benfica continua com zero pontos na Liga dos Campeões (facto) e o apuramento é uma miragem (evidência).
Mas para além disto há uma realidade que é difícil de explicar. Por exemplo a quantidade de bolas à barra que já enviámos ou de oportunidades flagrantes não concretizadas ou até de golos/assistências para a nossa própria baliza.
Ontem a "injustiça" do resultado foi por demais evidente: desde decisões desfavoráveis da arbitragem a bolas nos ferros, oportunidades flagrantes desperdiçadas, um golo sofrido algo caricato e anti-jogo permanentes do adversário, tudo correu contra o Benfica.
Na realidade o Leverkussen estava a jogar para não perder e conseguiu ganhar o jogo, ao passo que com o Benfica aconteceu evidentemente o contrário.
A Champions está perdida (nunca a iríamos ganhar de qualquer modo), mas arriscamo-nos a ter uma prestação escandalosa.
A questão é que as coisas começaram mal, com o Qarabag evidentemente, mas até antes disso, com o sorteio. É verdade que deveríamos ter 6 pontos, mas a sorte não tem querido nada com o Benfica. Mesmo com o Qarabag, o resultado poderia ter sido diferente com um pouquinho de felicidade. Lukebakio é o rosto mais visível desta maré azarada, porque já podia ter uns 4 golos e tem zero. Nem Pavlidis ontem acertou nas decisões.
Há que esquecer mais esta derrota, apesar de dolorosa, e andar para a frente porque o campeonato é o grande objetivo e é realista. Isto apesar do Sporting ter melhor plantel e e Porto estar com melhor dinâmica. Temos de vencer todos os jogos até janeiro e nessa altura colmatar as deficiências do plantel (apesar de Ríos, Enzo e outros começarem finalmente a aparecer e os lesionados estarem mais perto de regressar).
“ A questão é que as coisas começaram mal, com o Qarabag evidentemente, mas até antes disso, com o sorteio”
ResponderEliminarNão, meu amigo. A coisa começou mal ainda antes do sorteio.
A coisa começou mal com a abjeta falta de preparação desta época, com uma revolução no plantel durante a mais curta pre época da história, com a imbecil opção de usar o campeonato de mundo de clubes como um final da época passada, ao invés de um arranque da nova temporada. Com a patética aceitação, pela gestão (?) do Benfica da data para a Supertaça.
Com as novas revoluções no plantel no dia do fecho do mercado. Com a mudança de treinador logo após o fecho do mercado.
É azar, é.