quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Rebenta o "estupidómetro"


Segundo a pessoa que disputa com o presidente do Sporting o título de figura mais canhestra do futebol português e mais além (o diretor de comunicação - e aparentemente líder - do FCP), o seu clube vai recorrer da decisão do tribunal da relação do Porto que proíbe a divulgação de emails para o Tribunal ... Europeu ... dos ... Direitos Humanos!

Eu repito: o diretor de comunicação do Porto diz que o clube vai recorrer da decisão sobre o caso dos emails para o Tribunal Europeu dos Direitos Humanos.
 Este imbecil, apesar de ter uma credibilidade nula, consegue-se expôr-se ainda mais ao ridículo, se é que isso é possível.

Mais: expõe o País ao ridículo. Faz-nos parecer uma república das bananas, um país provinciano e parolo que pensa que o nosso próprio umbigo é o centro do mundo.

Será que o clube condenado por corrupção em Portugal acha que um Tribunal internacional de referência vai sequer olhar para um "caso" entre clubes de futebol? Será que o clube dos quinhentismos, viagens cosmos e café com leite entende que o Tribunal delibera sobre casos reais de Direitos Humanos, como situações de tortura, abusos por forças militares, etc. e não sobre exercícios de voyeurismo e insinuações rasteiras?

Finalmente, será que esta figurinha caricata e lamentável - e os juristas do Porto - compreendem que o Tribunal Europeu dos Direitos Humanos analisa exclusivamente casos que já esgotaram todas as vias de recurso nos respetivos países, enquanto o caso dos emails ainda nem sequer foi julgado em primeira instância? Será que eles são tão ignaros que não percebem a diferença entre uma providência cautelar e um julgamento?

Lamentável, patético, caricato.

E isto numa semana em que vão jogar com o Sporting...


terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

A desonestidade como modo de estar na vida

Vi ontem alguém que foi deputado da nação dizer, com a maior cara de pau, que Soares não estava fora de jogo quando é batido o livre que dá o primeiro golo do Porto no Estoril.
Não estamos a falar de nenhum desempregado, passador de droga na Ribeira ou vendedor de bilhetes na candonga membro das claques do Porto. Estamos a falar de um advogado, universitário e ex-deputado. 
Esse indivíduo, com a imagem parada no momento em que a bola parte, dizia que Soares não estava de jogo! E para "suportar" a sua "tese" citava uma linha no Porto Canal...
Isto é o ponto a que se chega. Se alguém com estas responsabilidades sociais diz publicamente e na televisão uma coisa destas, o que não estará disposto a fazer fora dos olhares públicos? Que limites terá uma pessoa destas, com uma visão tão sectária e distorcida da realidade?
Mas se um advogado, universitário e ex-deputado já é assim, imagine-se como não serão os dirigentes do clube...

Se se defende que Soares não está fora de jogo, então é porque se quer ser beneficiado pela arbitragem e se acha que esse é o estado normal das coisas. É porque se quer ganhar a todo o custo, sem atender a valores desportivos. 

Para esta gente vale tudo. O que se aplica à arbitragem aplica-se igualmente às equipas adversárias e ao modo como estas se empenham ou deixam de empenhar nos jogos com (e não contra) o Porto. Ou serei eu o único a ter ouvido Conceição queixar-se da "agressividade e da intensidade" dos adversários do Porto? Curiosamente, desde então (fim de dezembro) os jogos do Porto parecem passeios e a resistência dos seus adversários nalguns casos não passa do 1º minuto. Coincidências...

Voltando ainda ao tal ex-deputado, Diogo Feio de seu nome, para além de desonesto, o homem é arrogante e malcriado. Depois de ter falado durante quase 5 minutos para "explicar" porque o fiscal de linha, o árbitro e o VAR fizeram muito bem em validar o golo ilegal contra o Estoril, assim que os outros comentadores começaram a falar interrompeu-os de imediato e começou a falar ao mesmo tempo que eles.
Ao homem não lhe chega roubar: quer ainda que lhe dêem razão.

Mas tudo isto é normal quando a desonestidade é o modo fundamental de se estar na vida.
Fiquei ontem a saber, através da crónica de Rui Gomes da Silva no blog novo geração Benfica, que o "macaco" Fernando Madureira vai fazer uma palestra sobre a prevenção da violência.
É preciso dizer mais alguma coisa?

A desfaçatez do descarado... Quanto às declarações acima, faltou acrescentar: "a não ser que validem golos em fora de jogo descarado ao Porto e perdoem cartões vermelhos e penalties a Felipe Vale-Tudo e Maxi Pereira."




sábado, 24 de fevereiro de 2018

Contra TUDO... mantemos a chama viva

Este ano realmente os nossos adversários encavaram, como se diz no poker.
Apostaram todas as suas fichas para evitar, por todos os meios, legítimos, ilegítimos, imorais e ilegais, que o Benfica seja campeão.

Mas nós vamos mantendo viva a chama do Penta, apesar das pedras e pedregulhos que nos colocam no caminho.

Hoje começámos por também não ter sorte, sofrendo um golo na primeira vez que o adversário foi à nossa baliza e praticamente na única oportunidade que viria a ter em todo o jogo.

Cedo se percebeu que iríamos ter uma montanha para subir, não apenas porque o Paços fechava bem, como porque os seus jogadores estavam ali a jogar ... a sua vida, aparentemente.

Ao passo que no fim do jogo do Porto na Amoreira, todos criticavam a falta de atitude do Estoril, no fim do jogo desta noite os jogadores do Paços diziam que "a continuar com esta atitude" iriam certamente vencer os jogos futuros e permanecer na primeira divisão... A ver vamos, como dizia o cego, porque daqui a umas jornadas receberão o Porto.

Mas não foi na atitude que os jogadores do Paços nos criaram dificuldades. Nas contantes provocações e perdas de tempo foram  também pródigos.

É verdade que na primeira parte poderíamos e deveríamos ter feito mais, mas também o árbitro nos limitou, por exemplo amarelando muito cedo Zivkovic e não mantendo o mesmo critério com os jogadores da casa, ou ainda assinalando uma falta ofensiva de Rúben num canto mas não assinalando penalty num outro em que foi Rúben quem foi ilegalmente impedido de chegar à bola. De notar também como os jogadores do Paços sempre afastavam a bola do local das faltas, ou se colocavam à frente da mesma, para retardar o reatar do jogo, perante a passividade do árbitro.

Nada que nos espante ou que não esperássemos.

Na segunda parte as coisas foram diferentes para melhor, mas não mais fáceis. O anti-jogo continuou (ridícula e inaceitável a rábula dos passenses na bola ao ar de que viria curiosamente a resultar o nosso segundo golo), as constantes interrupções também - chegaram ao cúmulo de atirar uma segunda bola para dentro do campo para interromper o jogo -, os penalties por assinalar a nosso favor idem (há dois sobre Rafa mais a situação de mão que talvez não seja tão acidental assim), mas a intensidade e velocidade dos nossos jogadores foi bem maior. O cansaço do adversário começou a acumular e Rafa apareceu, decidivo, para dar o empate a Jonas, na sequência de um primeiro remate de Jimenez, entretanto entrado para dar mais poder de fogo ao ataque. O segundo golo surgiu na situação já referida, na sequência de uma combinação Jimenez-Seferovic, com este a fazer uma assistência perfeita para Jonas bisar. Estava feito o mais difícil (que chegou a parecer quase impossível face à forma como o (anti)jogo estava a decorrer), efeito de uma tremenda atitude e crença da nossa equipa, CONTRA TUDO E CONTRA TODOS.

Não posso aqui deixar de referir a atitude lamentável, vergonhosa, de elementos da nossa claque, ao atirarem tochas para o campo quando precisávamos de marcar, contribuindo para ainda maiores atrasos e perdas de tempo. São mesmo benfiquistas ou há gente de outros clubes infiltrada nas nossas claques? Fica a pergunta.

Foi, enfim, uma vitória de raça, crer, querer e também muita qualidade, destacando-se Jonas e Rafa como os dois mais influentes da noite.

Há que continuar, semana após semana, esta autêntica guerra, em que combatemos com armas desiguais. Ao passo que uns têm jogos que dificilmente podem deixar de ser classificados como FARSAS, com adversários que por vezes mal parecem conseguir manter-se de pé, nós enfrentamos batalhas que parecem de vida ou morte para as equipas que enfrentamos. No entanto isto não pode servir, nem servirá, de desculpa para nada. Queremos o Penta e tudo faremos para o conquistar. Esta vitória dá-nos mais força para acreditar.

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

Liga da mentira - parte II

Felipe Vale-Tudo 1

Filipe Vale-Tudo 2. Se os árbitros não marcam porque é que ele não há de jogar assim?


E de novo Vale-Tudo. Aos 11 minutos de jogo...


Benfica-Sporting, 16ª jornada. Mais penalty que isto só agarrar a bola com as duas mão. 
2º penalty do jogo.




Maxi 1.

Maxi 2.

Maxi 3. VAR? Para quê?
Um VAR que não vê isto não está lá a fazer nada.

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

A Liga da mentira

Começam a faltar adjectivos para caracterizar o que se está a passar esta época.

Enquanto o nosso clube é diariamente difamado e acusado por personagens sórdidas tanto do Porto como do Sporting, dentro de campo estes dois clubes vão praticando aquilo de que nos acusam. Tem sido um fartar vilanagem. 

Mais do que palavras, optei assim por aqui deixar algumas imagens que marcam esta Liga e que ficarão sempre na sua história, independentemente de qual venha a ser o seu desfecho (e pelo andar da carruagem só um milagre faria com que o Benfica conquistasse o penta, face às forças extra-futebol em jogo). 

"Eres loco".

"Vai para o ...".

Árbitro não viu aqui falta, ao passo que o Sporting acusou o Tondela de "anti-jogo" (foi a única situação em que a equipa médica foi chamada)...




Dois pontos à capela, mais cartão amarelo que acarretaria suspensão e ficou no bolso.

Faz lembrar a forma como o Porto se sagrou campeão em 2011/2012 ("viu mas não quis marcar" - JJ)


O sorriso de quem vê as coisas correrem como previsto.



quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Treinador do Estoril: "equipa não deu o máximo"

Algo de muito grave se passou neste final de tarde no Estoril.

Não me refiro agora à vergonha da arbitragem, que beneficiou deliberadamente o Porto (como fizera com o Sporting há dois dias) mas sim à exibição dos jogadores do Estoril que pareciam baratas tontas em campo, como se tivessem estado a beber ou tomar drogas antes da partida. 

Veja-se o que foi dito pelo próprio treinador:

« algum mérito do Porto (...) mas muito demérito da nossa equipa (...) quase que dava dó ver o Estoril em campo: não ganhava uma primeira bola, não dava dois toques na bola.(...) Eu tenho que repensar porque sou o responsável máximo mas os atletas precisam também de repensar o compromisso que têm com a instituição (...) não basta vestir uma camisa, têm que trabalhar o suficiente para dignificar a mesma (...) têm que dar mais (...) temos que repensar e reflectir sobre o que foi o nosso comportamento».

O treinador do Estoril deixou ainda implícito que a equipa só criou algum perigo e fez algumas jogadas quando o jogo estava decidido "e já não podíamos ferir o Porto" e que não deu "o máximo", afirmando que faltou "intensidade" e que os jogadores "não meteram o pé".

Repito, algo de gravíssimo se passou esta tarde no Estoril que deve merecer uma investigação séria. Isto é um caso de polícia.

Divulgação de emails proibida

O Tribunal da Relação do Porto decidiu - por unanimidade - proibir a divulgação por parte do FC Porto de emails pertencentes ao Benfica.

É, obviamente, a única decisão possível do ponto de vista jurídico. Muitas vezes o assinalei aqui.

O juiz que decidira em sentido contrário obedeceu mais à sua paixão clubística do que à Lei.


O energúmeno.

terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

Verdade desportiva ferida de morte

Este ano tudo tem valido fora de campo para denegrir e atacar o Benfica, minar a sua imagem e moral. Todos os limites estão a ser violados por gente sem escrúpulos, gente fanática e gente desonesta. Nada está fora de alcance por esta gente, inclusivamente informação pessoal de familiares de dirigentes do Benfica que nada têm a ver com estas estórias. É das campanhas mais infames e canalhas jamais vista, que ultrapassa em muito o universo desportivo e futebolístico para atacar as pessoas na sua vida provada. Isto com a complacência de um juiz do Porto que teve a desfaçatez de declarar que esta violação de correspondência privada e o espectáculo público de difamação do sebento J. Marques no Porto Canal era..."inequivocamente"... "do interesse público".
Isto depois de aqui há um par de anos um outro juiz ter decidido que escutas envolvendo Sócrates e as negociatas da PT (que destruíram das maiores empresas nacionais) eram... conversas do foro privado e portanto não podiam ser divulgadas...
Ao nível das melhores práticas judiciais do terceiro mundo portanto.

Mas enquanto isto se passa fora do campo, dentro dos campos vão-se passando muitas outras coisas graves. A verdade é que a pressão e a estratégia de desgaste vão dando frutos.

O que aconteceu no Tondela-Sporting (como o que se passara no Chaves-Porto) coloca em causa a seriedade deste campeonato.

Ontem foi por demais evidente que João Capela não quis ficar associado à despedida do Sporting do título. Por isso a partir da expulsão de Mathieu todas as decisões importantes foram favoráveis ao Sporting, incluindo o não assinalar de um penalty que me parece evidente com Murillo a ser "ensandwichado" por dois adversários e ainda derrubado por Patrício (que não toca na bola).

Nos últimos minutos foi um "ver se te avias", incluindo a expulsão perdoada a William e o prolongar do jogo para além de tudo o que era imaginável.

O sempre folclórico JJ diz que o árbitro anunciou para toda a gente (e ele conseguiu ouvir, de um lado do campo para o outro) que ia dar mais 3 minutos (e depois disse que afinal eram "só" 2).

Se isto for verdade é gravíssimo. Então faltam 20 segundos para o fim do período de descontos e o árbitro decide que vai dar mais 2 (ou 3)? Porquê?

Foi óbvio para todos os que viram o jogo que o árbitro quis dar mais uma e mais outra e ainda uma adicional oportunidades ao Sporting de marcar. E o golo acabou mesmo por surgir, com os sportinguistas, que sempre enchem a boca com a "verdade desportiva", a festejarem como se não houvesse amanhã.

Ouvir ontem Paulo Andrade "defender" esta arbitragem dava vergonha alheia.








segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Vergonha e batota em Tondela

Já se viu como este campeonato está a ser cozinhado.
O que aconteceu em Tondela esta noite é demasiado grave para passar impune.
Todos viram e todos sabem, não valendo a pena eu estar a descrever o que aconteceu.
Agora, o que isto demonstra para mim são duas coisas: 1) o Sporting é - e sempre foi - um clube batoteiro, que quer vencer assim, à força, com as ajudas todas que puder; 2) a pressão sobre a arbitragem está a resultar.

O que este campeonato está a ser, o que esta época está a ser, está à vista de todos. Vale tudo. Tudo.

Há muito mais a dizer  sobre este assunto, sobre este campeonato, sobre esta época, sobre estas arbitragens mas fica para outra. Não vale a pena. Esta noite ficamos por aqui.

TO BE CONTINUED...

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

"Liverpool tem fragilidades"

Sérgio Conceição dixit.

Eu repito: "O Liverpool tem fragilidades e nós tencionamos explorá-las" - Sérgio Conceição.

Resultado final: FC Porto - 0 Liverpool - 5.


Mais palavras para quê?

Aquilo que eu escrevi no anterior post provou-se ter toda a razão de ser.

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

Chaves facilitou? O "caso" Silas

Para responder desde já à pergunta, digo que não. Os transmontanos são gente orgulhosa que certamente muito gostaria de ter vencido ontem o jogo. Tenho Luis Castro também como um profissional sério e em geral não acredito - nem posso acreditar - que haja jogadores de futebol corruptos. Ou melhor, sabendo que há corruptos em todo, não posso partir desde logo do pressuposto que eles existem dentro da equipa do Chaves apenas porque um jogo lhes correu mal.

No entanto, recordemos que foi Sérgio Conceição (aquele que os média não se cansam de enaltecer como exemplo de comunicação e "frontalidade") quem levantou suspeitas sobre vitórias do Benfica, nomeadamente nos casos do Tondela e do Braga. Que insinuou que estas equipas teriam facilitado... 

Ignóbil, mas com a complacência dos nossos média, sempre prontos ao elogio fácil e ao seguidismo ovino, passou impune. 

Pela ordem de razões conceiçónicas, o Benfica teria muitas razões para questionar a prestação do Chaves no jogo de ontem. 

Enfrentando uma equipa com muitas mexidas, os flavienses foram demasiado brandos e sofreram uma pesada goleada em casa. Estiveram muito, mas mesmo muito longe do que podem fazer e permitiram ao Porto um passeio. 

Estranho? De certo modo sim.

Atendendo a que o Porto vinha de um jogo a meio da semana, podendo por isso denotar algum cansaço, estranha-se que tenha atropelado o Chaves desta forma. Para alguns tudo se explica em virtude de um "Super-Porto", no qual Conceição descobriu uma espécie de fórmula do sucesso, transformando jogadores medianos em craques.

É indiscutível que o Porto tem feito uma campanha (muito) acima das expectativas e que o rendimento de alguns jogadores tem sido surpreendentemente alto. Nalguns casos eu não estou no leque dos surpreendidos (havia jogadores emprestados que claramente tinham qualidade), noutros um pouco. Sérgio Oliveira tem tido prestações que eu não esperava, assim como o lateral Ricardo ou até José Sá. 

No entanto esse "Super-Porto" não apareceu quando defrontou o "pobre" Benfica, quando nos encontrávamos no ponto mais baixo da crise. Mesmo nos jogos contra o Sporting, marcando apenas um golo em três jogos, essa grande equipa esteve ausente. Inclusivamente perdeu a única competição referente a esta época já disputada. E veremos o que acontece no primeiro grande teste que terá na Liga dos Campeões. Depois de perder em casa contra o Besiktas (que, obviamente, agora já era uma grande equipa, depois de no ano passado - ainda com Aboubakar - "ser" uma equipa perfeitamente medíocre quando jogou contra o Benfica), o Porto terá no Liverpool um adversário contra o qual poderá provar esta tal "dimensão".

O "caso" Silas e o futuro do Belenenses


Silas foi nomeado treinador do Belenenses pelo dragão de ouro Rui Pedro Soares (que agora alguns, querendo fazer de nós idiotas, pretendem fazer passar por "benfiquista" ou "aliado" de Vieira...), substituindo o ex e actual portista, pai de um jogador do Porto, Domingos Paciência.

Silas destacou-se por ter entrado no lugar com um discurso ambicioso, querendo ganhar ao Benfica. Não ganhou mas empatou. Até aí tudo bem.

O que não se percebe é que desde então tenha perdido por 3-0 em Setúbal e depois sido goleado em casa por 2-5 contra o ... Aves.

A verdade é que o Belenenses está longe de ter assegurado a permanência e acabou de perder para um competidor direto - que podia ter "afundado" na tabela. Terá a vida muito complicada se não mudar rapidamente de vida. Este jogo era muito importante para o clube do Restelo e custa a crer que tenha sido tão mal preparado. Na verdade e sem questionar minimamente a atitude dos de Belém contra o Benfica, porque nunca quererei que ninguém facilite (as vitórias só têm sabor autêntico quando sabemos que os adversários dão tudo, como o Portimonense e é essa a essência do desporto), a verdade é que estes dois (Setúbal e Aves) eram jogos do campeonato do Belenenses, decisivos para a manutenção. Talvez Silas tenha pensado que o clube estava já a salvo a acima desse patamar, podendo jogar por algo mais. Se foi o caso, estava muito enganado. Certo é que a motivação não pode servir apenas para defrontar o Benfica. Caso contrário o Belenenses certamente descerá de divisão.

Agrava este estado de coisas a instabilidade a nível dirigente. Desde que o portista Rui Pedro Soares assumiu a SAD (não se sabe com que objetivo ou para se catapultar para onde) que as relações com o clube estão pelas ruas da amargura. Este cenário pode precipitar o desastre. Os belenenses precisam de ter cabeça porque o clube faz falta ao desporto nacional de primeira linha.

sábado, 10 de fevereiro de 2018

O Benfica dos pequeninos

1. Somos campeões europeus de Futsal! Depois da vitória no Euro 2016 vem agora o título no Futsal - justo - que orgulha os portugueses.

2. Grande vitória do Benfica em Portimão.

Era, como aqui assinalei, um jogo de enorme dificuldade perante um adversário que joga bem e que é muito rápido e incisivo na frente.

Era um jogo que tinha muito para dar errado, porque estávamos ainda em fase de consolidação do "4-3-3 pós-Krovinovic", não tínhamos Sálvio (que apesar das múltiplas perdas de bola é um jogador que vem sendo muito influente com golos e assistências), não "matámos" o jogo na primeira parte como poderíamos ter feito, e, como se isso não bastasse, perdemos Jonas por lesão e pouco depois o Portimonense chega ao golo já em plena segunda parte.

Havia pois várias "razões" para não ganharmos e até para ter desculpas para isso.

A equipa porém não quis aceitar essa fatalidade.

Reagiu, mesmo sem Jonas, voltou a crescer no jogo (os golos cedo por vezes "adormecem" as equipas - como eu tinha aliás avisado no anterior post) e chegou novamente ao golo, numa execução monumental de Cervi (que exibição!) num livre directo.

Depois foi sofrer e muito! O Portimonense nunca desistiu do jogo, apostou em múltiplos modos de colocar a bola na nossa área (nomeadamente as bolas paradas, nas quais Varela, ao contrário do que tem feito desde que reassumiu a titularidade, esteve inseguro) e criou algumas oportunidades de golo. Nessa altura a equipa arregaçou as mangas, trabalhou, lutou e, já nos descontos, Zivkovic (que disputa com Cervi o reconhecimento de melhor em campo) teve o prémio que merecia e marcou num lance de grande classe.

Foi uma vitória de raça e crença, obtida porque os jogadores acreditaram e lutaram para a obter, mesmo depois de alguns infortúnios no jogo.

Em termos individuais, para além dos destaques já feitos, deve-se mencionar o jogo enorme de Fejsa, fundamental para a pressão que o Benfica exerceu, sobretudo na primeira parte, que "abafou" o Portimonense, e a grande exibição de André Almeida que está outra vez numa forma impressionante. Rafa foi importante no primeiro golo embora possa fazer muito mais e melhor (sobretudo deve "ir para cima do adversário" e procurar a linha para fazer uso da sua velocidade, em vez de flectir para o meio onde normalmente se perde - embora o primeiro golo seja uma excepção a esta "regra"), ao passo que Pizzi voltou a estar em bom plano (mesmo quando não decidiu bem teve intensidade e nunca se escondeu do jogo).

Foi assim uma exibição grande do Benfica, protagonizada sobretudo pelos "pequeninos" Cervi e Zivkovic com a protecção do "pai" Fejsa.

Passamos a noite na liderança. É o segundo "cheiro" do comando do campeonato.

P.S. - Esperamos que Jonas possa não ter nada, embora seja difícil porque levou com todo o peso do jogador do Portimonense na articulação do joelho. Só nos faltava mesmo essa.

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

Alerta máximo

Num campeonato como este, no qual o Benfica tem corrido sempre por fora, buscando recuperar de um atraso que se verifica quase desde o início do campeonato, a nossa margem de erro está reduzida a quase nada.

Precisamos de ter como premissa que o Porto vencerá o jogo na Amoreira e que portanto neste momento é como se tivesse 5 pontos de avanço. Se isso não acontecer teremos então um "bónus" que nos colocará mais perto do Penta.

Assumindo que temos 5 pontos de atraso, precisamos de vencer o Porto na Luz, o que reduziria essa margem para apenas dois pontos. Atendendo a que haverá ainda um Porto-Sporting, um Marítimo-Porto, um Guimarães-Porto, um Portimonense-Porto e um Chaves-Porto (este já na presente jornada), não é impossível que esses dois pontos possam ser recuperados.

Mas são contas muito difíceis que "proíbem" qualquer deslize do Benfica. Teremos mesmo que vencer TODOS os jogos daqui para a frente, a começar pela jornada deste fim de semana.

Ora o jogo em Portimão será de um grau de dificuldade muito grande. Eu sei que o Portimonense é um recém primo-divisionário e que o seu orçamento está a um mundo de distância do do Benfica. Mas sei também que é uma equipa comandada por um treinador experiente e conhecedor, muito rápida, que normalmente marca golos, especialmente em casa. Nos últimos dois jogos foram 7: quatro ao Rio Ave e três ao Marítimo (fora). Isto para já não falar das dificuldades que sentimos para vencer o Portimonense em casa.

Isso são sinais que nos devem precaver contra qualquer possibilidade de surpresa. Ao contrário do que tem acontecido demasiadas vezes esta época, o Benfica não pode "desligar" do jogo em momento algum. Ou seja, não podemos dar a primeira parte de avanço (como fizemos algumas vezes e o jogo com o Rio Ave nesse aspecto não foi brilhante) nem podemos (como aconteceu no Bessa) marcar cedo e pensar que o jogo está ganho. Este será um jogo em que teremos que ter intensidade do princípio ao fim.

Queixamo-nos por vezes e com razão de que a grande maioria das equipas da Liga Nos está no Norte, o que nos coloca numa posição mais difícil do que o Porto, cujas deslocações são muito mais curtas. No entanto a verdade é que temos enfrentado dificuldades nas deslocações ao sul. Por exemplo com o Olhanense em 2011 e 2012 empatámos os jogos e já nesta época, para a Taça de Portugal, vencemos apenas por 1-0 com muitas dificuldades.

A equipa estará por isso avisada. Só a vitória interessa, rumo ao Penta.

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

E agora? Porto financiado com dinheiros públicos.

Depois do caso do centro de estágios do Olival, que nunca foi devidamente explicado, temos o financiamento do Porto Canal com dinheiros públicos das Câmaras Municipais. 

O escândalo é denunciado pelo "i" mas imagina-se que vá cair em saco roto na restante imprensa que só se preocupa com casos que possam atacar o Benfica.



Depois da absolvição de Pinto da Costa por tribunais do Porto e de um juiz também do Porto declarar que a divulgação dolosa de correspondência pessoal, obtida em consequência de um crime, era "serviço público", só faltava mesmo perceber-se que também o poder político - não apenas do Porto mas do norte - estava ao serviço do Porto Canal, órgão oficial da propaganda do FC Porto. E ainda têm a coragem, ou melhor, o descaramento, de falar em polvo...

Primeiro vislumbre da liderança

O Benfica venceu o Rio Ave por 5-1 e os números de goleada podem indicar um jogo cheio de facilidades. Não foi isso porém que aconteceu: foi um jogo complicado que o Benfica só conseguiu vencer porque fez uma segunda soberba, como disse Rui Vitória.

O Rio Ave foi uma equipa incómoda, como eu esperava, que na primeira parte soube ter a bola e sair em contra-ataques rápidos. É verdade que marcou na primeira oportunidade que teve e que até aí o sinal mais tinha sido do Benfica, mas depois disso "justificou" o golo com um período no qual nos criou muita intranquilidade e chegou a enviar uma bola ao poste.

O Benfica até entrou bem mas depois de sofrer o golo intranquilizou-se e falhou demasiados passes. Aos poucos porém, também impulsionada pelo público, a equipa reencontrou-se e começou a carregar. As oportunidades foram-se sucedendo (Jonas falou um lance em que aparece completamente isolado na cara de Cássio, mas pareceu-me no Estádio que estava fora de jogo e que o lance seria anulado pelo VAR caso desse em golo) e quando a primeira parte acabou já merecíamos outro resultado.

Após o intervalo o Rio Ave demorou-se excessivamente nos balneários, porventura para tentar enervar os jogadores do Benfica e lhes cortar o ímpeto. Se a intenção era essa, as coisas não correram como planeado aos vilacondenses. O Benfica entrou fortíssimo na segunda parte e marcou logo aos 49 minutos. Curiosamente, eu estava-me a queixar de como não aproveitávamos as bolas paradas, sobretudo desde que Luisão saiu do 11. Pois bem, não apenas aproveitámos essa como mais duas, vindo Rúben Dias a faturar igualmente. 


A partir do 2-1, mas sobretudo do 3-1, a jogar com mais confiança, toda a qualidade dos jogadores do Benfica veio ao de cima, percebendo-se que não ficaríamos por ali. No fim foram 5 e poderiam até ter sido mais, embora tal fosse demasiado pesado para o Rio Ave. O Benfica reforçou o estatuto de melhor ataque e Jonas voltou a marcar indo já em 25 golos.

No entanto devemos ser capazes de nas vitórias perceber que nem tudo está bem e identificar aspectos em que precisamos de fazer correcções. Será certamente o caso com Rui Vitória após uma primeira parte na qual poderíamos ter complicado ainda mais as nossas contas, já de si muito difíceis. É verdade que o Rio Ave marca na primeira oportunidade, mas a forma como o Benfica defendeu ontem deixou muito a desejar nos primeiros 45 minutos. Claro que na origem disto estão problemas e ajustes ainda em curso no meio campo. O meio campo do Benfica deu muito espaço na primeira parte. A equipa não esteve tão compacta como deveria, permitindo que o jogo "partisse", o que beneficiou a estratégia do Rio Ave.

A vitória permitiu um primeiro vislumbre da liderança. Durou pouco porque o Porto jogou logo a seguir e venceu, mas permitiu aos jogadores e adeptos começar a pensar que ainda é possível chegar ao Penta. A derrota do Sporting coloca-nos desde já em 2º lugar mas claro que ainda sabe a pouco. Na próxima jornada deslocamo-nos a Portimão, onde defrontaremos uma boa equipa a partir das 20.30h. Mais uma vez, não podemos facilitar, não podemos ser sobranceiros, porque isso equivale a entregar o ouro ao bandido. O Benfica precisa além disso de solidificar a sua defesa, torná-la impenetrável, inexpugnável, um muro de betão. Isso começa no meio campo onde Fejsa tem um papel especial.


sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

O lema é sempre o mesmo: ganhar

O título diz (quase) tudo, mas face ao atraso pontual do Benfica e ao calendário do que resta jogar, o Benfica terá mesmo que vencer todos os jogos contra adversários "terceiros" (ou seja os que não são candidatos ao título). Depois os derbies e clássicos definirão quem será o campeão. Perder pontos até lá é porém a morte do artista.
Na passada segunda-feira pensámos que esse momento poderia ter chegado, mas o empate do Porto ainda permite continuar a sonhar. Não há porém margem para mais nenhum deslize. Nem um.
Não interessa por isso se os jogos são "fáceis" ou "difíceis" no papel. Com o plantel que tem, o Benfica tem obrigação de os vencer ou pelo menos fazer tudo ao seu alcance para tal. Isso implica entrar bem nas partidas e não dar 45 minutos de "avanço" ao adversário, como de algum modo aconteceu no Restelo.
É verdade que não estamos obrigados a marcar nos primeiros 15 minutos e que o jogo tem 90 mais descontos, mas nesta fase, com o fim do campeonato a aproximar-se e as equipas a batalharem cada vez mais pelo pontinho nas contas da manutenção, não podemos deixar o jogo correr como aconteceu na passada segunda-feira. Os níveis de intensidade têm que ser bem mais altos do que os que se viram naquela partida.
Sálvio é um dos jogadores mais desequilibradores, tendo números muito positivos em termos de golos e assistências e dando o que pode pela camisola. Tem por isso qualidade e entrega. No entanto quando começa a perder bola atrás de bola o treinador precisa de lhe fazer um alerta à navegação e, se necessário, substitui-lo pois a cada bola perdida a frustração da equipa aumenta quando as coisas não estão a correr bem.
Em relação ao triângulo do meio campo, espero ver Zivkovic a titular. Não que João Carvalho tenha desperdiçado a sua oportunidade ou não mereça voltar a jogar. Simplesmente Zivkovic é um jogador mais parecido com Krovi, quer na velocidade de condução quer inclusivamente em termos morfológicos, parecendo-me aquilo que a equipa precisa neste momento.
Faltam 4 jogos para o Porto-Sporting, jornada em que dependemos apenas de nós para recuperar pontos. Depois outras 4 para o Benfica-Porto em que o mesmo se aplica. E depois mais 2 para o Sporting-Benfica que pode ser o jogo do título. Até lá é tudo para ganhar.


quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

Calendário dos três grandes até ao final da época



A estes jogos acresce a segunda parte do Estoril-Porto (1-0), referente à jornada 18, a disputar dia 21 de fevereiro.