quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

O ombro a ombro - todos os jogos até fim

Calendário do título
17ª JORNADACasaFora
Benfica-SetúbalGuimarães-Porto
18ª JORNADAForaCasa
Nacional-BenficaPorto-Olhanense
19ª JORNADACasaFora
Benfica-AcadémicaBeira Mar-Porto
20ª JORNADACasaCasa
Benfica-PaçosPorto-Rio Ave
21ª JORNADAForaFora
Beira Mar-BenficaSporting-Porto
22ª JORNADACasaCasa
Benfica-Gil VicentePorto-Estoril
23ª JORNADAForaFora
Guimarães-BenficaMarítimo-Porto
24ª JORNADACasaFora
Benfica-Rio AveAcadémica-Porto
25ª JORNADAForaCasa
Olhanense-BenficaPorto-Braga
26ª JORNADACasaFora
Benfica-SportingMoreirense-Porto
27ª JORNADAForaCasa
Marítimo-BenficaPorto-Setúbal
28ª JORNADACasaFora
Benfica-EstorilNacional-Porto
29ª JORNADACasaFora
PortoBenfica
30ª JORNADACasaFora
Benfica-MoreirensePaços de Ferreira-Porto


quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Oh Sport Lisboa...

Estamos a um passo da final!
Que saudades do Jamor!
8 anos é demais para o Benfica. 3 anos são demais!
Mas agora estamos a um pequeno passo de o concretizar, ficando depois a faltar a conquista do trófeu. 

A exibição desta noite não foi de encher o olho, sobretudo na primeira parte em que aqui e ali houve alguma desconcentração que permitiu duas oportunidades ao Paços, mas foi muito realista e eficaz.
Nesta altura há também que perceber uma coisa: face a várias frentes e a tantos jogos, não se pode esperar intensidade máxima e grandes espetáculos em todos eles.
Justamente uma das coisas por que Jorge Jesus foi bastante criticado nas épocas anteriores foi por privilegiar talvez em demasia os espetáculos em certas fases prematuras da época e depois morrer na praia, deixando fugir as conquistas de títulos nos momentos decisivos. Não o podemos portanto recriminar minimamente por estar a ser consciente e a gerir o esforço e a intensidade competitiva da equipa, sobretudo quando consegue resultados altamente positivos como foi o caso desta noite.

De facto, só por respeito ao Paços e para não afrouxar a atitude competitiva evitamos dizer que estamos já na final. Mas que estamos muito perto, disso não há dúvidas.

Sobre o Paços de Ferreira queria aliás dizer que sinto simpatia por esta equipa e tenho de alguma forma pena de como se estarão a sentir os seus treinadores e atletas e que será uma grande desilusão. Há uma diferença muito evidente de valia entre as duas equipas e de facto, exceptuando as tais desatenções que deram duas oportunidades quase claras do Paços, essa diferença ficou bastante patente esta noite. O Benfica de facto quase não deu hipóteses. A qualidade que a equipa castora tem demonstrado merece porém todo o nosso respeito e exige que tenhamos na Luz uma abordagem séria do jogo da segunda mão (daqui a "apenas" 77 dias...).

Domingo volta o Campeonato.

Parabéns aos nossos atletas, com destaque muito especial para Luisão, André Gomes, Gaitan, Sálvio e Lima. Mas todos estiveram bem. Saúdo ainda em particular o regresso à titularidade de Aimar. Vê-se que carece de ritmo competitivo mas está a voltar e isso é que me importa destacar. Tenho muita convicção de que ainda nos será muito útil e dará muitas alegrias até ao fim da época.

A caminhada para o Jamor e os outros desafios que se avizinham

O Benfica joga hoje a primeira mão das meias-finais da Taça de Portugal.
A partir de agora e durante praticamente todo o mês de Fevereiro jogaremos dois jogos por semana. A excepção será precisamente a próxima semana, em que "folgaremos" depois do jogo com o Setúbal em casa e até à visita à Madeira para defrontar o Nacional.
Depois desse mês e caso avancemos na Liga Europa, Março será novo mês bastante sobrecarregado: aos 5 jogos da Liga

 
Dom 03, 16:00  Beira-Mar--SL Benfica  Liga Zon Sagres----
Dom 10, 16:00SL Benfica--Gil VicenteLiga Zon Sagres----
Dom 17, 16:00V. Guimarães--SL BenficaLiga Zon Sagres----
A 22 e 26 joga a seleção.
Sáb 30, 16:00SL Benfica--Rio AveLiga Zon Sagres----


acrescem os oitavos de final da competição europeia, disputados a 7 e 14 de Março, contra Dinamo de Kiev ou Bordéus.

A partir daí, para as competições nacionais ficam a faltar muito poucos jogos: as decisões finais. Para o campeonato, objectivo primeiro da época, ficam a faltar apenas 6 jogos, para ser preciso.

Em Abril jogam-se apenas 3 - três - jogos para o campeonato (7, 21 e 28) mas potencialmente muitos no total de todas as competições. De facto o Benfica jogará a segunda mão da meia final da Taça de Portugal, na Luz contra o Paços a 17 de Abril. Curiosamente a Final da Taça da Liga está aparentemente marcada para dia 14. Já para a Liga Europa, caso nos apuremos, os jogos dos quartos de final são a 4 e 11 e a primeira mão das meias a 25 de Abril.

Em Maio jogam-se as cartadas finais: a "final" do Campeonato (no Porto a 12 de Maio), a final da Taça de Portugal e, caso estejamos perante uma época de sonho, a 2ª mão da meia final da Liga Europa (dia 2) e a final dia 15.

Enfrentar a fase decisiva da época

O Benfica ganhou em Setúbal por 5-0 a 24 de Agosto, faz no domingo uma volta. Muitos já não se recordarão que nesse jogo os titulares do meio campo foram Javi Garcia e Witsel. Enzo Peres jogou a extremo e no ataque estiveram Cardozo e Rodrigo. Do banco entraram Nolito, Aimar e Carlos Martins. De lá não saíram Bruno César e Saviola. Quanto a Matic... não foi convocado.
Isto demonstra que a equipa do Benfica mudou muito nos últimos 6 meses e que mudará novamente a partir de agora. É que Nolito e Bruno César deixaram de ser soluções (é verdade que o seu rendimento esta época nunca alcançou patamares aceitáveis), antevendo-se como única alternativa, para já, Urreta, sendo que Miguel Rosa também se tem destacado na equipa B.
As promoções dos Andrés vieram dar mais soluções à equipa desde que saíram os dois centro-campistas titulares nas duas primeiras jornadas, mas neste momento a superabundância que se verificava nas alas parece ter-se transformado numa relativa escassez de opções na fase da época em que as decisões se aproximam.
Há que recordar também que este campeonato com apenas 16 equipas é curto e que rapidamente entraremos nas jornadas decisivas. Estamos por outro lado em todas as outras competições, em condições favoráveis para ganhar duas delas, estando duas meias finais das Taças domésticas agendadas já para este Fevereiro.
Nunca prevemos o futuro e é sempre difícil fazer juízos definitivos sobre os benefícios e os prejuízos das entradas de jogadores. Nolito e Bruno César não estavam satisfeitos e isso é muitas vezes prejudicial a um balneário. Mas convém acautelar qualquer ausência de Sálvio ou de Gaitan. Urreta continua-me a parecer muito verde mas estou desejoso de que ele me desminta.
Seja como fôr, o que todos temos que compreender é que a fase das grandes decisões se aproxima. A união e a mentalidade serão decisivas. Um balneário forte, seguro de si, confiante nas suas capacidades é fundamental. Não pode haver agora dúvidas nem medos. Tudo o que de bom temos feito tem que ter a continuidade que faltou na época passada, nas condições que todos conhecemos.
Tenho esperança de que Aimar e Martins possam aparecer nesta fase, eles que estiveram praticamente sempre ausentes na primeira metade da época. Seriam um reforço de peso para enfrentar as decisões que se aproximam.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Eles não páram...

Esta época vai ser uma guerra...

Eles estão possessos...

Eles não nos podem ver felizes, não nos podem ver jogar bem, não nos podem ver ganhar.

Para eles vale tudo! Tudo mesmo!

Dizer que eles estão com azia é pouco, muito pouco.

Eles têm gritado, berrado, insultado, provocado, ameaçado. Eles têm pressionado os árbitros em público e se movido nos bastidores para operar todas as manobras possíveis e imaginárias para nos colocar armadilhas no caminho, para rasteirar e subverter a verdade desportiva.
 
Eles têm feito tudo isto, mas ontem depois da vitória sobre um Gil Vicente desamparado, a sua atitude era outra. Não apenas estavam de barriga cheia: eles estavam de novo seguros de que as coisas ainda são o que eram. E isso é o mais importante.

Lembrem-se: para eles o Benfica não pode ganhar, nunca. Não interessa se merece, não interessa se joga melhor, não interessa se é superior e vence com toda a limpeza.

Para eles o que interessa é o Benfica não ganhar (sobretudo até se o merecer, porque aí mais claramente se faz sentir a sua força), não hesitando, para o impedir, em sabotar, rasteirar, viciar o jogo do futebol e a verdade desportiva.

Depois da vitória do Benfica em Braga - que fugiu à lógica do sistema e surpreendeu aqueles que estavam seguros de que o Benfica ia cair em Braga - o alerta soou ainda mais alto. Era preciso algo em grande.

Justiça Benfiquista soube que houve controlo anti-doping na passada sexta-feira no Porto, informação que pode ser verificada neste link.

A UEFA esteve no Olival. Dois dias depois os jogadores do clube do Porto fazem uma grande exibição, como ainda não se tinha visto esta época, alcançando uma goleada rara para aquelas bandas.

Ontem houve de tudo, conseguiu-se o pleno. Foi a presença de Bruno Prata e Queirós respectivamente na TSF e na Antena 1, foi a goleada no jogo (até Defour já marca golões e Izmaylov se farta de jogar), a liderança de Martinez na bola de prata, a passagem para primeiro lugar face à diferença de golos, foi Dias Ferreira no "Dia Seguinte" a defender o Porto na situação de incumprimento de regulamentos na Taça da Liga, Guilherme Aguiar nas suas sete quintas e a preparar-se para concorrer à Câmara de Gaia...

Eles estavam a precisar...

E, note-se, tudo o que aconteceu desde o início da época fica branqueado através deste jogo: as exibições miseráveis "desbloqueadas" à custa de penalties ou expulsões (ou ambos), as jogadas de andebol dentro da área portistas, os foras-de-jogo inexistentes à equipa adversária e outras coisas, que um dia se saberão. Afinal, o Porto é mesmo uma grande equipa. Joga mesmo muito! Como dizia atrás, eles estavam mesmo a precisar.

A luta continua. Para a semana haverá mais três pontos em disputa e receberemos o Vitória de Setúbal naquele que será o primeiro jogo em casa após o jogo com o Porto. Nessa altura teremos disputado 4 jogos fora consecutivos, incluindo o de amanhã para a Taça. Seria bonito ter uma grande casa nesse jogo na Luz (apesar do horário não ser o mais convidativo - Domingo às 20.15h).

Entretanto temos porém um jogo importantíssimo. Não nos deixemos impressionar pelos fogos de artifício e continuemos a fazer o nosso caminho. Só isso nos pode ocupar.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Última etapa antes do Jamor - equipa sensação

Depois de uma vitória saborosa em Braga, o Benfica volta já depois de amanhã à competição, para disputar a 1ª mão das meias-finais da Taça de Portugal. O adversário é, como é sabido, o Paços de Ferreira, equipa sensação deste campeonato (em que despachou ontem, a jogar fora, o Moreirense por 5-0) que conta igualmente com um percurso assinalável na Taça. Poderia ainda estar nas meias-finais da Taça da Liga, não fora uma derrota na última jornada (e nos últimos minutos) da fase de grupos com o Sporting, conjugada com o resultado do jogo do Rio Ave.
É um percurso notável para um clube com poucos recursos mas bastante rigor nas contas. O seu treinador é um jovem com muitas potencialidades, que trabalhou com Jorge Jesus e vê no nosso treinador um modelo. De facto o Paços privilegia uma postura agressiva e atacante, mas sempre muito pragmática na forma de abordar os jogos. Aliás nem sequer o sucesso do Paços vem de agora. Há muitos anos que existe alí qualidade e consistência. É uma equipa por regra muito rápida nas saídas para o ataque e com muita agressividade no último terço do campo. Será por isso uma eliminatória difícil que de modo nenhum pode ser abordada de ânimo leve. O Benfica quer estar no Jamor e vencer a Taça e para isso tem que ser a mesma equipa que tem sido esta época: consistente, séria, rigorosa. Só com muita concentração e a abordagem certa a qualidade pode vir ao de cima.
Dito isto, terá que haver alguma gestão do plantel, até para que a equipa que jogará na Mata Real tenha a necessária frescura física. Enzo e Jardel não deverão jogar e Cardozo também está em dúvida. Matic, castigado para a recepção ao Setúbal para o campeonato deverá pelo contrário ser titular e assegurar a continuidade de processos no meio-campo. Do trio Gaitan, Ola John e Sálvio dois deverão ser titulares. Antevê-se uma vaga para um dos Andrés, não sendo de exluir que Rodrigo possa ter uma oportunidade de jogar a titular. Aimar poderá também jogar, seja de início seja como opção a sair do banco.
Nolito parece ser uma outra questão. Jorge Jesus - e bem - não gostou das declarações e postura do seu empresário (e quem sabe do próprio jogador). Compare-se a sua situação com a de Olha John e Gaitan. Em diferentes períodos da época, estes jogadores estiveram arredados das opções, nalguns casos nem chegando a ser convocados. No entanto continuaram a trabalhar e sempre que falaram foi no sentido de que compreendiam as opções e continuariam a dar o seu melhor para, quando chamados, mostrarem a sua qualidade. E assim aconteceu. Já Nolito, jogador de que gosto muito, não apenas pela imensa qualidade que tem mas também pela atitude, não tem aproveitado as oportunidades em que jogou e tem, através do seu empresário e de informações veiculadas para a imprensa, dado conta de descontentamento. Nolito deverá rever esta postura e procurar antes de mais render em campo. Precisamos dele e certamente que se se isso acontecer pode dar-nos e ter alegrias em campo com a camisola do Benfica.
A vitória em Braga foi boa mas já passou. Neste momento é altura de preparar um jogo de uma outra competição. Quer o jogo quer a competição são novamente de grande responsabilidade.

domingo, 27 de janeiro de 2013

Sob a batuta de Gaitan

Ontem em Braga aconteceu o que esperávamos: o Benfica ganhou. Treinador e jogadores perceberam a importância crucial deste jogo e jogaram para vencer, com a estratégia e a atitude certa.

Jorge Jesus tem sido "acusado" de não ser capaz de vencer os jogos importantes e nessa medida este jogo - já de si crucial no contexto de um campeonato discutido taco-a-taco - tinha esse factor adicional.

A estratégia pareceu-me desde logo a correcta. De facto um meio campo com apenas Matic e Enzo poderia ser escasso para controlar o jogo contra um adversário que é forte nessa zona do terreno, com Viana, Custódio e outros. Na antevisão, antes de se saber que equipa jogaria, antecipei que Aimar poderia ter um papel importante na partida. Não foi o caso, mas apareceu Gaitan nesse lugar a desempenhar a função que muitas vezes foi de Aimar.

No futebol, ainda mais importante do que as tácticas é a dinâmica e a atitude da equipa e aí estivemos realmente muito bem, sobretudo pela forma como entrámos em campo. O golo logo nos primeiros minutos não me surpreendeu, muito embora seja verdade que o guarda-redes adversário poderia ter feito melhor. Sálvio foi porém veloz como uma flecha e aproveitou excelentemente a óptima jogada contruída pelo nosso ataque. Sálvio foi aliás um dos melhores, juntamente com o maestro Gaitan e o letal Lima. O brasileiro fez (mais) uma grande exibição, desta vez mais como ponta de lança único e móvel no centro do ataque. Muito bem ainda ao não festejar demasiado efusivamente o golo contra uma equipa que representou durante bastante tempo e mesmo ainda no início desta temporada.

Depois do golo inicial do Benfica o Braga conseguiu algumas jogadas de perigo, resultado sobretudo de bolas paradas e passes em profundidade para as costas da defesa do Benfica.

Nesta fase do jogo devo dizer que o árbitro me pareceu ajudar bastante o Braga, marcando tudo contra a nossa equipa e nada a nosso favor, favorecendo o jogo muito duro dos bracarenses, que naturalmente queriam pressionar e manter a bola tanto quanto possível perto da nossa área. Pareceu-me também que duas jogadas de perigo relativo do Braga resultaram de foras de jogo claros. Não posso assegurar porque estranhamente a transmissão televisiva não deu qualquer repetição dos lances. Também houve cantos que me pareceu não existirem e que contribuiram igualmente para a pressão do Braga nesta altura.

Mas o momento decisivo viria precisamente de um lance de bola parada bracarense em que quase todos os seus jogadores estavam no ataque e o Benfica saiu rapidíssimo para o ataque. Com 3 para 3, a bola circulou da direita do nosso ataque para a esquerda onde estava Lima que depois de não conseguir receber o passe e ficar enquadrado com a baliza, controlou a bola e flectiu da esquerda para a direita rematando para mais um golo que poderia talvez ter sido evitado por Beto (a bola passa-lhe por baixo dos braços e apesar de um ligeiro toque na luva entra).

A partir daí percebeu-se que o Benfica muito dificilmente deixaria fugir a vitória. Luisão esteve ao nível do grande líder e capitão que é e Jardel teve apenas uma falha, tendo de resto estado em bom plano. Melgarejo esteve sensacional, sobretudo na 2ª parte, de que falaremos já de seguida, e Maxi fechou sempre muito bem o seu flanco. Pensou-se ainda que o Benfica poderia conseguir um terceiro golo em contra-ataque, mas isso seria também demasiado pesado para o Braga.

Na segunda parte, as ordens de Jesus terão sido sobretudo no sentido de controlar o jogo, dando a iniciativa ao adversário, sem nunca se desposicionar em demasia. Aos 67 minutos, a fim de limitar ainda mais os espaços no nosso meio campo, Jorge Jesus tirou Ola John (que não esteve particularmente exuberante) e fez entrar André Almeida. Entretanto Alan ia-se atirando sucessivamente para o chão, tentando "tirar" faltas a Melgarejo, que esteve simplesmente impecável. Bem o árbitro nesta fase a não ir na cantiga do brasileiro. Do lado do Braga a entrada de um jovem João Pedro mexeu bastante com o jogo, dando mais dinâmica e imprevisibilidade à sua equipa. E o golo bracarense viria mesmo a surgir, curiosamente depois de um longo período em que o Benfica conseguiu ininterruptamente manter a posse de bola, por intermédio do referido jogador.
O Benfica soube manter a cabeça fria, apesar de algumas perdas de bola algo desnecessárias. A expulsão do central do Braga acabou com o jogo.
Em relação a este lance, há uma sucessão de 3 (ou 4) decisões arbitrais que foram favoráveis ao Benfica. Em primeiro lugar, há o desarme de Luisão. Parece-me correcto e sem falta mas já tenho visto muitas decisões em sentido contrário (sobretudo em Portugal). Depois há a questão de Lima estar ou não em jogo. Aparentemente estaria em jogo mas pela minha parte tenho que admitir que não vi nenhuma repetição absolutamente esclarecedora. Finalmente há a questão da falta e, existindo falta, a cor do cartão. Mais uma vez, em sinceridade tenho que dizer que não vi ainda uma imagem que mostre claramente existir falta. Existindo penso que não há dúvida de que o cartão a mostrar é o vermelho. De qualquer modo tivemos aqui (coisa rara) uma série de decisões, numa mesma jogada, que nos foram favoráveis e que espero que tenham sido todas correctas.

Ainda sobre a arbitragem há também um lance mal anulado a João Pedro que as imagens não esclarecem inteiramente. Poderia estar em jogo mas de qualquer modo é um lance relativamente banal, sem especial perigosidade, pelo menos naquele momento, pois Melga estava perto do bracarense.

Até ao fim (e já faltavam poucos minutos quando o central bracarense foi expulso), o Benfica controlou a partida e deixou passar o tempo até poder festejar. Foi a primeira vitória em 4 anos! Desde Quique que não venciamos. Nessa altura Di Maria foi estrela. Desta vez Gaitan foi maestro.

sábado, 26 de janeiro de 2013

Uma "meia final"

Não é muito provável, mas em teoria é possível o Benfica e o Porto chegarem à penúltima jornada em igualdade pontual. Em tais circunstâncias, o jogo seria uma verdadeira final: a vitória de uma das equipas imediatamente significaria a conquista do campeonato.
É que essa equipa não apenas ficaria com uma vantagem de 3 pontos como com vantagem no confronto directo, com apenas 3 pontos por disputar. Seria portanto imediatamente campeã.
Ora seguindo esta mesma lógica e tendo em conta o desequilíbrio entre os dois primeiros e os restantes clubes (no caso do Benfica, um desequilíbrio real, resultante da qualidade do nosso futebol, no outro caso um desequilíbrio facilitado e promovido pelas arbitragens), cada candidato ao título terá uma deslocação particularmente difícil, a que chamaremos, nesta analogia, de meia-final.
No caso do Benfica, essa deslocação acontece dentro de 4 horas.
Em circunstâncias "normais", o Benfica estaria numa posição francamente favorável para ganhar, pois joga melhor, tem melhores jogadores e melhor equipa, está num momento muito melhor que o Braga. Este está fragilizado pelas eliminações das competições europeias e da Taça de Portugal, bem como pela ausência de vários jogadores (num caso em resultado de uma expulsão injusta, que ainda assim não justificava de modo nenhum as aleivosias proferidas pelo seu presidente).
De qualquer modo, isto é futebol e nunca há vencedores antecipados, muito menos em jogos equilibrados.
Para além disso, há factores "anormais": quando o Benfica joga em Braga passam-se sempre coisas estranhas", já disse Artur e agora mais recentemente Bruno César. São as luzes que se apagam, são as "cuspidelas" de Di Maria a justificarem batalhas campais em que os nossos jogadores e treinadores são agredidos e ainda por cima expulsos, são as "agressões" de Javi Garcia a reduzirem-nos a 10, são as agressões reais de Djamal e Alan a merecerem apenas cartões amarelos, são enfim, os "penalties" de Emerson, os penalties existentes não marcados a nosso favor e os golos anulados por razões misteriosas.
Seria já isso que tinha em mente o tal presidente quando veio reproduzir o discurso mentiroso, o discurso ignóbil daqueles que o roubam sem ele se importar.
Face a tudo isto, o Benfica terá mais uma vez que estar ao seu mais alto nível para trazer os 3 pontos de que precisamos. Será uma meia final. Com o apoio dos nossos adeptos do Norte do País e com a determinação dos nossos jogadores e a capacidade dos nossos treinadores, estando no nosso melhor, estamos em condições de o alcançar.
Precisamos dos nossos em grande plano, para, nomeadamente de Gaitan, Cardozo, Lima e quem sabe Aimar, poderem resolver na frente.
Daqui até à penúltima jornada, só temos um caminho: ganhar. Vamos a isso.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Quando a indecência é virtude

Proença vence todos os prémios e obtem todos os reconhecimentos da arbitragem.
Às vezes pergunto-me, incrédulo: Isto é mesmo verdade ou estão a gozar connosco?
Estarei a sonhar?
É que, clubismos à parte, há que admitir que as decisões sobre os lances são sempre discutíveis, não são de forma nenhuma operações matemáticas cuja verificação seja possível. Até mesmo a verificação do fora de jogo, a única situação que é realmente objectiva, depende do momento em que se pára a imagem, da correcção da linha paralela, do local onde esta é colocado (e uma deslocação de um ou outro centímetro na televisão para um lado ou outro equivale a cerca de meio metro no campo). Basta ver todos os programas de discussão futebolística para perceber que isto não é uma ciência exacta.
Sobre os cartões então nem vale a pena falar.

Ora o que é indiscutível é que PROENÇA decide SEMPRE a favor do Porto (a única excepção de que me lembro em anos de futebol é a bola na mão de Cardozo no ano passado no jogo da Luz, em que foi óbvio que o jogador nem sequer percebeu onde a bola estava, mas que evidentemente os portistas se usam como bóia de salvação para negar algo que é evidente). Em 20 lances, Proença decide em 19 a favor do Porto.
Já no tocante ao Benfica, Proença decide invariavelmente (nos lances de dúvida, claro) CONTRA o Benfica - trate-se de penalties ou decisões disciplinares.

Ora sendo isto absolutamente evidente, como é possível que se continue a fazer elogios, encómios, odes a este árbitro em toda a imprensa?

Será pelo gel no cabelo? Será pelo ar sempre muito arranjadinho e seguro de si mesmo?

As arbitragens de Proença, nos jogos do Benfica e do Porto (e também nos do Sporting, diga-se, como bem atesta a arbitragem que eliminou o Nacional da Madeira e colocou o Sporting na final da Taça do ano passado, com um penalty de rir, entre outras decisões disparatadas ou talvez não) são pura e simplesmente DEPLORÁVEIS.

Dizer que Pedro PROENÇA é o melhor árbitro é simplesmente UMA AFRONTA A TODOS OS que prezam a verdade DESPORTIVA!

Porque Proença objectivamente adultera constantemente esta verdade com as suas decisões, influindo no desfecho dos jogos.

Há quem garanta que Proença é intrinsecamente um homem sério. Mas bom, a seriedade afere-se pelas acções e não por um qualquer juízo abstracto. Proença é sério e, por ser benfiquista, prejudica o "seu" clube para "provar" essa seriedade? Esse argumento é demasiado ridículo para ser levado a sério. Ao fim destes anos Proença já deveria ter percebido (se fosse esse o caso) que isso estava a acontecer e corrigir tal comportamento. Não o fazendo, é simples: não tem condições para apitar.


Aquilo que acontece é de facto indecente. Proença não tem pejo em sistematicamente, à frente de milhões de espectadores favorecer constantemente o Porto. E este clube - DESDE O PRESIDENTE AOS JOGADORES, PASSANDO PELO TREINADOR - NÃO se coibe de perante os mesmos milhões APELAR A QUE ELE ARBITRE OS SEUS JOGOS MAIS IMPORTANTES!!!

ISTO SÓ EM PORTUGAL!!!

EM NENHUM PAÍS DO MUNDO VI EU ALGUMA VEZ SEREM PEDIDOS ÁRBITROS EM PÚBLICO!!! JÁ SABÍAMOS QUE O FAZIAM ÀS ESCONDIDAS, GRAÇAS às escutas, agora passaram a fazê-lo às claras, tal a desvergonha e sentido de completa impunidade.

E o que dizer de uma imprensa que não apenas não denuncia esta autêntica vergonha como ainda a branqueia sempre que consegue, constantemente exaltando os "feitos" internacionais de Proença (sabe Deus como, porque para mim as "glórias" com que o têm coberto são de todo inexplicáveis, a não ser que se valorize a imagem exterior e o tal aspecto) como se tais feitos provassem que afinal as queixas do Benfica são desprovidas de fundamento? Basta realmente dizer isto: tal imprensa é sabuja, é bajuladora, não tem capacidade crítica, não tem capacidade de análise e, pior ainda, não é séria.

Estamos mal, estamos muito mal.

Quanto ao nosso Benfica tem que continuar a dizer a verdade, a denunciar esta farsa - porque é de uma verdadeira farsa que se trata, onde todos fingem não ver o que está à frente dos olhos - e tem que explicar claramente aos seus atletas que esta farsa existe, simultaneamente dizendo-lhes que continuem fazendo como até aqui: jogando bem, com confiança, com convicção, com raça, não se deixando afectar pelas arbitragens, antes delas retirando motivação extra e sabendo acima de tudo uma coisa - AS NOSSAS VITÓRIAS SÃO REAIS. Ao contrário de um outro, elas não se cozinham com xistras ou proenças, nem têm sabor a café com leite ou a fruta.

ADENDA: comparem as reacções (?) dos responsáveis do Vitória em relação à arbitragem deste Setúbal-Porto (em que o primeiro golo surge de um penalty duvidoso e o 2º e 3º apenas nos últimos minutos depois de duas expulsões patéticas e injustificadas dos seus jogadores) com o que esses mesmos responsáveis disseram (responsabilizando quase exclusivamente o árbitro pela sua derrota) depois de perder com o Benfica por... 0-5. Façam essa comparação e depois digam-me se sou eu que ando a ver coisas onde elas não existem.
2ª ADENDA: o Presidente do Vitória acabou por realmente reagir, mas apenas depos de Proença chamar "energúmenos" (!) aos adeptos do clube que o contestaram após a partida. Ainda assim foi bastante timorato, dizendo apenas que se fosse ao contrário não havia penalty nem expulsão e não fazendo a relação directa entre esses factos e o desfecho da partida. Sublinhou também, em relação a Pinto da Costa, que «Assistimos ao jogo e só comentámos no fim. Ficam as boas relações que temos com o FC Porto, como temos com Sporting e Benfica. Alias, o Vitória é dos poucos clubes que se pode gabar de ter boas relações com todos os clubes portugueses». Com uns melhores do que com outros, acrescento eu.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Porto pede ajuda aos árbitros

Será que algo já não é o que era no reino do dragon? É que antigamente manobras como as das últimas semanas eram feitas discretamente, nos bastidores, manipulando certos cordelinhos. Nós sabemos que ainda há muita gente a operar nesses meandros a mando do Porto (os tais Antoninos e Craveiros) mas pelos vistos isso não está a chegar.
Após o jogo do Benfica eu disse que não iria comentar as declarações do treinador do clube do Porto. A linguagem foi de tal calibre e a provocação era de tal forma evidente que eu optei por não qualificar e não comentar sob pena de me vir a arrepender do que pudesse escrever.
Mas, muito mais importante do que isso, foi o facto do treinador e dos jogadores do Benfica também não se terem deixado afectar por aquelas palavras e permanecerem concentrados unica e exclusivamente nos seus jogos e nos objectivos que, com o nosso apoio, perseguem.
Ora, percebendo que a sua estratégia de procurar distorcer o que aconteceu e manipular as pessoas não está a resultar (o público já se começa a cansar de tanta mentira portista), o clube do Porto agora optou por uma outra, menos subtil, mais directa: apelar aos árbitros para prejudicarem o Benfica, para expulsarem os jogadores do Benfica mesmo sem nenhuma razão, apenas porque são bons e porque se percebe que 11 contra 11 não é fácil bater este Benfica.

Mais uma vez digo, ignoremos mas mantenhamo-nos em alerta contra qualquer manobra arbitral. Não entramos em jogo sujo mas não podemos ser os patinhos. Já chega, já cansa de tanto sistema, de tanto colo. Eles não têm mesmo vergonha nenhuma!

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Missão cumprida com distinção

Moreirense-0 Benfica-2

Sálvio 48'. Lima 71'


Boa exibição, segura, competente do Benfica, com um único deslize, logo nos primeiros segundos, que nos deu um calafrio.
De resto a equipa jogou como pode, na 1ª parte, face à exiguidade do espaço (perante um adversário muito recuado e num campo muito pequeno) e como sabe, na 2ª, com mais espaço e com o cansaço acumulado do adversário.
Lima confirmou o excelente momento que atravessa - como é bom ter 3 avançados de grande qualidade!
Agora temos finalmente alguns dias para recuperar (não há Taça nem Taça da Liga, nem ainda Liga Europa durante esta semana) e depois disso virá mais um jogo importante, com o Braga.
Boas finalizações dos nossos avançados e grande segurança da defesa, Artur incluído.
Excelente, como nos vem habituando, Matic.

O que conta são os resultados

Estamos em Janeiro e o mercado mexe. Não tanto como noutros tempos, porque a Europa do futebol sofre com a crise da respetiva economia. São agora outros os mercados a darem que falar, nomeadamente o das arábias, para onde Aimar e/ou Bruno César poderão estar de saída.
Se assim for, naturalmente que se espera que possa haver pelo menos uma entrada, uma vez que as soluções de meio campo / ligação com o ataque ficariam diminuídas.

Seja como for, importa que ninguém se distraia, ninguém abrande, ninguém facilite. Estas questões serão tratadas e certamente que os nossos dirigentes não estão distraídos e não deixam de compreender as necessidades e o grau de exigência que se coloca a um plantel que está em 4 frentes, com excelentes perspectivas de vitória em pelo menos 3 delas.

Concentremo-nos portanto em Moreira de Cónegos, onde enfrentaremos um adversário batalhador que procura escapar à despromoção e muito provavelmente um árbitro que estará atento a qualquer oportunidade de nos prejudicar.

Já sabemos que os nossos jogadores não podem fazer entradas como a de Mangala no passado sábado, ou certamente será assinalado penalty contra o Benfica. Também sabemos que entradas piores do que a de Aimar o ano passado em Olhão serão merecedoras, na melhor das hipóteses, de amarelos para os nossos adversários. Por outro lado, qualquer desatenção dos nossos jogadores será certamente "premiada" com um cartão vermelho.

Concentração, rigor, competência e objectividade é que o se pede à nossa equipa daqui a menos de duas horas. São mais 3 pontos que importa assegurar na caminhada para o título.

Os cães já começaram a ladrar, respondendo à voz do dono. Cabe-nos avançar a nossa caravana.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Cuidado...

Este não é um post sobre Cardozo.

A alerta é sério.

Aparentemente o clube Porto entrou em parafuso e em estado de quase histeria.
Foram os ataques antes do jogo, durante o jogo (quem viu as imagens de Vitor Pereira aquando da entrada de Maxi percebeu bem o que lhe saiu da boca) e sobretudo depois do jogo. Houve um toque a reunir e a chamar as "tropas". Onde estava Proença?, reclamaram presidente, técnicos e até jogadores. "O grande Benfica é isto", disse o seu treinador, acusando-nos de praticar um pontapé para a frente.

O mais estranho é que o clube do Porto nem perdeu o jogo. Mais, acabou o jogo a colocar defesas nos tempos de desconto e salvou-se a um minuto do fim dos descontos de um penalty que me parece muito evidente sobre Garay e que foi "transformado" em livre contra o Benfica.

Mas o medo está lá e os pedidos de colo não se fizeram esperar, assumindo grandes brados na imprensa. E logo vieram Proença e Vitor Pereira (o dos árbitros) multiplicar-se em explicações.

E os resultados não demoraram a aparecer. Primeiro foi Jorge Sousa em Coimbra - que não teve oportunidade de brilhar, porque os artistas daquela noite foram quem deve ser - os jogadores - que não deixaram margem de intervenção ao árbitro. Eu aliás nem acho Sousa o pior - tem as suas noites de anti-benfiquismo (como no Algarve na noite em Bruno Alves distribuiu pancada por tudo e todos ou em Braga, onde se passou coisa parecida) mas já teve arbitragens em que decidiu a nosso favor (lembro-me de um jogo em Leiria em que teve a coragem de assinalar um penalty - que existiu - sobre Aimar e que nos deu a vitória bem como a expulsão - justa - de Amoreirinha logo no início do jogo em Setúbal, que abriu caminho para uma grande vitória). Ainda assim, não sendo dos piores, é certo que não morre de amores por nós e que se sente muito pressionado para nos prejudicar.

Mas como o Benfica superou sem mácula esta eliminatória, já foi nomeado, agora sim, um dos maiores artistas da nossa praça: João Capela. Este é o tal de um célebre jogo em Olhão. O tal que expulsou Aimar nessa partida e expulsou Cardozo por bater na relva no importantíssimo jogo contra o Sporting do ano passado na Luz.


Será mais uma prova de fogo para os nossos atletas, que não apenas têm que defrontar 11 da equipa adversária como também os que deveriam estar em campo apenas para arbitrar mas que afinal estão a puxar para um dos lados.

Não tenho dúvida de que Capela terá percebido bem o que lhe é pedido, ao ser nomeado para este jogo. De uma "boa" arbitragem, isto é, uma arbitragem que prejudique o Benfica, dependerá uma boa nota e futuros prémios para este árbitro. Eles bem sabem como o sistema funciona.

Não me espantaria que os responsáveis do Moreirense também estivessem alerta para este facto e que os seus jogadores entrassem em campo com uma confiança redobrada por saberem que tinham as costas quentes.

O que depende porém de nós é como entrarão os nossos jogadores. Deixar-se-ão afectar por esta nomeação? Por atitudes provocatórias do árbitro?

A diferença desta época para as anteriores tem que passar muito por aí. A equipa tem que ter a capacidade de transformar ambientes e arbitragens adversas em factores motivacionais extras.

Já começámos a demonstrar essa atitude e estou seguro de que o continuaremos a fazer. Acho que, por uma vez, até deveríamos estar agradecidos ao sistema: é que com a superação destes obstáculos e armadilhas que constantemente nos vão colocando no caminho, cada vez ficamos mais fortes, mais unidos, mais confiantes. Cada vez se tornará mais patente como será muito difícil pararem-nos. Cada vez o desespero do sistema aumentará - e quanto mais isto acontecer mais perto ele ficará de cometer um erro fatal que torne de uma vez por todas visível a todo o País a sua face grotesca.

Continuemos pois a apoiar a nossa equipa e ela continuará certamente a dar-nos muitas alegrias. Não é contra tudo e contra todos, porque nós benfiquistas somos muitos, mas é seguramente contra adversários e contra o sistema.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

À Benfica - atitude e classe em Coimbra

Académica-0 Benfica 4

           Ola John 5', Lima 8' e 27' e Sálvio 71'.


O Benfica teve hoje uma resposta extraordinária em Coimbra depois de um jogo de grande desgaste no Domingo e de quase uma semana de contínuos insultos e provocações.
Foi exactamente a equipa que se pedia: afirmativa, decidida, concentrada no que tinha a fazer e que não perdeu tempo a entrar no jogo.
O Benfica tornou fácil o que era difícil, não deixando espaço para complicações, pondo-se cedo a salvo dos imponderáveis do futebol.
Grande exibição, belíssimos golos e um jogo colectivo ao nível do melhor. Há que aplaudir o que o Benfica fez esta noite, perante um adversário que nos tem dado problemas nas últimas épocas e num estádio onde outros já caíram com estrondo para esta mesma competição.
Lima esteve em grande, assim como Enzo, Sálvio e Ola John. Mas todos os jogadores estiveram num bom plano, demonstrando uma óptima atitude, vontade e raça para continuar o caminho para o Jamor.
A seguir vem o Paços, adversário que teremos também que respeitar e encarar com muita seriedade para ficarmos um passo mais próximos de vencer a Taça, segundo objectivo da época.
Em breve volta também o campeonato, com a terceira ida da época a Moreira de Cónegos. No entretanto saboreemos porém esta gostosa vitória, que tanto merecemos.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Armstrong e doping: entrevista é transmitida amanhã

Uma vez que o assunto foi aqui abordado en passant há uns dias, gostava de clarificar a situação de Lance Armstrong.

De acordo com múltiplas fontes na imprensa norte-americana, Armstrong, depois de anos a negá-lo, admitiu a Oprah Winfrey (na tal entrevista que só amanhã será transmitida) ter usado múltiplas drogas para melhorar a sua performance e que normalmente se classificam como doping.

Armstrong terá usado várias formas ilegais de aumentar o seu rendimento desportivo, desde transfusões de sangue, a dosagens de testosterona, cortizona e sangue de vitela...

Afinal, Armstrong era mesmo batoteiro. Cai mais um mito do desporto.

Pareceu-me interessante uma passagem da reportagem da ABC (o link está abaixo):

"those who know Armstrong best say pictures of his face during competition tell you everything - ferocious and focused" (os que conhecem melhor Armstrong dizem que a sua cara durante a competição diz tudo: feroz e focado).

Imprensa assume-se

Longe parecem ir os tempos em que a independência era vista como ideal de toda a imprensa, defendido por todos os cânones, e a marca da sua credibilidade. Longe vão os tempos em que essa independência, o rigor e a isenção da imprensa era apresentados como uma das marcas distintivas da democracia.
Cada vez mais, a imprensa alinha-se quase sem disfarçar com uma cor política ou clubística.
Talvez essa independência e isenção nunca tenham passado de um mito. Mas era ainda assim um mito em que se acreditava. Se algo vinha na imprensa, atribuia-se-lhe credibilidade.
Mas isso está a acabar.
São cada vez menos os exemplos de isenção, de pensamento equilibrado sobre um assunto, de uma escrita que procure a objectividade e se alicerce em factos.
Chegou-se ao caricato de um burlão cadastrado ser apresentado em jornais e televisões como um "especialista", um "perito insuspeito" com a chancela das Nações Unidas, que apresentava com suposta autoridade soluções milagrosas para o País.
Os gabinetes de imprensa e as tenebrosas agências de comunicação sopram hoje "notícias" e factos para os jornais, que muitas vezes, quase nem se dão ao trabalho de as verificar, ao passo que grupos económicos dominam uma série de orgãos de informação (expressão que em breve tem que começar a levar aspas, tal a tendenciosidade que demonstram), não se coibindo de fazer deles veículos para avançar as suas agendas.
Em Portugal, por razões que algum dia serão cabalmente explicadas, o grupo de Joaquim Oliveira adquiriu uma posição de influência na nossa sociedade que chega às esferas mais altas do poder.
Não é porém o único. A lógica de grupo da Imprensa também começa a imperar sobre a lógica - e a ética - de informação, à semelhança do que se passa noutros aglomerados de comunicação.
Sobre a forma como as coisas são feitas e o carácter das pessoas ficámos recentemente bastante esclarecidos com a lavagem de roupa suja entre o ex-director de comunicação da RTP, Nuno Santos, e uma série de jornalistas e quadros daquela televisão pública.

No futebol, onde o grau de discernimento das pessoas é ainda por cima toldado pelas paixões clubísticas, este fenómeno de parcialidade e de assumir cores, é ainda mais evidente e ainda mais descontrolado.

Muitos se recordarão do que o "jornalista" Manuel Tavares fazia na sua coluna n' "O Jogo" e que as escutas puseram a nú. Simplesmente deplorável.

Mas há muitos outros exemplos de gente que se servia e serve do espaço que lhes dado e da capacidade de chegar ao público para enganar, manipular, distorcer, induzir, influenciar ilegitimamente ou intoxicar os leitores, ao invés de os informar, como o código deontológico do jornalista diz que deve fazer.

Na passada segunda-feira e ontem, os três diários desportivos assumiram as suas cores: "A Bola" assumiu a posição benfiquista e criticou a postura portista de ataque ao árbitro do jogo, "O Jogo" assumiu a posição do Porto e procurou sustentar as respetivas teses, o "Record"... fez da vitória do Sporting em Olhão capa a toda a largura, dedicando ao clássico uma tira no cimo da primeira página.

Note-se bem que eu não estou com isto a dizer que "A Bola" é o orgão oficial do Benfica, como os portistas e sportinguistas gostam de dizer. Se fosse, não teria como colunistas Sousa Tavares, Rui Moreira, e Paulo Teixeira Pinto, entre outros. Não teria, por exemplo, Cruz dos Santos a dar "pareceres" sobre arbitragem constantemente desfavoráveis ao Benfica, até quando as evidências vão em sentido contrário e entram pelos olhos dentro. "A Bola" tenta ser equilibrada (e é, entre os 3 desportivos, a referência e o mais credível), embora sendo visível que há uma tendência mais benfiquista.

O "Record" é um jornal ligado ao Sporting. Tal como "A Bola" em relação ao Benfica, quando o Sporting perde (e tem sido muito), acaba por ser mais crítico para com o "seu" clube do que por vezes é em relação aos rivais.

Coisa diferente é o que se passa com "O Jogo". Se é verdade que existem lá jornalistas sérios e até alguns benfiquistas, a grande maioria é do Porto e não o esconde. E o jornal acaba por ser um eco das posições da direção do Porto. Aliás, existe uma diferença entre o conceito de isenção no Porto e em Lisboa, reflexo de uma mentalidade bairrista versus uma mais aberta.

Nessa medida, as coisas não ficam "empatadas". Ou seja, é muito mais pro-Porto "O Jogo" do que é pro-Benfica "A Bola".

Até aqui tudo relativamente normal. O problema (em termos de intoxicação da opinião pública) surge quando analisamos outra imprensa de referência, nomeadamente o Diário de Notícias, a TSF ou a RTP e a Antena 1 (com a agravante destas duas últimas serem estações públicas, que vivem do dinheiro dos contribuintes). Isto para já não falar, claro está da SportTV.

Porque nessa imprensa de referência verificamos que o clube do Porto continua a ter uma predominância muito grande. Só assim se explica que alguém como Manuel Queiroz, conhecido portista, com ligações fortes à direção do clube e absolutamente incapaz de ser imparcial nas suas análises, continue sistematicamente a comentar tudo que é jogo do Porto e até muitos do Benfica.

Este homem está na TSF, na Antena 1, no DN, na TVI, na RTP Norte. Ele está em todo o lado apesar de qualquer adepto de futebol conhecer bem a sua preferência clubística tanto mais que ela é absolutamente indisfarçável.

Ontem no "Diário de Notícias", que é o congénere de Lisboa ao "Jornal de Notícias", Manuel Queiroz fez algo que eu estava habituado apenas a ver em blogs clubísticos (e mesmo assim só nos mais fanáticos): enunciou todos os lances em que jogadores do Benfica poderiam ter levado cartões amarelos (algumas ridículas e patéticas na alegação de que seriam merecedoras dessa punição disciplinar) e não citou nenhum (e foram tantos!) em que jogadores do Porto podiam ter levado cartões amarelos e até vermelhos!

Que falta de seriedade! Que desonestidade intelectual! Que insulto à inteligência dos leitores!

Agora notem bem, isto não foi no "JN", isto foi no "DN". Mas como nós somos Mouros, temos que comer com isto.

O que sucederia se algum benfiquista fosse escrever dislates em sentido inverso (por exemplo dizendo que o Porto deveria ter acabado o jogo com 8 e ter tido duas penalidades contra) no JN?

Como o título deste post afirma, a imprensa assume cada vez mais as suas cores clubísticas e partidárias. É pena, porque deixamos de ter confiança nela. É pena porque somos empurrados para posições cada vez mais radicais e fecham-se as portas para o diálogo, para o entendimento, para a convivência.

Neste quadro não podemos porém ser os papalvos da história. Estou seguro de que não devemos optar pelos mesmos métodos, pois isso só nos tornaria iguais a eles. Mas temos a obrigação de não nos deixar espezinhar, de defender as nossas cores, de não deixar denunciar sempre, a todo o momento, a falta de honestidade desta gente.

No espectro oposto saúdo a lucidez de Carlos Daniel. Muito embora alguns benfiquistas possam não ter gostado da sua análise ao jogo, eu penso que ela foi equilibrada e que tentou identificar as causas pelas quais se arrasta a incapacidade do Benfica vencer o Porto, sem branquear proençadas e afins e deplorando as declarações do treinador do clube do Porto. Existem ainda assim muitos que se tentam distanciar, que tentam ser objectivos, cuja forma de estar não visa a propaganda ou ofender os adversários.

E há mais uma lição a tirar desta história: enquanto o grupo de Joaquim Oliveira tiver esta posição na sociedade portuguesa e no mundo do futebol em particular o Benfica terá muita dificuldade em vencer de forma consistente e sustentada. Era bom que os nossos dirigentes o percebessem de uma vez por todas. É que os jogos, como outros confrontos do domínio da estratégia, se começam a ganhar no plano das mentes e da psicologia. E esta, neste momento, apesar enfrentarmos gente sem ética desportiva, é-nos desfavorável. A causa? O anti-benfiquismo é todos os dias instilado na opinião pública.

Académica-Benfica: antevisão

O Benfica joga amanhã a passagem às meias-finais da Taça de Portugal contra um adversário muito difícil. Não apenas a Académica é uma equipa que tradicionalmente nos cria dificuldades e uma equipa muito vocacionada para competições como a Taça, como também o seu treinador Pedro Emanuel tem tido muita, mas mesmo muita sorte contra o Benfica.
Em 2010/2011, quando ostentávamos o título de campeão da época anterior, fomos derrotados em casa por 1-2 logo na primeira jornada por esta equipa, num jogo em que tivemos oportunidades para golear. Na época seguinte houve a célebre "miguelada", com um pontapé a Aimar na área adversária a ser "transformado" por artes de arbitragem numa falta do nosso jogador, custando-nos os 2 pontos que tinhamos de vantagem sobre o Porto. Já esta época houve "xistrada" e voltámos a deixar 2 pontos em Coimbra.
Amanhã para a Taça não há pontos em disputa mas um jogo a eliminar, contra a equipa detentora do título. Para além das questões de arbitragem, há que perceber que a Académica é uma equipa perigosa e matreira. Uma equipa que se fecha toda no seu meio-campo e que aproveita bem as poucas saídas para o ataque que consegue. Não é por acaso que ganhou a Taça no ano passado nem que este ano foi uma das únicas 3 equipas a "roubarem-nos" pontos para o Campeonato.
O Benfica tem que ter isto em mente e ser capaz de duas coisas: não ser ansioso no ataque, não se precipitar a tentar finalizar as suas oportunidades e não desguarnecer demasiado a defensiva. O Benfica tem que ser mais cerebral e mais" neste jogo. E não cometer erros!

É difícil adivinhar o que está na cabeça de Jesus em relação a este jogo. Provavelmente dentro de duas horas (quando JJ fizer a antevisão) saberemos um pouco mais. Mas arrisco-me a antecipar que não haverá muitas mexidas. Já não estamos a disputar a Taça da Liga em casa em posição vantajosa, nem temos um clássico no Domingo (aliás só jogamos para o Campeonato na segunda-feira).

É natural que Paulo Lopes volte à baliza e que André Almeida recupere a titularidade (para o lugar de Maxi ou de Enzo), o mesmo se passando com Ola John. Matic será seguramente titular, tal como Cardozo e muito me surpreenderia se Luisinho substitusse Melgarejo nesta partida. A questão Lima ou Rodrigo (estando este disponível) é mais duvidosa. Diz-se também que Luisão pode voltar à titularidade mas aí não arrisco nenhum prognóstico, dado que Jardel está em grande forma.

Sejam quem forem os 11 que entrarem em campo, eles envergarão a nossa camisola e serão seguramente mais jogadores do que os 11 adversários. Mais rodados, com mais qualidade. Resta agora que sejam a melhor equipa e que se saibam por a salvo de quaisquer actuações habilidosas por parte da arbitragem. Aliás, é importante que mesmo que esta seja tendenciosa, a nossa equipa não se deixe afectar psicologicamente. A atitude deve ser a contrária - de "raiva" e esforço redobrado se isso acontecer.

Este é um momento em que muitos que nos querem mal, sentem que estamos vulneráveis, que se instalou em nós a dúvida depois de não vencermos em casa o único rival para a conquista do título. Cabe a Jesus e à equipa darem a resposta em campo.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Adeptos do Porto assumem-se


Ao rever as fotos da belíssima coreografia oferecida pelos adeptos do Benfica (ver a este propósito a nossa página "Estádio da Luz") no jogo do passado Domingo, verifiquei que uma delas capturara também parte da falange portista que ocupava a "caixa de segurança" do terceiro anel.

O título deste post diz quase tudo e uma imagem fala por mil palavras. Menciono apenas que por norma os adeptos gostam de se identificar (NN Almada, DV Norte, por exemplo) mas que neste caso um grupo de adeptos do Porto quis ser ainda mais preciso e ir directo ao assunto.

Quem quiser perceber do que falo é clicar na foto para ampliar (só para adultos e não recomendável a Senhoras).




Adeptos do Porto assumem-se durante bela coreografia no Estádio do Glorioso.


Jesus e Mourinho - vida de treinador

Quando criticamos Jorge Jesus - e todos nós em diferentes momentos já o fizemos, com mais ou menos legitimidade mas certamente convictos das nossas opiniões - há duas coisas que devemos ter em mente:

1) nos últimos 20 anos (entre as épocas 1992-1993 e 2011-2012), o Benfica venceu três Campeonatos (1994, 2005 e 2010), três Taças de Portugal (1993, 1996 e 2004), quatro Taças da Liga (2009, 2010, 2011 e 2012) e uma Supertaça (2005). São 6 títulos "maiores" e 5 títulos "menores" num total de 11. Em termos de "maiores", isto dá um a cada 3,333 anos. Em termos de menores, dá um em cada 4. Em três épocas à frente do Benfica, Jorge Jesus conquistou 1 título "maior" e 3 "menores".

2) Qual seria a alternativa a Jesus? Carlos Azenha? Leonardo Jardim? Rui Vitória? Ou alguém acha que o Benfica vai contratar Lippi, Ancelotti ou Guardiola? Ou até, quem sabe, o próprio Mourinho? Mas há ainda outro aspecto a considerar: é que mesmo estes que não temos possibilidade de contratar, todos os treinadores sem qualquer excepção, têm lacunas e limitações.
Atentemos por exemplo ao caso de Mourinho. Com um currúculo imaculado em termos de conquistas, campeão em Portugal, Inglaterra e Itália, vencedor da Taça UEFA e duas vezes da Liga dos Campeões, Mourinho está a ter vida muito difícil em Espanha. É contestado pela imprensa, por vários adeptos e até alguns jogadores. Mas a questão não é tanto sobre se ele é ou não amado. A questão prende-se sobre a avaliação da sua competência. E mesmo aí, onde o currículo e a reputação o deviam colocar a salvo de qualquer suspeita, a verdade é que há críticas às suas opções tácticas. Acusa-se o Real de não ter dinâmica, dos sectores estarem desligados. A equipa está arredada da luta pelo título espanhol e uma possível eliminação prematura da Liga dos Campeões aos pés do Manchester não deixaria de tornar a posição de Mourinho muito difícil. Não há portanto génios imbatíveis. Eu recordo mesmo que Mourinho viu o seu Real ser derrotado precisamente por 5-0 em Nou Camp. E depois de ter voltado a ser campeão e parecer ir readquirir para o Real a primazia do futebol espanhol, deu dois passos atrás e está na situação atrás descrita. Existem similaridades entre a situação em Espanha e em Portugal. Também lá existe um clube do Norte que reclama representar uma "nação" e que se queixa do "centralismo" da capital, apesar de ser super protegido pelos árbitros e pela imprensa. Aí não há diferenças. Mourinho ensaiou a estratégia de denúncia e combate a esta situação mas não é muito acompanhado pelas suas "hostes". E, convenhamos, embora o Barcelona seja protegido, o Real não é assim tão prejudicado, ao contrário do que acontece com o Benfica em Portugal.
Mourinho, como Jesus, como qualquer treinador, têm qualidades e têm defeitos. Mourinho, como Jesus, como qualquer treinador, trabalham com o que têm, com os jogadores que constituem o plantel e com as outras contingências que as circunstâncias ditam. Mourinho, como Jesus, como qualquer treinador, são julgados pelos resultados. Num Benfica como num Real Madrid, cada um à sua escala, o grau de exigência é elevadíssimo e a convivência com o insucesso é muito difícil de gerir. A Mourinho "resta-lhe" ser Campeão Europeu, a Jesus "exige-se" ser Campeão Nacional. Pela minha parte acredito que ambos o podem alcançar mas espero sobretudo que o nosso treinador consiga conquistar os objectivos da época. O que não pode é haver desunião, desânimo, desistências pelo caminho. Essa é a fórmula certa e segura para o insucesso. Para o confirmar basta olhar para o que se passa em Alvalade.
A época será longa e as armadilhas estarão espalhadas pelo caminho. A rota para o sucesso é estreita e só o melhor Benfica se conseguirá manter nela. Veremos o que nos trás já a arbitragem de quinta-feira. Todos os cuidados são poucos. Mais uma vez digo: só o melhor Benfica ganhará o próximo jogo. Ele disputa-se Coimbra e vale a passagem às meias-finais da Taça. É para ganhar.