sábado, 26 de janeiro de 2013

Uma "meia final"

Não é muito provável, mas em teoria é possível o Benfica e o Porto chegarem à penúltima jornada em igualdade pontual. Em tais circunstâncias, o jogo seria uma verdadeira final: a vitória de uma das equipas imediatamente significaria a conquista do campeonato.
É que essa equipa não apenas ficaria com uma vantagem de 3 pontos como com vantagem no confronto directo, com apenas 3 pontos por disputar. Seria portanto imediatamente campeã.
Ora seguindo esta mesma lógica e tendo em conta o desequilíbrio entre os dois primeiros e os restantes clubes (no caso do Benfica, um desequilíbrio real, resultante da qualidade do nosso futebol, no outro caso um desequilíbrio facilitado e promovido pelas arbitragens), cada candidato ao título terá uma deslocação particularmente difícil, a que chamaremos, nesta analogia, de meia-final.
No caso do Benfica, essa deslocação acontece dentro de 4 horas.
Em circunstâncias "normais", o Benfica estaria numa posição francamente favorável para ganhar, pois joga melhor, tem melhores jogadores e melhor equipa, está num momento muito melhor que o Braga. Este está fragilizado pelas eliminações das competições europeias e da Taça de Portugal, bem como pela ausência de vários jogadores (num caso em resultado de uma expulsão injusta, que ainda assim não justificava de modo nenhum as aleivosias proferidas pelo seu presidente).
De qualquer modo, isto é futebol e nunca há vencedores antecipados, muito menos em jogos equilibrados.
Para além disso, há factores "anormais": quando o Benfica joga em Braga passam-se sempre coisas estranhas", já disse Artur e agora mais recentemente Bruno César. São as luzes que se apagam, são as "cuspidelas" de Di Maria a justificarem batalhas campais em que os nossos jogadores e treinadores são agredidos e ainda por cima expulsos, são as "agressões" de Javi Garcia a reduzirem-nos a 10, são as agressões reais de Djamal e Alan a merecerem apenas cartões amarelos, são enfim, os "penalties" de Emerson, os penalties existentes não marcados a nosso favor e os golos anulados por razões misteriosas.
Seria já isso que tinha em mente o tal presidente quando veio reproduzir o discurso mentiroso, o discurso ignóbil daqueles que o roubam sem ele se importar.
Face a tudo isto, o Benfica terá mais uma vez que estar ao seu mais alto nível para trazer os 3 pontos de que precisamos. Será uma meia final. Com o apoio dos nossos adeptos do Norte do País e com a determinação dos nossos jogadores e a capacidade dos nossos treinadores, estando no nosso melhor, estamos em condições de o alcançar.
Precisamos dos nossos em grande plano, para, nomeadamente de Gaitan, Cardozo, Lima e quem sabe Aimar, poderem resolver na frente.
Daqui até à penúltima jornada, só temos um caminho: ganhar. Vamos a isso.

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