domingo, 30 de março de 2014

O que falta para a conquista do Campeonato

Ainda não somos campeões mas, há que o admitir, estamos bem mais perto, depois desta vitória em Braga.

Não fizemos uma exibição de encher o olho, é verdade, mas não era isso que se pedia: pedia-se uma vitória e foi isso que a equipa trouxe de Braga. Ficam a faltar 8 pontos: 3 vitórias ou 2 vitórias e 2 empates. Convenhamos que com 5 jogos para o conseguir, começa a cheirar a título!!!

O nosso único adversário neste momento, o Sporting, tem tentado colocar pressão por todas as formas possíveis, dentro e fora do campo. Com alguma sorte à mistura, tem vencido todos os seus jogos, a maior parte das vezes jogando antes do nosso clube o que lhe tem permitido aproximações à condição à nossa posição. Se assim não fosse, nesta altura seríamos praticamente campeões.
 
Esta jornada tem aliás outra razão de regozijo para o Benfica: o Porto perdeu e está neste momento a 15 pontos do Benfica! Finalmente sentimos que se está a fazer justiça àquilo que as equipas produzem em campo.

Seja como fôr, nada mais nos pode ocupar o pensamento senão vencer o próximo jogo, neste caso a recepção ao Rio Ave. Se entretanto o Sporting perder pontos, então o título pode-se tornar numa realidade muito rapidamente.

Aqui fica o calendário de jogos até ao fim da época. Recordo que precisamos de vencer 3 ou vencer 2 e empatar 2:

Benfica-Rio Ave                          
Arouca-Benfica                          
Benfica-Olhanense                    
Benfica-Setúbal                    
Porto-Benfica 

sexta-feira, 28 de março de 2014

União e determinação para vencer em Braga

Convém não confundir as coisas.

Críticas, mesmo que contundentes, a algumas opções não significam que de um momento para o outro deixemos de acreditar nos profissionais do SLB que estão a conseguir levar a época futebolística a bom destino e que têm tudo para alcançar o sucesso.


Não vamos mais uma vez sossobrar nas derradeiras jornadas do campeonato.


Importa pois apontar todas as baterias para Braga. Saibamos aproveitar a única coisa boa que resulta do jogo da Taça - o facto de vários jogadores nucleares terem sido poupados a um forte desgaste (algo que não aconteceu com o adversário de Domingo) para alcançar uma vitória que nos colocará mais perto dos nossos objectivos.


Esta não é a altura de nos desunirmos, começarmos a criticar tudo e todos e criar um mau ambiente interno. Não, muito pelo contrário. É altura de olhar para a frente com determinação e confiança. Com a mesma união que temos tido até agora, sobretudo no departamento de futebol e equipa benfiquista. O plantel não se pode desunir nem deixar ir abaixo pelo que aconteceu. Ninguém desaprendeu do dia para a noite. 

De facto muitas vezes é na derrota que se vêm os verdadeiros campeões, pois todas as equipas têm boas fases e todas um dia perdem. É a forma como reagem a essa derrota que determina o sucesso final de uma época.

Agora é hora do campeonato - a prova mais importante do ano desportivo. Vencer em Braga é um passo muito importante, com ou sem Proença. É altura de nos unirmos e não permitir que as insídias que os nossos adversários lançarão para nos desestabilizar não atingirão o coração do benfiquismo. 

quinta-feira, 27 de março de 2014

A gestão da Taça e o factor Proença

Eu sou daqueles adeptos a quem custa muito ver o Benfica perder com o Porto. Mas mais ainda do que perder, custa-me ver o Benfica dominado e a espaços desnorteado, perante o gáudio dos adeptos de Contumil. Trata-se de algo que já aconteceu muitas vezes desde que Jesus está no Benfica, a começar no ano em que podíamos ter sido campeões naquele estádio e "conseguimos" perder 3-1 a jogar contra 10, à infame goleada da noite em que houve galinhas em campo e até ao que se aconteceu o ano passado. 

Face a este passado, custa-me entender alguma passividade ou indiferença de muitos adeptos perante o que aconteceu ontem, mas admito que se trata de uma questão de feitio e natureza. Admito mesmo que eles estejam certos e que eu esteja a ser demasiado emotivo. 

Por outro lado, também me custa ver por aí em muitos espaços benfiquistas (mais no Facebook do que nos blogs) a conversa de nós, os coitadinhos, mais uma vez fomos prejudicados pelo árbitro. Tenham dó e deixem de se expôr ao ridículo. Claro que houve algumas entradas excessivas, nomeadamente a de Fernando, mas também a de Maxi foi bastante dura. O futebol é um jogo de homens, que tem algumas entradas mais duras. Não foi de modo nenhum pela arbitragem que perdemos o jogo. É desprestigiante estar com essa conversa. Depois daquele jogo miserável exista decoro para não falar do árbitro. 

O que aconteceu foi o que já ontem antecipei e depois critiquei: uma gestão exagerada num jogo que era de exigência máxima e que foi entendido pelo nosso adversário como tal. Pelos vistos para muitos benfiquistas, o facto do campeonato ser a prioridade implica que se corra o risco tremendo que foi jogar daquela forma (o resultado é o melhor da noite de ontem), quase abrindo caminho para que o Porto conquiste mais um troféu nacional.

Eu vejo a luta Benfica-Porto como uma luta sem quartel pelo domínio do futebol português, na qual não se pode baixar a guarda um segundo e não se dão benesses ao adversário. Se na Taça da Liga eu aceitaria uma abordagem destas, já na Taça de Portugal considero-a completamente errada sob vários pontos de vista. Mas, volto a dizer, posso ser eu que estou errado.

Compreendo por outro lado, que o "factor Proença", ou seja a sua funesta nomeação para Braga, possa ter pesado pelo menos sobre o subconsciente de Jorge Jesus e do Benfica como um todo.  

Com Proença o Benfica não ganha há vários anos. Perder pontos agora seria obviamente muito preocupante, sobretudo tendo em atenção que na última jornada jogamos de novo no Porto (e o jogo de ontem certamente não contribuiu para afastar os "medos" do "papão", o que para mim era mais uma razão para fazer uma exibição autoritária ou, como JJ disse, "mostrarmos o nosso poder no dragão"). Afinal o que mostrámos foi outra coisa. 

Mas adiante. 

O único aspecto que queria ainda questionar é o seguinte: se a ordem era poupar para depois (presume-se) tentar resolver a eliminatória em Lisboa, porque não um esquema mais conservador como o já utilizado esta época nomeadamente na Grécia, ou seja, um 4-3-3 com Rodrigo na frente e André Gomes ou mesmo Enzo juntamente com Fedja e Amorim? 

É isso que eu não entendo. Cardozo, como todos sabemos, não tem as características tácticas do Lima: 
não recua, não defende, não pressiona. Se as bolas não lhe chegam à área (como era óbvio que não chegariam com este 11) ele estar em campo ou não é completamente igual. Jogámos portanto com 10. Disso não pode haver dúvidas. Custa-me que isto que me parece ser óbvio não tenha sido visto por JJ que tão bem tem estado no resto da época. 

Mas enfim, apontemos baterias para Braga. Uma vitória nesse campo, onde nos últimos anos se têm passado "coisas estranhas", deixará a conquista do campeonato mais próxima, ainda que não completamente segura. Vencendo em Braga ficam a faltar 8 pontos em 5 jogos. Aí já só mesmo uma catástrofe nos levaria o título.

Espero vencer em Braga e espero que, quando chegar o momento, possamos dar a volta a este resultado negativo no dragão. Se isso acontecer naturalmente que todos esqueceremos o mau jogo de ontem e os erros (que são humanos, como bem se sabe) nele cometidos. Não será porém nada fácil. 


Previsível e lamentável

Será exagerado falar em erro colossal, mas não o é certamente classificar a abordagem de JJ ao jogo como um erro crasso.
Estou à vontade para o dizer porque antes do jogo escrevi aqui que o Benfica não podia de modo nenhum jogar sem os extremos habituais e ainda com Cardozo. E nem sequer me referi à questão de Enzo, um pêndulo desta equipa.

Entendamo-nos: entre o 80 e o 8 há muita coisa no meio. Uma coisa é jogar uns 16vos de final contra um PAOK ou mesmo uns oitavos contra um Tottenham, de uma competição na qual, realisticamente e tendo em conta que a final é em Turim e a Juventus está em prova, temos uma reduzida probabilidade de saírmos vencedores. Outra coisa bem diferente é jogar umas meias finais da Taça de Portugal contra o maior rival dos últimos 30 anos!

Se nos jogos da Liga Europa se compreende (e deva apoiar a meu ver) a opção de rotatividade, já num jogo deste calibre não pode haver poupanças. O adversário estaria naturalmente na sua máxima força e o jogo seria portanto previsivelmente de dificuldade máxima.

Jogar com Cardozo foi pois uma decisão a roçar o absurdo, sobretudo para quem viu como o paraguaio está neste momento numa forma fraquíssima. De igual modo, compreendia-se que um dos extremos pudesse ir para o banco - mas não os dois.

Todos erramos. O Benfica tem feito uma época muitíssimo boa até aqui e o mérito é muito do treinador. Contra o Porto e contra o Sporting em casa fizemos jogos a roçar a perfeição. Contra o Estoril e a Académica fizemos dos jogos mais dominadores e tranquilos que me lembro nos últimos anos. Contra o Nacional e o Tottenham demos espectáculo.
 
Mas esta noite JJ esteve mal e Luis Castro foi claramente mais inteligente.
 
Como digo, errar é humano, mas nem por isso deixo de lamentar que JJ tenda a errar em jogos contra o Porto, permitindo ao nosso adversário recuperar um alento quase perdido.

Porque, não tenham dúvidas, este jogo terá consequências. Espero que mínimas e emendáveis, mas as consequências existirão.
 
A opção por não colocar em campo Markovic, Enzo e Gaitan (e colocar Cardozo) é tanto mais errada quanto o Braga também jogou hoje. Não havia portanto aqui nenhuma questão do nosso adversário de Domingo se apresentar mais fresco na próxima jornada.
 
Claro que a prioridade é o campeonato mas a passagem a uma final da Taça está exactamente no mesmo nível de prioridade de uma jornada entre 30 da Liga.
 
Aliás, uma coisa não invalida a outra. Por o campeonato ser prioridade não significa que tenhamos que apresentar 5 ou 6 jogadores não habitualmente titulares. Ou será que por termos fortes possibilidades de ser campeões (motivo de evidente alegria) devemos enfrentar a Taça com sobranceria ou desprezo?
 
Demos alento ao Porto e semeámos novamente a dúvida no nosso seio, que vai alimentar o fantasma da última jornada no dragão. Além disso, perdendo o acesso à final, abrimos caminho a mais um título do Porto (que já está à nossa frente nessa contabilidade) para além de mais uma vez perdermos num confronto directo.
 
Dir-se-á que nada está perdido. É de facto assim. Mas quantas vezes nos últimos anos o Benfica venceu o Porto na Luz por mais do que uma bola ? Eu digo-vos: duas vezes, em 1998 (3-0) e este ano. As probabilidades não são pois as melhores.
 
Quanto ao jogo propriamente dito, deu raiva e dó ver o Benfica (não) jogar desta forma. Fomos inexistentes na primeira parte e pouco mostrámos na segunda. O resultado é lisonjeiro, o que diz muito.
 
O meio campo do Benfica desde o primeiro minuto que se viu que não tinha rotação para o do Porto. Com a equipa habitual, os extremos ajudam a defender e um dos avançados baixa quando a equipa não tem a bola. Com Sálvio (a recuperar de uma lesão gravíssima e Cardozo, sem ritmo nem vocação para isso) era evidente que não poderíamos contrariar um meio campo com Defour, Herrera e Fernando.
 
Entrámos como quase-campeões, grande equipa, melhor equipa a praticar futebol, convencidos de que até as reservas chegavam para o Porto (eu sabia que não seria assim, mas quem decide acreditava nessa ilusão). Saímos vergados a uma superioridade notória do adversário. É fatal subestimar o adversário. O discurso da humildade pelos vistos desta vez ficou esquecido.
 
É isto o que tenho a dizer. A partir de amanhã tentarei esquecer este jogo. Naturalmente que não podemos, por um erro de avaliação, deitar pela borda fora um trabalho excelente desenvolvido ao longo de meses.
 
Para já há que vencer em Braga e depois abordar as restantes competições jogo a jogo. A lição porém fica. E a mim custa-me muito a engoli-la.
 

quarta-feira, 26 de março de 2014

Devem jogar os melhores

Para que fique devidamente registado, eu defendo que devem jogar hoje aqueles que Jesus achar que dão mais garantias, sem qualquer tipo de poupança ou gestão. Isto até porque, convém não esquecer, o Braga (adversário de Domingo) também joga hoje, pelo que a sua fatiga será semelhante.

Eu sempre defendi a gestão do esforço dos jogadores e a rotatividade do plantel na Liga Europa (nos termos e pelas razões que já tive oportunidade de explicar) e na Taça da Liga. Mas não na Taça de Portugal (que tem um nível de prioridade para o Benfica muito elevado, logo abaixo do do campeonato) e muito menos num jogo das meias-finais no estádio do Porto.

Confio que Jorge Jesus jogará com os melhores, com aqueles que estiverem em melhores condições e derem as maiores garantias (ou probabilidades) de rendimento. Colocar em campo dois extremos não habituais, ou seja não jogar Gaitan nem Markovic, e tirar Lima ou Rodrigo para colocar em campo Cardozo pareceria-me um erro nesta fase. Espero que não aconteça. Como disse anteriormente, este jogo é muito importante. 

A importância de um treinador



Continua a penosa época do Manchester United.

Depois de uma derrota clara com o Liverpool e de uma vitória com sorte sobre o Olympiakos, o United voltou ao "normal" desta época: uma equipa que joga com mentalidade de pequeno, sem fio de jogo, sem plano de jogo, sem organização sobre o terreno, com vários jogadores fora das suas posições. Em suma, um caos táctico. 

A vitória de ontem do seu grande rival City no seu campo (0-3) foi mais uma jornada duríssima para os adeptos do clube (para além de, mas isso é outro assunto, um mau resultado para o Chelsea de Mourinho). O resultado, que se começou a definir logo aos 43 segundos (!), poderia aliás ter sido muito mais expressivo se o City tivesse forçado as coisas. O mais espantoso (e desolador para os adeptos) é que em nenhum momento o United teve o domínio do jogo. Pelo contrário, mesmo a perder desde praticamente o apito inicial, a equipa da casa continuou a aceitar ser dominada e jogar em contra-ataque! É a mentalidade de um treinador de equipa pequena, totalmente desajustada ao Manchester United.

Para quem muitas vezes minoriza o papel dos treinadores, atribuindo o sucesso ou fracasso quase por inteiro à qualidade dos jogadores que formam os plantéis, está aqui um exemplo perfeito. Este United tem precisamente os mesmos jogadores da época passada, mais Felaini, um bom centro campista belga. No entanto, ao passo que na época passada foi campeão, este ano nem às competições europeias irá. A equipa desaprendeu completamente de jogar à bola.

A proverbial paciência dos ingleses para com os treinadores, no sentido de lhes dar tempo e condições de estabilidade, parece estar a esgotar-se. O problema não me parece ser o tempo, mas sim Moyes não saber o que está a fazer. A ideia de uma reconstrução do plantel parece-me ainda ser muito perigosa para o United. Estas "revoluções" não costumam dar o melhor resultado. O clube arrisca-se a destruir o pouco que resta da estrutura ganhadora do passado, em nome de uma pura incógnita. Se é verdade que o plantel precisa de uma certa renovação, Moyes não parece ser o homem ideal para a conduzir pois ainda não demonstrou competências básicas quanto mais para conduzir tarefa de tão elevado grau de responsabilidade. 

A incapacidade de Moyes é aliás tão evidente, tão flagrante que há até quem mantenha que Ferguson (senhor de um enorme ego) o escolheu precisamente para que falhasse e que o contraste com o seu legado fosse bem visível. A escolha de Mourinho teria sido a mais lógica e acertada, até porque o treinador português tinha admitido (ao arrepio do que tem sido a sua carreira) "assentar" e vislumbrar para o futuro uma estadia mais prolongada num clube, assim "piscando o olho" ao lugar. 

De acordo com a imprensa, os adeptos do United terão ontem manifestado a sua clara insatisfação, quer com Moyes quer com o próprio Ferguson. Cada vez menos parecem existir condições para a continuidade do escocês. Aliás o desastre mais que provável, eu diria mesmo inevitável, frente ao colosso de Munique, em eliminatória que se disputa nas próximas duas semanas, tornará na minha perspectiva o ambiente ainda mais insustentável.

A situação em Londres não é também a melhor. O maior clube da capital vai terminar mais uma época sem ganhar nada a não ser algumas muito cruéis lições futebolísticas. Wenger sairá, tudo o indica, de Inglaterra sem honra nem glória. Depois de sustentar polémicas e de manter uma postura muitas vezes arrogante, foi humilhado, passado a ferro, pelo Chelsea de Mourinho, que alcançou a sua maior goleada até ao momento sob o comando do treinador português.

"Levar" 6 a zero de um rival, já depois de derrotas também humilhantes com Liverpool e City, é algo que custa muito a engolir a um adepto. Wenger está a atingir o seu prazo de validade e já não parece ter ideias nem capacidade de adaptação à realidade do futebol moderno para poder ganhar seja o que for. As suas equipas denotam uma falta de agressividade que é gritante e a sua incapacidade em alterar seja o que for a partir do banco é por demais evidente. O fracasso de Wenger está-se a tornar cada vez mais um espectáculo público a que começa a ser penoso assistir. Ontem voltou a marcar passo (2-2 em casa contra o Cardiff que está em zona de despromoção) e pode ainda dar-se por satisfeito por uma escandalosa decisão do árbitro que acabou o jogo quando um jogador da equipa visitante corria isolado para a baliza do Arsenal.

Tal como defendi desde o início da Liga Inglesa, o City continua a ser o principal favorito à vitória. Tem o melhor plantel e tem um bom treinador. Mourinho conseguiu o que muitos consideravam impossível, que foi a liderança destacada (embora com maior número de jogos) mas a derrota com o Aston Villa poderá ter-lhe sido fatal. Aquilo que eu não previ e em relação ao que, com muita satisfação, dou a mão à palmatória, é a "candidatura" do Liverpool ao título. Sempre defendi que o Liverpool não tinha consistência para se manter na corrida até ao fim.



Felizmente porém - pois o seu futebol é o mais espectacular, o mais atacante e o mais entusiasmante - está a conseguir manter-se nos primeiros lugares e pode ainda aspirar a vencer a Liga, até porque receberá os outros dois candidatos. Mais uma vez, o treinador faz toda a diferença pois foi capaz de colocar os grandes jogadores que o Liverpool efectivamente tem a jogar como equipa e retirando de cada um deles o máximo rendimento.  

Um jogo fundamental para a época

Sempre defendi que a Taça vinha logo a seguir ao campeonato em termos de prioridades para a época. Não que a Taça seja em si mesma mais importante do que a Liga Europa. Simplesmente ao passo que conquistar a Taça é bem possível, já a Liga Europa é um sonho muito mais distante, mesmo quando, como aconteceu o ano passado, chegamos à final. É que já vão 7 finais seguidas perdidas...
O jogo desta noite, das meias-finais da Taça, contra o adversário que tem ganho quase todos os campeonatos dos últimos anos, é pois da maior importância. 
O Benfica precisa de voltar a conquistar títulos de uma forma habitual, sistemática. Sobretudo numa época como esta em que estamos tão fortes importa capitalizar ao máximo essa qualidade, traduzindo-a em vitórias nas competições. A Taça de Portugal, ainda para mais, já nos foge há vários anos.
Acresce ainda que estes jogos têm um peso enorme na mentalidade dos jogadores, influindo muito no rendimento subsequente. Foi depois do jogo na Luz contra o Porto que "arrancámos" para a liderança destacada e foi a partir daí que o Porto caiu a pique. 
Por todas estas razões, logo à noite não será apenas "mais um jogo" mas sim um jogo da maior importância no qual poderemos começar de vez a acabar com os fantasmas do passado e iniciar uma nova era de conquistas.

segunda-feira, 24 de março de 2014

NADA está ganho

A última semana trouxe vários avisos, de grande relevância, no sentido de estarmos bem acautelados para o que aí vem e os contratempos e dificuldades que o fim de época poderão colocar no nosso caminho.

Dir-se-ia que depois do que aconteceu no fim de época passada, todos estaríamos bem conscientes da realidade de que no futebol não existem vitórias antecipadas.

No entanto, para espanto geral, há ainda quem continue a "reservar" festas. Os mesmos que durante semanas e meses andaram a "explicar" que tudo ia mal e que o insucesso era certo, garantem agora que já ganhámos, multiplicando-se em justificações, cada vez mais incoerentes e desconexas, para essa "reserva". Estavam errados no passado e continuam a estar errados agora, em ambas as ocasiões prestando um péssimo serviço ao benfiquismo.

Os tais "avisos" que chegaram foram os seguintes: eliminatória dada como ganha contra o Tottenham, esteve a centímetros de ser discutida no prolongamento; o Porto, dado como "morto" para a presente época futebolística, ultrapassou um adversário muito difícil (o Nápoles) e mostrou que continua a ter qualidade; o Sporting venceu com mais facilidade do que se pensava o Marítimo, naquela que, teoricamente, seria a sua deslocação mais difícil até ao fim do campeonato.

O Benfica ainda não ganhou nada. Estamos a jogar bem, estamos a fazer as coisas bem feitas mas NADA está ainda garantido. Qualquer atitude de soberba, qualquer convencimento de que as coisas estão já resolvidas, qualquer falha ou desatenção pode ser fatal.

Fizemos um grande jogo contra a Académica, não há dúvida. Deu gosto ver a equipa. Jogadores e treinador têm todo o mérito por esse e pelos jogos anteriores em que também com todo o mérito (e nalguns casos até com decisões arbitrais desfavoráveis pelo meio) conseguiram vencer jogos difíceis. Mas o Sporting também ganhou na Madeira e nessa medida as coisas mantêm-se idênticas.

Imaginando que o Sporting continua a vencer os seus jogos e aceitando que o Benfica não pode contar com os 3 pontos no estádio do dragão na última jornada, a vantagem de 7 pontos pode ser vista como de apenas 4. Qualquer derrota ou empate deixa pois a equipa praticamente sem margem de erro nos remanescentes jogos do campeonato. E isto num fim de época em que estaremos particularmente sobrecarregados de jogos em virtude de nos encontrarmos ainda em todas as competições.

Na Taça, o Porto dará certamente tudo para salvar a sua época e nada melhor para motivar os seus jogadores do que defrontar o Benfica. Além disso, Quaresma, Danilo e Fernando não jogaram neste Domingo e estarão prontos e frescos para quarta-feira.

Não há portanto qualquer espaço para triunfalismos ou para celebrações antecipadas. É uma questão de puro realismo! Qualquer falha de concentração - e essas surgem quando a atitude competitiva é menor, ou porque se está desanimado por derrotas ou porque se está convencido de que as vitórias estão garantidas (ou reservadas) - terá seguramente efeitos altamente negativos e poderá reavivar os fantasmas do fim da época passada (já para não falar da anterior e até da outra, na qual perdemos 2 meias-finais, precisamente da Liga Europa para o Braga e da Taça para o Porto). Mas continua a haver gente que não aprende...

Em resumo, estou incondicionalmente com a equipa que tão bem tem feito o seu trabalho e nos tem dado alegrias ao longo da época. Acredito que podemos vencer mais do que uma competição esta época e espero nomeadamente que possamos trazer um bom resultado do dragão depois de amanhã. Mas sei que não teremos facilidades nem ninguém nos dará nada. E sei que baixar a guarda nestes momentos é completamente fatal.

O mais difícil está por fazer. É isto que os nossos atletas têm que ter em mente nos próximos jogos.

terça-feira, 18 de março de 2014

Arbitragens, ameaças e atentados

Por motivos técnicos, leia-se a pouca capacidade tecnológica do autor, a mais recente mensagem deste blog, relativa ao assunto acima, não foi devidamente publicada. Por esse motivo, para facilidade de consulta, ela pode ser consultada aqui: Arbitragens, ameaças e atentados.

Foi o vento...

Mais uma grande exibição do Benfica, com golos soberbos, num dos jogos teoricamente mais difíceis até ao fim da época (e já só faltam 7).

Apesar da equipa ter estado em geral num grande plano, sobretudo até resolver o jogo, temos naturalmente que destacar Rodrigo e Garay, pelas exibições e pelos golos: o segundo e o terceiro foram simplesmente espectaculares. 

A reacção do Benfica foi notável, demolidora, à campeão, respondendo a um início mais forte do Nacional e a um penalty inexistente (algo a que iremos no post seguinte) com uma avalanche futebolística que praticamente resolveu o jogo na primeira parte. 

Para a semana recebemos a Académica, ao passo que o Sporting vai à Madeira para defrontar o Marítimo, naquele que será mais um jogo muito difícil para o nosso principal rival. 

Temos porém que nos concentrar exclusivamente no nosso jogo e não nos desviarmos um milímetro da mentalidade de que o próximo jogo é o mais difícil. Enquanto as coisas não estiverem matematicamente resolvidas - para o que faltam 14 pontos, a que se subtrairão os que o Sporting for perdendo - ou perto disso (vantagem ainda maior, para uns 9 ou 10 pontos a poucas jornadas do fim) não poderemos abrandar nem pensar noutras competições (com excepção da Taça de Portugal, que é outra questão).

Do jogo de ontem fica pois uma vitória muito importante, num jogo bem conseguido no qual a equipa (que não contou com Fedja, que tem sido muito importante nas últimas partidas) demonstrou raça e coração e venceu com toda a justiça.

Para não variar, alguns tentaram logo não digo desvalorizar mas retirar brilho à vitória do Benfica, procurando recambolescas análises que em factores múltiplos encontraram a "verdadeira" "explicação" do jogo, desde a lesão de um jogador do Nacional até aos próprios factores metereológicos, com os quais pelos vistos o Benfica estaria em especial conluio... Para alguns o Benfica ganhou por causa do vento imagine-se...

Neste particular tem estado em destaque pela negativa João Rosado, que comentou os dois últimos jogos do Benfica: o primeiro, com o Tottenham, para a SIC, o segundo, o de ontem, para a TSF.

No jogo com o Tottenham, Rosado falava de um domínio do clube inglês que mais ninguém via, ao passo que ia fazendo reparos desajustados às exibições de vários jogadores, deixando de parte apenas Luisão (pudera!). 

Ontem, aquando dos vários golos do Benfica, Rosado tinha sempre algo a apontar. No primeiro, de Lima diz que "não sabe se os jogadores do Nacional reclamavam uma falta de Luisão no início do lance". Importa-se de repetir???? Aquando do monumental de Rodrigo, o comentário inicial de Rosado é que "depois da perdida inacreditável de Gaitan". Quanto ao terceiro, considerou que Garay "tira partido do factor vento" e "fico com a ideia de que Garay tenta fazer uma assistência", pois "não é o seu gesto uma intenção clara para golo" e que "é pena que os jogadores depois não assumam o que verdadeiramente queriam fazer". No comentário de resumo da primeira parte, diz que "Rodrigo tem feito a diferença".

Enfim, são perspectivas.

Importante mesmo é o Benfica continuar a ganhar.

segunda-feira, 17 de março de 2014

Arbitragens, ameaças e ataques

A indignação e o "basta" I


A semana que passou foi a da indignação sportinguista.

Devo dizer que compreendo que as pessoas se sintam indignadas quando consideram que foram prejudicadas pela arbitragem e sobretudo quando sentem que a arbitragem espoliou a sua equipa de pontos, de modo que por vezes parece intencional. Muitas vezes aqui me indignei.

No entanto já compreendo menos quando as queixas esquecem favorecimentos e se dão num jogo em que a par de prejuízos houve benefícios claríssimos.

Objectivamente, no jogo que deu aso a tudo isto em Setúbal, o Sporting empatou 2-2 e os golos nascem de um penalty inexistente e de um lance em que a bola parece nem sequer ter entrado.

É verdade que há um golo mal anulado ao Sporting - mas quantos fora-de-jogo são mal assinalados todas as semanas? Também o segundo golo do Setúbal nasce de um penalty fantasma, um penalty à Porto.

Houve por isso equilíbrio nos erros - grosseiros sem dúvida - pelo que não me parece que se possa falar em "roubo".

Roubo é sim um árbitro marcar dois penalties inexistentes contra uma equipa, como aconteceu com Xistrema na época passada contra o Benfica, e este ano vejo também acontecer em jogos do meio da tabela para baixo (área em que o sistema anda a operar e em que temos que ter muito cuidado ou na próxima época voltamos a ter uma maioria esmagadora de clubes do Norte na 1ª Liga).

Obviamente que é ridículo dizer que se vai processar os árbitros e a Liga. As leis da UEFA prevêm a descida de divisão (até aos distritais, ou seja provas amadoras) dos clubes que recorram à justiça civil por questões relativas à justiça desportiva.

Quanto ao outras iniciativas igualmente ridículas em que o Sporting é useiro e vezeiro, sinceramente já nem sei o que dizer. Deixo a imagem, que fala por si, do "comício" do movimento "Basta".





O "caso" JJ vs. Sherwood


Houve depois a situação do desentendimento entre Jorge Jesus e Sherwood no jogo da Liga Europa, que já abordei. Claro que todos os nossos rivais queriam que o nosso treinador fosse punido (pudera!) e foram muito críticos do comportamento "gravíssimo" de JJ. Já disse o que penso sobre o assunto mas o "caso" está encerrado, para desgosto dos nossos rivais. Se falo dele é apenas para assinalar que Sherwood no último jogo, com o Arsenal, se envolveu com Sagna, a quem atirou a bola com força por duas vezes em direção ao peito, levando o jogador a ir-lhe pedir satisfações. Sherwood é pois reincidente em comportamentos provocatórios, neste caso meteu-se foi com a pessoa errada.


O clássico e o basta II


Vi o clássico entre o Sporting e o Porto com enorme gozo. Sabendo que independentemente do que acontecesse o Benfica sairia beneficiado deste jogo, pude vê-lo com toda a descontração.

Com toda a sinceridade, este jogo nada tem a ver com os jogos entre estes adversários e o Benfica.

Vi, comparativamente aos clássicos/derby, um jogo com pouquíssima intensidade, muito pouca tensão, muito pouca emoção. 

Num Benfica-Sporting ou Benfica-Porto, cada lance é disputado como se fosse o último, cada bola como se fosse de golo, o portador da bola é sempre pressionado de muito perto, há poucos espaços e todos jogam nos limites. Já neste jogo, os defesas saiam com a bola sem marcação, os médios construíam quase sem pressão, jogava-se quase a passo, com poucas mudanças de velocidade, poucos duelos rasgados.

Foi, digo-o com toda a sinceridade e sem intenção de apoucar os adversários, um jogo fraco, sem dimensão, sem intensidade e com emoção apenas qb. Um jogo no qual em nenhum momento se sentiu um ambiente vibrante, frenético, um verdadeiro nervosismo e peso da responsabilidade de um jogo decisivo.

Destacaram-se Quaresma, que, como já aqui disse, está de facto noutro patamar, sendo hoje o melhor jogador do Porto e Slijmani pelo golo. Mas destacou-se também e sobretudo Proença! Expulsou um jogador do Porto! Isto é um momento que tem que ser assinalado, porque há um antes e um depois deste jogo. Não apenas Proença validou um golo precedido de fora de jogo, como não marcou um lance de possível penalty a favor do Porto, como ainda expulsou Fernando. Ou muito me engano ou Proença rapidamente deixará de ser "o melhor do mundo". Aliás, se ouvi bem, Manuel Queirós, o portista, disse algo nesse sentido no Domingo à noite.

Já ontem era Manuel Serrão, agora menos sorridente, que dizia: "fomos comidos por um fedelho", ao passo que Eduardo Barroso não escondia um sorriso maroto.

A realidade é que os vários "basta", comunicados e "indignações" parecem ter tido efeito. 


As ameaças de morte - basta III


Há limites para tudo. Há muito que venho dizendo que tem que ser posta ordem no futebol. Têm que se prender pessoas que têm acções criminosas. Já houve mortes resultantes da violência que rodeia o futebol e nada foi feito. Eu espero sinceramente que não seja preciso morrer alguém menos anónimo para que de vez a polícia e a justiça intervenham. E para que isso aconteça será preciso alguns políticos deixarem de dar cobertura a alguns criminosos do futebol.

Aquilo que Bruno de Carvalho fez foi tentar pela via da pressão e da demagogia resolver, quer dizer atacar, dissolver, um sistema de poder que há anos beneficia o Porto. Em larga medida a sua estratégia é correcta (do ponto de vista dos interesses sportinguistas) e está a ser coroada de sucesso.
Há porém que ter muito cuidado pois alguns loucos não sabem onde estão os limites. Por exemplo, adeptos (sportinguistas, tudo o indica) já vandalizaram estabelecimentos do árbitro Manuel Mota.

Claro que a pressão sobre Proença resultou e claro que a pressão sobre Manuel Mota, com ameaças de morte não apenas a si mas à sua filha - algo de cobarde, criminoso e absolutamente inaceitável - também "resultaram". O Benfica sobre um penalty inexistente e vê uma expulsão indiscutível ser autenticamente perdoada a um jogador nacionalista.

Não pode valer tudo! Se a "indignação", real ou estratégica, do Sporting se compreende para acabar de vez com o sistema de poder no futebol português, ela assemelha-se perigosamente à estratégia adoptada há 30 anos por Pinto da Costa. Não se pode, para combater um mal, adoptar-se os seus métodos, ou tornamo-nos iguais a esse mal. Recordo aliás que esta estratégia sportinguista já tem antecedentes e que o gravíssimo e criminoso incêndio do Estádio da Luz - NUNCA CONDENADO PELOS DIRIGENTES SPORTINGUISTAS E MENOS AINDA PELOS ADEPTOS - se seguiu a um incendiar do ambiente com a história da jaula, promovido por dirigentes e comentadores sportinguistas.

Ainda bem que, apesar da tentação ter existido, o nosso clube nunca enveredou por esse caminho.

Mas para além disto, destas ameaças, aconteceu ontem ainda uma outra coisa inimaginavelmente grave: a serem verdadeiros alguns relatos, houve um ontem atentado contra Mário Figueiredo! Como se sabe, o Presidente da Liga tem combatido o monopólio da Sporttv/FC Porto, que tudo têm feito para o depor. A confirmar-se o atentado temos mais uma manifestação do ponto a que esta gente está disposta a ir para manter o status quo dos seus negócios futebolísticos.

Há que pôr ordem e parar com isto. Basta de "bastas", basta de sistema e basta de criminalidade! Isto é futebol, não é, não pode ser uma guerra mafiosa.

sexta-feira, 14 de março de 2014

Categórico e com classe

O Benfica fez ontem umas das melhores exibições europeias do passado recente e venceu de uma forma categórica, cheia de classe, um adversário de grande valia.


Tal como acontece sempre, alguns comentadores e observadores da realidade futebolística apressaram-se a desvalorizar o Tottenham (que deixou de ser uma grande equipa que nos ia criar grandes problemas para passar a ser uma equipa banal) ou a encontrar em episódios laterais motivos para desviar atenções ou apoucar a vitória.


A realidade é que o Benfica, a jogar fora perante um estádio lotado e vibrante de apoio à equipa inglesa, dominou por completo o seu adversário e silenciou os adeptos da casa, podendo até ter vencido por números mais expressivos. O Benfica, jogando contra uma equipa que tem jogadores consagrados, de classe e com bastante poder físico, habituada a jogos grandes, impôs por completo o seu futebol quase desde o primeiro minuto, ganhou quase todos os duelos, fez belíssimas jogadas e marcou três belíssimos golos. 

O que dizer da exibição de Luisão? Foi simplesmente perfeito. Tal como João Pinto teve nota 10 d' "A Bola" no célebre 6-3 em Alvalade, Luisão mereceu ontem igualmente nota 10 porque foi exímio a defender (o único golo do Tottenham surge de um remate à baliza num livre) e ainda fez dois belos golos, o segundo então verdadeiramente espectacular.

Outros houve que estiveram igualmente muito bem, como Fedja (mais uma vez), Rúben Amorim (excelente o passe para Rodrigo no 1º golo), este último e não apenas pelo golo, Siqueira, e em geral toda a equipa. Foi uma excelente exibição colectiva do Benfica.

Em relação aos faits divers, já todos sabemos como Jorge Jesus é. Aparentemente o treinador do Tottenham terá aberto as hostilidades, não sabemos se de forma arrogante ou não, mas o que é certo é que recebeu o seu troco. Naturalmente que Jorge Jesus escusava de fazer aquele gesto mas eu que eu não farei aqui é pretender que isso foi a coisa mais importante que aconteceu no jogo de ontem. Picardias daquelas ou parecidas existem em quase todos os jogos (Rui Santos, que entre os vários comentadores é dos que mantém mais discernimento e independência, assinalou aliás e bem que Mourinho já tem tido comportamentos semelhantes).

Em suma e voltando ao futebol dentro das 4 linhas, a exibição foi excelente e a rotatividade verificou-se, embora não em tanta extensão como no passado. Fiquei satisfeito por Sulejmani (jogador com muita qualidade, que aprecio e com o qual simpatizo) e Cardozo terem jogado, tal como Rúben, que aliás estará novamente no 11 na segunda-feira salvo qualquer imprevisto, e Sílvio.

Nos próximos jogos (excluindo evidentemente o jogo com o Nacional) seria importante Jorge Jesus dar algum descanso a Luisão, Siqueira e Rodrigo. Todos desejamos que a excelente condição física que a equipa demonstra se possa manter até ao fim da época. 

Uma última palavra para os comentários ao jogo, quer durante o mesmo, quer após. Não se percebe de facto qual o problema de alguns comentadores, mas seja ele qual fôr deveriam resolvê-lo antes de falar em directo na televisão pois caso contrário perdem toda a credibilidade que poderiam ter. Os comentários em directo falavam de uma entrada muito forte e de um domínio do Tottenham que eu sinceramente nunca vi. Os comentários após, nomeadamente os do inefável Ribeiro Cristovão, procuravam por todos os meios referir-se apenas ao que de mal aconteceu, chegando ao ponto de criticar as declarações de Rúben Amorim! Oh homem vá-se tratar!




quinta-feira, 13 de março de 2014

A Europa secundária

O Benfica joga hoje uma partida importante de uma competição este ano duplamente secundária: secundária porque é o é de facto em relação à Liga dos Campeões que, com a final este ano na Luz foi no início da época um objectivo (ou um sonho) e secundária porque tem que ser secundarizada face aquele que é neste momento o grande objectivo: recuperar o título de Campeão Nacional.

Não temos escrito muito e a própria blogosfera tem estado muito calma, o que é um bom sinal. É sinal de que os benfiquistas andam contentes com o rendimento da equipa e que se identificam com a forma como as coisas têm sido geridas.


Nomeadamente esta ideia de que a Liga Europa tem que estar subordinada ao campeonato, que tanto defendemos - e continuaremos a defender independentemente do resultado do jogo de hoje e da eliminatória - foi assumida pelo departamento de futebol do Benfica, nomeadamente por JJ que é quem decide quem joga.


Se as coisas por acaso correrem menos bem já sabemos que virão inúmeros comentadores, com o sportinguista Ribeiro Cristóvão à cabeça, o SPortonguista Freitas Lobo logo a seguir e os benfiquistas (?) David Borges, Joaquim Rita e Jorge Baptista atrás, lançando toda a espécie de críticas e invectivas a Jorge Jesus. Este último (Jorge Baptista) aliás acha que Jorge Jesus é um ignorante que só ganha porque tem os melhores jogadores e plantéis. 


Mas estes mesmos comentadores, se porventura apostassemos nos habituais titulares, passassemos a eliminatória e, com más arbitragens e a equipa desgastada, viessemos a perder o campeonato novamente no dragão, seriam os primeiros a culpar Jorge Jesus por ter mais olhos que barriga.


O nosso juízo tem pois que ser feito de acordo com prioridades estabelecidas e gestão da condição dos jogadores. Isso está a ser muito bem feito e deve continuar hoje, repito, independentemente do resultado.


Obviamente que desejo passar a eliminatória e se possível até ganhar já hoje e praticamente resolver a eliminatória. Mas desejo-o NÃO COMPROMETENDO OS JOGOS FUNDAMENTAIS QUE AÍ VÊM, designadamente as deslocações à Choupana e a Braga nas quais se o Benfica conseguir fazer 6 pontos (vencendo igualmente a jornada entre elas, na Luz contra a Académica) será seguramente campeão.

Entretanto o jogo de hoje será obviamente difícil pois o Tottenham tem bons jogadores e irá apostar tudo nesta competição, agora que as coisas no campeonato não lhe estão a correr bem. Este jogo aliás é quase de "vida ou morte" para o futuro do treinador e de alguns jogadores no clube. 

Ainda em relação à Liga Europa não posso deixar de referir que os profissionais do Porto, nomeadamente Quaresma e o treinador deveriam ter mais calma (em geral e especialmente no que concerne a esta eliminatória). O jogador do Porto, cuja qualidade indiscutível tem ajudado a sua equipa mas cujo temperamento o deixa ficar mal muitas vezes, disse que "quem vier cai" e que "em nossa casa mandamos nós", ao passo que o treinador disse que o Porto era "favorito à conquista da Liga Europa". Deveriam ter calma, sendo até um pouco ridículo Quaresma dizer que em casa "mandam" quando ainda não ganharam um jogo europeu em casa esta época. Quanto a Luis Castro, ou muito me engano ou esse "favoritismo" durará apenas até às 18.00h. Ou muito me engano ou o Nápoles (equipa fortíssima) não dará qualquer tipo de hipótese ao Porto nesta eliminatória. 






sexta-feira, 7 de março de 2014

Jogo(s) decisivo(s)

Os próximos jogos, já se sabe, serão determinantes para o título.
O Benfica parte à frente, com o Sporting perto, no seu encalce. O Porto tem neste momento as suas hipóteses reduzidas ao mínimo. Ao atraso pontual junta uma mudança de treinador, algo que por regra equivale (para qualquer equipa) a não ganhar.
Benfica e Sporting enfrentam  jogos muito importantes, potencialmente decisivos, nas próximas jornadas.
O Benfica joga com Estoril, Nacional, Académica e Braga. O Sporting, depois de virar dois jogos difíceis, com Rio Ave e Braga, de 0-1 para 2-1, joga com Setúbal, Porto, Marítimo e Guimarães. 
O calendário completo e respectiva análise pode ser encontrado aqui no blog, neste momento acrescentaria apenas o seguinte.
Leonardo Jardim estará a dizer à sua equipa que vencendo os próximos jogos, nomeadamente derrotando o Setúbal e Porto, não perdendo na Madeira e vencendo o Guimarães, o Sporting assegurará o primeiro objectivo da época e poderá então assumir como novo objectivo a conquista do campeonato. Ou seja, a confiança do Sporting está a crescer. Os próximos jogos são pois decisivos ou para criar uma dinâmica vitoriosa ou para fazer cair um pouco as expectativas. O jogo em Setúbal será difícil, assim como o jogo com o Porto, obviamente. Depois disso vem um jogo talvez ainda mais difícil que é a visita aos Barreiros para defrontar o Marítimo que este ano derrotou o Benfica e empatou com o Porto. Vencendo todos esses jogos o Sporting poderia criar uma dinâmica forte, alimentada pela ideia de poder chegar ao título, contando com um deslize do Benfica na última jornada. 
Pela nossa parte enfrentamos um jogo que no ano passado nos trouxe um amargo dissabor e o início da grande derrocada. É obviamente um jogo muito importante e difícil mas que o Benfica tem toda a capacidade de vencer. Se o Benfica fizer o que pode, certamente vencerá. Depois virá novo jogo complicado e de má memória se recuarmos à época passada. Foi nessa ocasião que Proença se lembrou de expulsar Matic e Cardozo, tendo o resultado final sido de 0-0. É um dos jogos mais difíceis que o Benfica terá até ao final do campeonato, no qual, como dizia Trapattoni, se não pudermos ganhar é muito importante que não percamos. Depois disso teremos jogos com a Académica e Braga que temos "obrigação" de ganhar. A partir daí e descontando o jogo do dragão, temos 3 jogos em casa e uma deslocação ao Arouca. Em suma, 10 a 12 pontos nos próximos 4 jogos deverão permitir ao Benfica emergir deste ciclo não digo como campeão mas numa posição ainda mais forte do que a actual. 
É portanto hora de darmos todo o apoio à equipa, de começar a encher estádios, sobretudo o nosso. A começar já no Domingo pelas 17.00h. Uma vitória constituirá mais um passo para a conquista de um título que este ano não nos pode fugir.


terça-feira, 4 de março de 2014

Não vamos repetir o desastre

É preciso recordar, pois a memória é selectiva e muito influenciável pela emoção, que na época passada estávamos nesta situação:

Campeonato (Liga Zon Sagres), 21ª jornada 

O Benfica acabava de passar para a frente do campeonato vencendo em Aveiro por 1-0 e beneficiando do empate do Porto em Alvalade (0-0). O Porto parecia em franco declínio, não sendo capaz de bater o pior Sporting de sempre, e o Benfica parecia virtualmente imbatível. Isto aconteceu há exactamente um ano: o Porto jogou dia 2 de Março e o Benfica dia 3.

Taça de Portugal

O Benfica tinha praticamente assegurado para lá de qualquer dúvida a presença no Jamor ao vencer por 2-0 em Paços de Ferreira a então equipa-sensação de Paulo Ferreira. A 1ª mão disputara-se a 30 de Janeiro e a segunda mão ocorreria apenas a 15 de Abril.

Taça da Liga

Tínhamos perdido a 27 de Fevereiro o acesso à final da Taça da Liga perdendo em Braga no desempate por grandes penalidade (2-3). Este ano, recorda-se, a eliminatória foi suspensa devido ao protesto do Sporting e ao "caso atraso".

Liga Europa

O Benfica eliminara o Bayer Leverkussen com um total de 3-1 (1-0 fora e 2-1 na Luz) em eliminatória disputada a 14 e 21 de Fevereiro. Os oitavos de final disputar-se-iam a 7 e 14 de Março (este ano serão uma semana mais tarde) na altura contra o Bordéus.

Análise

Ou seja, a época decorria às mil maravilhas e apresentando até muitas similaridades com a presente. Nomeadamente o Benfica parecia muito sólido e dava a ideia de ser quase impossível perder um jogo. Tendemos a dizer que agora a equipa denota uma grande segurança - e é verdade - mas já nessa altura demonstrava uma enorme solidez - certamente não foi um acaso termos (excepto a Taça da Liga) chegado a todas as finais.

A "moral da história" é que mais uma vez ainda não ganhámos nada.

É um facto que no campeonato estamos melhor do que há um ano atrás. A vantagem é bem mais substancial. Não é porém ainda de molde a garantir-nos o título. Para isso precisamos de a alargar ainda um pouco mais, sobretudo em relação ao Sporting. Só se e quando o conseguirmos, poderemos apontar baterias para a Liga Europa. Isto até porque por esta altura tínhamos já resolvido a questão da Taça (ou pelo menos o acesso à final) algo que este ano ainda não aconteceu, sendo a eliminatória obviamente difícil.

O ano passado o que aconteceu foi que alguma rotatividade praticada entre o campeonato e a Liga Europa (durante semanas a fio jogamos sempre a meio da semana e ao fim de semana) não aconteceu entre os jogos contra o Fenerbahçe (muito exigentes) e o jogo decisivo contra o Estoril (no qual ainda por cima Enzo Perez se lesionou, entrando Carlos Martins com os resultados que se sabem - foi expulso). Foi aí que tudo se começou a desmoronar.

A implicação da postura que temos vindo a adoptar esta época é que a eliminatória com o Tottenham deverá ser subalternizada aos confrontos decisivos para o campeonato (ademais com um Sporting-Porto na calha e uma recepção ao Estoril e uma visita à Choupana para o Benfica), o que poderá ter como consequência a eliminação da Liga Europa.

Mas que seja! O Campeonato é mesmo a prioridade! É preferível perder agora a Liga Europa e assegurar uma vantagem decisiva no Campeonato. Isto (o risco de ser eliminado pelo Tottenham, sem prejuízo dos que jogarem tentarem tudo para que assim não seja) tem que ser assumido por todos no Benfica face ao objectivo maior de reconquistar o título. O que não pode acontecer é "rebentar" a equipa agora para depois faltarem pernas nas jornadas decisivas e ver o campeonato esfumar-se mais uma vez!

Já sabemos que muitos virão criticar e atacar, com as conversas do costume de que o Benfica tem que entrar sempre com os melhores para ganhar todas as competições, face à sua história, blá, blá, blá.

Isso tudo é conversa para amolecer, conversa de burros que pode dar aos Ribeiros Cristóvãos, aos Joaquins Ritas, aos Davids Borges, aos Jorges Baptistas, tempo de antena em que se sentem muito importantes nas televisões ou rádios mas que não pode corresponder ao pensamento estratégico de quem decide no Benfica e quem assume as responsabilidades pelos resultados.

Campeonato e Taça são as prioridades. Liga Europa e Taça da Liga vêm depois e submetem-se àqueles objectivos maiores. Este ano queremos títulos e não finais!

segunda-feira, 3 de março de 2014

Capitães, confiança e campeonatos

O Capitão dos capitães


Coluna deixou-nos e repousa agora no outro mundo. Foi um grande líder e capitão, que estabeleceu grande parte dos elevados padrões que caracterizaram durante décadas a função de um capitão do Benfica. Ganhou tudo o que havia, incluindo duas taças dos Campeões Europeus, caracterizando-se pela sua calma e pela sua visão de jogo. Depois de jogador fundamental no Benfica e na selecção nacional, nomeadamente na equipa de 66, foi seleccionador e dirigente federativo de Moçambique, a sua outra terra natal, de onde era oriunda sua Mãe. Com o minuto de silêncio no Restelo (respeitado sem palmas, o que nos dias que correm é uma raridade), Estádio também cheio de história, onde jogou um outro grande moçambicano, Matateu, cumpriram-se dignadamente as cerimónias em memória de Coluna. Que descanse em Paz.

"Confiança a mais"


O Benfica tem feito (quase) tudo bem e merece evidentemente elogios (tanto mais que aqui não escrevia desde o jogo na Grécia). Vencemos o Guimarães, voltámos a vencer os gregos por uns concludentes 3-0 e vencemos ontem no Restelo. 
Apesar disso e como queremos que o Benfica vença sempre e sobretudo saia largamente vencedor no fim do campeonato (se possível com o Campeonato e mais um ou dois títulos), convirá deixar algumas notas de preocupação que podem servir de aviso.
Jorge Jesus falou nos perigos de um excesso de confiança e isso poderá estar a acontecer. Depois de marcar, quer contra o Guimarães, quer contra o Belenenses, a equipa abrandou, a meu ver demasiado e expôs-se a um golpe de sorte do adversário.
Ontem tivemos muita sorte pois esse golpe de certa forma existiu e foi uma decisão polémica que evitou que o Belenenses empatasse já na segunda metade da 2ª parte. Digo polémica e não errada porque penso que se trata de uma questão de interpretação. O jogador em fora de jogo está a obstruir (pelo menos) o campo de visão do guarda redes e a bola vai exactamente para onde ele se encontra. Nada garante que, não estando ali o jogador, Oblak não pudesse avançar para antecipar melhor o desenlace da jogada. Não é por isso claro que o jogador não interfira na jogada. 
De qualquer modo o ponto aqui é que o Benfica deveria ser capaz de resolver estes jogos marcando mais um golo para se colocar a salvo de qualquer eventualidade. As equipas que hoje jogam contra o Benfica marcam praticamente todos os livres à frente da linha de meio campo directamente para a área, numa esperança que surja um golo quase do nada.
Claro que isto demonstra algum desespero e descrença em conseguir chegar à nossa área através de jogo corrido, mas faz-nos lembrar de que no futebol um golo pode acontecer a qualquer momento, de um erro, um lance de inspiração ou um completo bambúrrio. 

Admite-se que a equipa possa estar a fazer gestão de esforço, embora neste ano não existam para já razões aparentes para muito cansaço. Tem havido - e bem - rotatividade e ainda não jogámos assim tantos jogos. Mais preocupante será se houver jogadores que estejam já fatigados e a precisar de algum repouso porque agora é que a época vai começar a "doer" (e disso falaremos adiante). Vejo alguns sinais desses em Enzo Peres, ao passo que Fedja e Rodrigo também não me parecem no melhor momento.

Campeonato e outras competições


Como aqui tenho enfatizado vezes sem conta, o campeonato é a prioridade absoluta da época, à qual temos que submeter tudo o resto.

Isso significa que a gestão dos jogos tem que ser feita para que os jogadores que são primeira escolha possam estar em condição física ideal para os jogos do campeonato, o que por sua vez implica que alguns deles terão que ser poupados nos jogos europeus e na Taça da Liga. A ideia de que "hoje em dia" os jogadores jogam sem problemas duas vezes por semana e que "basta olhar para Inglaterra" é errada porque: 1º em Inglaterra há rotatividade, aliás há mesmo um hábito enraizado de rotatividade; 2º o rendimento das equipas na "ressaca" dos jogos europeus importantes, incluindo as equipas de topo, é invariavelmente inferior ao habitual e muitas das vezes resulta mesmo em derrotas. 

Nesta medida, a eliminatória com o Tottenham deve, pelas razões aditadas e pelo facto do campeonato ainda não estar resolvido, obedecer a esta lógica, dando-se pois oportunidade aos que menos têm jogado. 

A vantagem de que o Benfica dispõe é importante mas ainda não decisiva. 5 pontos é uma vantagem interessante mas que não permite quaisquer deslizes (como os últimos dois anos demonstraram). Para que ela se torne numa vantagem mais folgada e possivelmente já decisiva, o Benfica precisa de vencer os próximos jogos, começando já no fim de semana com o Estoril e depois com o Nacional. (O calendário desta fase encontra-se aqui). Vencendo esses jogos, o Benfica beneficiará da perda de pontos de Porto ou Sporting, ou ambos, no clássico da 23ª jornada.
O campeonato deve-se pensar jogo a jogo mas esta época podemos ambicionar assegurá-lo ainda algumas jornadas antes do fim. Precisamos para isso de continuar a vencer, como até aqui. Se o Benfica às vitórias desejadas sobre Estoril (que seria ademais importante para ultrapassar definitivamente o trauma da última época que começou a desenhar-se precisamente no jogo contra o Estoril na Luz) e Nacional (onde também perdemos pontos e Proença expulsou Cardozo e Matic no jogo da época passada), juntar vitórias nos dois jogos seguintes (recepção à Académica e visita a Braga) não tenho qualquer dúvida de que logo aí ficaremos virtuais campeões. 
O meu ponto era porém sobretudo este: se no fim de Março, após defrontarmos o Braga, tivermos uma vantagem mais ampla sobre o segundo classificado, que deverá ser o Sporting, então podemos dar mais atenção a outras competições (caso ainda nelas estejamos) designadamente a Liga Europa. 
Estamos a chegar a um momento muito importante da época, com as jornadas que se avizinham, potencialmente decisivas, e a eliminatória com o Tottenham que será muito difícil, sobretudo dada a necessidade de salvaguardar alguns dos principais jogadores, e ainda a meia-final da Taça de Portugal, a duas mãos com o Porto, isto para já não falar da Taça da Liga, também disputada no dragão.

Outras efemérides 


Luisão atingiu duas marcas impressionantes: 100 jogos europeus e 400 jogos em todas as competições pelo Benfica. São números impressionantes de um jogador fundamental para o Benfica esta época (como em muitas anteriores) e que pela sua presença tem contribuído para a estabilidade  e para a recuperação da identidade do Benfica. Parabéns ao nosso capitão.

Jorge Jesus também está de parabéns por ter feito o jogo 250 pelo Benfica, tornando-se o segundo treinador com mais jogos e o segundo com mais vitórias. Faltam-lhe 20 jogos e 18 vitórias para atingir o primeiro lugar.