O Benfica perdeu o campeonato por culpa própria. A derrota na Luz contra o Porto nunca poderia ter acontecido. Se o título aí praticamente ficou nas mãos do Porto e só este o poderia perder, a derrota do Benfica duas semanas depois com o Tondela estendeu mesmo a passadeira ao FCP.
Foi um campeonato que podíamos ter ganho - esses dois jogos arruinaram essa possibilidade - mas em que partimos de trás e estivemos quase sempre atrás. Ou seja, a montanha que ainda na primeira volta tínhamos que subir revelou-se demasiado inclinada.
E porque aconteceu isto? Já o disse mais do que uma vez: independentemente de todo o ruído que foi feito com emails, vouchers, e-toupeira, o Benfica teria sido campeão se não tivesse depauperado tanto o seu plantel. O desinvestimento foi demasiado abrupto e o próprio investimento foi muito mal canalizado. Douglas e "Gabigol" (foi mesmo só um "gol") foram apenas os rostos mais visíveis de uma época de contratações que correu muito mal. A juntar a um quadro já de si limitado de jogadores houve mudanças de sistema táctico durante a época e lesões que comprometeram definitivamente as nossas aspirações.
Foi uma época para esquecer mas da qual precisamos de retirar algumas lições. Uma delas é que não é por se ganhar durante quatro anos que a vitória no quinto surgirá "naturalmente", como se fizesse parte da "ordem natural das coisas". Isso mesmo aprendemos amargamente no jogo com o Porto na Luz no qual voltou a pairar o fantasma de Kelvin. Não devia, porque se o Benfica não ganha (perde até) em casa ao Porto quando está na frente do campeonato e tem um balanço dado pelo Tetra, então pergunta-se quando ganhará ou se nos devemos habituar a perder com o Porto em casa, como tem sido quase a regra nos últimos 10 anos. Mas isso aconteceu porque o Porto teve mais soluções a sair do banco do que o Benfica. O Porto tinha um banco de alta qualidade (Maxi, Corona, Aboubakar, Oliver Torres, por exemplo) ao passo que o Benfica tinha Sálvio e Seferovic como únicas soluções ofensivas , ao passo que Samaris e João Carvalho eram os médios disponíveis (sobre as opções defensivas, incluindo GR, é melhor nem falar). É pouco. Arriscámo-nos a que acontecesse o que aconteceu.
Outra lição é a de que as coisas têm que ser programadas com mais rigor e profissionalismo e menos experimentalismo e convicção de que tudo vai correr bem porque para trás assim aconteceu. Apareceu Rúben, o que foi uma excelente notícia para um sector defensivo no qual claramente Luisão já denota grandes dificuldades (especialmente quando não tem ritmo de jogo). Foi solução mas no meio campo as coisas nunca encarrilaram. Isto apesar da grande qualidade que Krovinovic emprestou ao nosso jogo (e a que Zivkovic deu continuidade). Esse meio campo esteve demasiadas vezes "perro" porque não há substituto para Pizzi. Muitos adeptos queixam-se do jogador e pedem a sua saída da equipa. Mas para substituir por quem? João Carvalho? A formação não é uma panaceia milagrosa para todos os problemas. Faltou meio campo, sobretudo se a ideia era jogar num 4-3-3. Mais uma vez parece ter havido pouca programação, algo que nem sequer foi corrigido - como devia - em janeiro. Sobre o guarda-redes e sobre a posição de lateral direito parece-me que não é preciso dizer nada.
Nessa medida esperamos ver este ano um plantel reforçado, equilibrado e pronto para estar nas várias competições. É preciso investir se queremos - como certamente queremos - colher frutos através da participação na Liga dos Campeões. Vejo alguns sinais de que o Benfica está atento e a procurar suprir carências, mas ainda me parece pouco.
sexta-feira, 25 de maio de 2018
segunda-feira, 21 de maio de 2018
Jornadas épicas no hóquei
A época das modalidades não está a correr bem como é sabido. O Benfica perdeu no andebol, como era esperado, no voleibol, o que foi algo surpreendente, e no que toca ao futsal as perspectivas não são as melhores, tendo já sido perdida a Taça. Restam o hóquei e o basquetebol.
No que diz respeito ao basket, o Benfica tem sido a potência hegemónica em Portugal com 7 títulos conquistados nas 10 últimas edições da Liga. No entanto a época tem sido de altos e baixos, com algumas derrotas surpreendentes, nomeadamente na final da Taça contra o Illiabum. Estamos neste momento nos playoffs, prestes a iniciar as meias finais em que defrontaremos o Porto. Se vencermos deveremos enfrentar a Oliveirense na final, sendo que o equilíbrio tem sido a nota dominante entre o Benfica e estas últimas equipas.
No hóquei em patins o cenário já esteve bastante negativo mas neste momento o Benfica depende apenas de si para alcançar o título. Isto acontece graças a um empate épico no Porto, a fazer recordar o que aconteceu em 2013 quando lá fomos vencer a Liga dos Campeões. Nessa altura como agora o Benfica marcou um golo nos instantes finais da partida. O jogo de sábado chegou a estar bastante tremido, com um resultado de 3-1 ao intervalo em nosso desfavor. Na segunda parte as coisas foram muito diferentes. O Benfica chegou a estar em vantagem mas nos instantes finais sofreu o 7-6. Tudo parecia perdido mas a 1 minuto do fim chegou o golo do empate, um golo espectacular, diga-se, por João Rodrigues. Este resultado é positivo porque, apesar do Sporting ter passado para a frente, o Benfica ganha vantagem sobre o Porto no confronto directo. Ora sendo que na próxima jornada recebemos o Sporting na Luz, uma vitória nesse jogo coloca-nos de novo em 1º e muito próximo do título, tanto mais que Sporting e Porto se defrontam na jornada seguinte. No entanto há que estar desconfiado na medida em que as arbitragens continuam a fazer das suas. No dragão voltou a haver extremo caseirismo. Sabendo-se hoje o que se sabe do escândalo de corrupção sportinguista, tem de haver uma investigação de fundo às arbitragens nas modalidades.
Finalmente tivemos um título conquistado este fim de semana, o campeonato nacional de júniores. Não sendo uma modalidade extra-futebol, o futebol júnior merece no entanto esta referência especial. Há muito talento naquela equipa que um dia pode chegar à equipa principal do Benfica. Veremos se algum o fará já na próxima época.
quinta-feira, 17 de maio de 2018
Escândalo de corrupção no SCP continua
Este caso ultrapassa tudo o que eu considerava possível. Podem fazer os desmentidos que quiserem mas as mensagens são evidentes e denunciam o esquema de corrupção activa em que o Sporting esteve envolvido.
Quando falava de "jogos para perder" Bruno de Carvalho falava com conhecimento de causa.
Os benfiquistas têm que estar muito atentos a tudo o que se está a descobrir. Desta vez o Sporting não pode passar entre os pingos da chuva novamente. Não me parece haver grande alternativa à descida de divisão.
Quando falava de "jogos para perder" Bruno de Carvalho falava com conhecimento de causa.
Os benfiquistas têm que estar muito atentos a tudo o que se está a descobrir. Desta vez o Sporting não pode passar entre os pingos da chuva novamente. Não me parece haver grande alternativa à descida de divisão.
quarta-feira, 16 de maio de 2018
ESCÂNDALO - Sporting corrompe no FUTEBOL
Como escrevi no anterior post, o futebol português bateu no fundo.
Neste momento estão a ser avançadas pela imprensa escutas que demonstram que o Sporting comprou jogadores de equipas adversárias. Note-se que já não estamos a falar do andebol - onde a investigação e as escutas provaram a compra de árbitros. Estamos a falar do futebol profissional.
Futebol (?) português bate no fundo
O terror ontem levado à Academia do Sporting em Alcochete constitui uma das páginas mais negras do futebol português que envergonha não apenas o clube mas o País. Efectivamente não apenas o Sporting mas Portugal foram e são notícia por estes dias um por todo mundo pelas piores razões. De facto estes acontecimentos dão a imagem de um País de selvagens, de um País de gente primária e subdesenvolvida. O próprio Presidente da República já se pronunciou dizendo-se vexado (naturalmente por viver e ser Presidente de um País onde actos deste calibre são possíveis) e falando em "travar a escalada", bem como na necessidade de aplicar o Estado de Direito ao mundo do futebol.
O que ontem aconteceu é triste, é lamentável, é vergonhoso. Não me regozijo com o mal do Sporting, não apenas porque a situação é demasiado grave mas também porque nenhum clube está, infelizmente, imune a situações de violência praticadas pelos seus adeptos. Nessa medida não procuro com este post estar a tirar dividendos da situação.
No entanto, como observador do futebol é impossível deixar de notar que há uma cronologia de eventos que demonstra claramente que Bruno de Carvalho, um dos maiores incendiários de sempre do futebol português, uma pessoa acerca de quem eu a dado momento me recusei a escrever neste blog, Bruno de Carvalho, dizia, é o principal responsável pela situação.
Senão vejamos:
Isto é mau demais para ser verdade.
Nota: a questão da corrupção não está esquecida. A ela voltaremos num outro post.
terça-feira, 15 de maio de 2018
Notícias e rumores
A situação no Sporting é o que se sabe: divisões, guerras e guerrilhas internas, todos contra todos. O que vale é que fazem hashtags #uniãodeaço. Como se não bastasse, são hoje acusados de corrupção no Andebol. A acusação é gravíssima porque envolve uma compra directa de resultados, havendo, ao que parece, registos telefónicos bastante comprometedores para o Sporting. Veremos o que sairá deste caso mas a confirmar-se estamos perante um dos maiores escândalos de sempre no desporto português, levado a cabo por um clube que nos tem acusado de tudo a toda a hora.
Mas com o mal dos outros podemos nós bem. O que nos preocupa e deve preocupar é a nossa situação, a qual precisa também de definição em várias áreas. Tenho, como cada benfiquista, as suas ideias sobre o que precisamos e o que não precisamos. Eventualmente escreverei aqui algo sobre o assunto. No entanto por agora o que me preocupa e incomoda são as "notícias" diárias que parecem querer empurrar Rui Vitória para fora do clube. Num dia o treinador vai para as Arábias, no outro vem Marco Silva, no seguinte é Rui Faria quem será o próximo treinador do Benfica. Espero muito sinceramente que tudo seja falso. Se a direção do Benfica não conta com Rui Vitória para a próxima época, o treinador precisa de ser o primeiro e não o último a sabê-lo.
segunda-feira, 14 de maio de 2018
Fez-se justiça
O Benfica venceu o Moreirense (numa exibição apagada) e, graças à derrota do Sporting na Madeira, alcançou o 2º lugar que lhe dará acesso à 3ª pré-eliminatória de acesso à Liga dos Campeões.
É o que se podia alcançar nesta fase. Chegando à fase de grupos (e o Benfica terá duas eliminatórias a superar até o conseguir), o Benfica conseguirá um encaixe financeiro muito importante, podendo-se manter no futebol europeu de mais alto nível com os benefícios daí advenientes.
É, por outro lado, o desfecho justo do campeonato. Já em Alvalade o Benfica fôra superior e só não vencera por manifesto azar. Rafa, como aqui antecipei, foi o nosso jogador mais perigoso e esteve por duas vezes a centímetros do golo. O Sporting jogou para o empate a zero, que conseguiu, mas o Benfica acabou por ser justamente premiado pela sua atitude - não nesse jogo mas uma semana mais tarde.
Seria uma enorme injustiça o Benfica terminar a época em terceiro. O Sporting venceu muitos jogos graças à arbitragem, tendo praticado um futebol de qualidade medíocre na maior parte do campeonato. O Benfica começou muito mal, depois teve um período de grande qualidade e só a lesão de Jonas impediu o penta. Em ambos os jogos contra o Sporting o Benfica foi superior, não tendo vencido nenhum deles por manifesta infelicidade e algumas decisões arbitrais, especialmente na Luz. Este desfecho é por isso aquele que melhor traduz o que aconteceu ao longo da época.
É um pequeno consolo, mas é certamente um desfecho bem melhor do que ficar em terceiro o que, aí sim, seria um verdadeiro desastre.
Muita coisa deve ser aprendida desta época. Algumas coisas terão que mudar. Há vários processos em curso na justiça e demasiado barulho e rumores à volta do Benfica sobre ilícitos. Agora que a época terminou há que olhar para a situação com toda a frieza e tomar algumas decisões. Se alguém tiver tido comportamentos menos próprios não pode estar no Benfica.
Foi um ano de forte desinvestimento e por isso pagou-se o preço. Espera-se agora que o abatimento feito no passivo traga um outro desafogo ao clube e se revele uma decisão estratégica de visão a longo prazo. Dito de outro modo, espera-se que esse desinvestimento pontual (e em geral uma política de uma certa contenção de custos, para não lhe chamar de austeridade) traga ao Benfica uma vantagem face aos seus competidores no futuro. Será porém também importante exigir um tratamento de igualdade relativamente aos outros competidores. Se nós pagamos as dívidas e os outros obtêm perdões bancários, estamos perante concorrência desleal, algo que o nosso clube não pode admitir.
O balanço final ficará para mais tarde. Por agora há que saborear um pouco este segundo lugar e as consequências que daí resultarão.
É o que se podia alcançar nesta fase. Chegando à fase de grupos (e o Benfica terá duas eliminatórias a superar até o conseguir), o Benfica conseguirá um encaixe financeiro muito importante, podendo-se manter no futebol europeu de mais alto nível com os benefícios daí advenientes.
É, por outro lado, o desfecho justo do campeonato. Já em Alvalade o Benfica fôra superior e só não vencera por manifesto azar. Rafa, como aqui antecipei, foi o nosso jogador mais perigoso e esteve por duas vezes a centímetros do golo. O Sporting jogou para o empate a zero, que conseguiu, mas o Benfica acabou por ser justamente premiado pela sua atitude - não nesse jogo mas uma semana mais tarde.
Seria uma enorme injustiça o Benfica terminar a época em terceiro. O Sporting venceu muitos jogos graças à arbitragem, tendo praticado um futebol de qualidade medíocre na maior parte do campeonato. O Benfica começou muito mal, depois teve um período de grande qualidade e só a lesão de Jonas impediu o penta. Em ambos os jogos contra o Sporting o Benfica foi superior, não tendo vencido nenhum deles por manifesta infelicidade e algumas decisões arbitrais, especialmente na Luz. Este desfecho é por isso aquele que melhor traduz o que aconteceu ao longo da época.
É um pequeno consolo, mas é certamente um desfecho bem melhor do que ficar em terceiro o que, aí sim, seria um verdadeiro desastre.
Muita coisa deve ser aprendida desta época. Algumas coisas terão que mudar. Há vários processos em curso na justiça e demasiado barulho e rumores à volta do Benfica sobre ilícitos. Agora que a época terminou há que olhar para a situação com toda a frieza e tomar algumas decisões. Se alguém tiver tido comportamentos menos próprios não pode estar no Benfica.
Foi um ano de forte desinvestimento e por isso pagou-se o preço. Espera-se agora que o abatimento feito no passivo traga um outro desafogo ao clube e se revele uma decisão estratégica de visão a longo prazo. Dito de outro modo, espera-se que esse desinvestimento pontual (e em geral uma política de uma certa contenção de custos, para não lhe chamar de austeridade) traga ao Benfica uma vantagem face aos seus competidores no futuro. Será porém também importante exigir um tratamento de igualdade relativamente aos outros competidores. Se nós pagamos as dívidas e os outros obtêm perdões bancários, estamos perante concorrência desleal, algo que o nosso clube não pode admitir.
O balanço final ficará para mais tarde. Por agora há que saborear um pouco este segundo lugar e as consequências que daí resultarão.
sexta-feira, 4 de maio de 2018
Superação
Deveríamos estar a jogar para o título - e custa aceitar que não estejamos. Mas as coisas são como são e neste momento há um objectivo fundamental a segurar, que é a segunda posição. Não dá acesso direto à Champions, não dá sequer acesso ao playoff mas dá à última pré-eliminatória e neste momento é a única via de acesso possível. Acresce que a derrota do Arsenal ontem nas meias finais da Liga Europa afasta definitivamente aquele clube da Champions do próximo ano, pelo que o Benfica pode, caso aceda à prova, subir mais um lugar no ranking, aumentando ainda mais os montantes que receberá pela simples participação.
Trata-se pois de um objectivo de enorme importância desportiva e financeira, cujo primeiro passo começa a ser dado no jogo de amanhã em Alvalade.
Não será um jogo fácil. Longe vão os tempos em que o Benfica ia golear o Sporting a Alvalade, como aconteceu em 2010. Nas últimas épocas, por um conjunto de diferentes razões, o Sporting aproximou-se muito do Benfica.
No contexto específico deste jogo, o Benfica parte duma posição desfavorável, quer por jogar fora, quer pelo mau momento resultante tanto do evidente abaixamento de forma como da depressão psicológica do desmoronar do objectivo Penta.
Nestas alturas há apenas uma coisa a que se pode apelar: o balneário. Dali tem que vir a força para contrariar as adversidades e fazer as nossas camisolas mais fortes, como sempre foram, do que as do Sporting. A equipa precisa de fazer das fraquezas forças e ir em busca da vitória. Como assinalei no anterior post, a equipa deve-o aos adeptos. Mas deve-o também a si própria. A recuperação encetada na segunda metade do campeonato foi notável e seria inglório deitar tudo, inclusivamente a possibilidade de chegar à Champions, a perder por dois maus jogos na Luz. Têm a palavra os jogadores. De Rafa em particular espero um grande jogo que seja a confirmação definitiva do seu valor, para dar uma alegria aos benfiquistas e uma resposta à altura àqueles que, mais (ou menos) do que adversários, têm sido inimigos do Benfica com o declarado objectivo de o destruir.
PS - chutem à baliza! Há quanto tempo não se vê um golo do Benfica de fora da área ? Sem rematar não se consegue marcar golos.
PS - chutem à baliza! Há quanto tempo não se vê um golo do Benfica de fora da área ? Sem rematar não se consegue marcar golos.
quarta-feira, 2 de maio de 2018
Exige-se o segundo lugar
Não vale a pena deitar areia para os olhos nem estar com paninhos quentes: a época do Benfica é desastrosa, tendo sido perdidos todos os objetivos, nalguns casos de forma estrondosa e humilhante. Há porém um objectivo secundário que é neste momento fundamental segurar, o segundo lugar que dará acesso à pré-eliminatória de qualificação da Liga dos Campeões.
Este objectivo é fundamental porque é tudo o que nos resta neste momento, decidindo-se num derby, que é sempre um jogo especial, contra o historicamente principal rival do Benfica.
Mas para além disso, os valores que estão em jogo na Champions do próximo ano (no caso do Benfica mais de 40 milhões de euros apenas pela participação) impõem que, mesmo na lógica mercantilista e empresarial desta direcção, seja imperativo assegurar essa participação.
As circunstâncias são desfavoráveis: o Benfica está num momento psicologicamente muito mau e jogará em casa do seu adversário, sendo que em clássicos/derbies tem este ano 2 pontos em três jogos. O Sporting por seu turno vem de 7 vitórias consecutivas, algumas importantes (por exemplo contra o Atlético de Madrid, que o Arsenal não conseguiu bater, ou contra o Porto, alcançando o Jamor). A seu favor o Benfica tem um menor grau de desgaste físico, face a uma carga muito menor de jogos do que o adversário. No entanto o facto do Benfica há muito tempo estar a disputar apenas o campeonato, ao contrário dos seus rivais, não se notou por exemplo na segunda parte do clássico na Luz, quando nos deixámos remeter ao nosso meio campo pelo Porto. Veremos como esse factor físico joga ou não no sábado.
Não me venham com as lenga-lengas do apoio nem com vídeos motivacionais lamechas. Os profissionais do Benfica são pagos a peso de ouro, ao contrário dos adeptos que só pagam e estão constantemente a incentivar e apoiar a equipa, mesmo perante exibições bastante abaixo do exigível. Além disso, os sócios estão constantemente a receber SMS's e emails para comprar toda a espécie de produtos do Benfica. Para quê? Para pagar principescamente a estes e outros profissionais. Não sei o que pensa a generalidade dos sócios, mas pela minha parte estou farto destas campanhas. Em todo o caso, neste momento os jogadores só têm é que jogar e render. Estão obrigados a marcar em Alvalade e a não perder o jogo. Já é só isso que, numa época de múltiplas derrotas e humilhações, os adeptos exigem.
Não me venham com as lenga-lengas do apoio nem com vídeos motivacionais lamechas. Os profissionais do Benfica são pagos a peso de ouro, ao contrário dos adeptos que só pagam e estão constantemente a incentivar e apoiar a equipa, mesmo perante exibições bastante abaixo do exigível. Além disso, os sócios estão constantemente a receber SMS's e emails para comprar toda a espécie de produtos do Benfica. Para quê? Para pagar principescamente a estes e outros profissionais. Não sei o que pensa a generalidade dos sócios, mas pela minha parte estou farto destas campanhas. Em todo o caso, neste momento os jogadores só têm é que jogar e render. Estão obrigados a marcar em Alvalade e a não perder o jogo. Já é só isso que, numa época de múltiplas derrotas e humilhações, os adeptos exigem.
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