sábado, 20 de abril de 2024

Oportunidade de ouro desbaratada

 O Benfica perdeu com o Marselha, uma equipa que, quase unanimemente, comentadores e analistas consideram bastante inferior. Aliás, o facto de antes do jogo a equipa francesa estar numa série de 5 derrotas consecutivas se não diz tudo anda lá perto.

O que eu não tenho visto ser salientado é que, para além do desperdício de ser eliminado pelo Marselha (coisa completamente diferente teria sido uma eliminação perante um Milão ou um Liverpool), o Benfica perdeu uma belíssima oportunidade de vencer a Liga Europa. 

É que com a conjugação dos resultados dos outros jogos, o Benfica jogaria a meia final com a Atalanta e, passando, a final com a Roma ou o Bayer Leverkussen. Ou seja, com equipas que estavam ao seu alcance.

O Benfica alcançou duas finais seguidas da Liga Europa, em 2013 e 2014. Na primeira teve um percurso relativamente tranquilo até à final mas ali apanhou o Chelsea que era claramente uma equipa muito mais forte. Batemo-nos muito bem e fomos infelizes mas o desfecho foi relativamente "normal". Já em 2014 o Benfica teve de eliminar o Tottenham nos oitavos e a Juventus nas meias. Depois jogou a final com o Sevilha, que é o Real Madrid da Liga Europa: tem "só" 7 vitórias. O Benfica perdeu nos penaltis (já é sina), numa noite extremamente infeliz do árbitro que para deitar sal na ferida de um jogo em que perdoou pelo menos dois penaltis aos espanhóis ainda conseguiu não ver Beto, o guarda-redes dos andaluzes, avançar um metro em relação à linha de baliza antes dos pontapés de penalti serem batidos. Lamentável e mais uma vez perdemos uma final europeia.

Ora este ano não apanharíamos nenhuma equipa claramente superior em termos de recursos financeiros ou de nome e palmarés europeu, nenhum "papa-taças", incluindo na final, se lá chegássemos. É verdade que Atalanta (na Europa) e Bayer (em todas as competições) têm demonstrado um futebol muito superior ao Benfica este ano. Mas isso vale o que vale. Já sem preocupações internas, o Benfica poderia ter-se concentrado exclusivamente na Liga Europa e a motivação subiria certamente. Temos dois campeões do mundo no plantel e jogadores com valor e algo a provar. Tínhamos todas as condições para poder vencer, no sentido em que partíamos (na minha opinião, claro) com as mesmas possibilidades dos outros.

Eu sei que esta conversa não muda nem adianta nada. De certo modo é até mais deprimente estar a pensar nisto. Mas os leitores que me perdoem. Estou de ressaca de uma época em que nem sequer me cheguei a inebriar... É triste chegar a abril com tudo perdido e nada por que lutar, num ano em que investimos tanto e em que as expectativas eram tão altas. E de facto as nossas possibilidades para estas eliminatórias eram mais favoráveis do que alguma vez me lembro, de modo a podermos chegar à final e ganhar.

Isso foi completamente desbaratado, cortesia do nosso treinador. De facto tudo o que aconteceu foi para mim tão previsível que por vezes quase gostaria de ser mais ingénuo e não ver as coisas de forma tão clara, pois essa antevisão chega a parecer maldição. É que quando Aubemeyang marcou na Luz eu comecei a ver o filme. E quando lhe deram liberdade para centrar aquela bola de morte em Marselha vi o desfecho final. A televisão ficou ligada mas eu já estava a fazer outras coisas. Nem olhei para os penaltis, já estava a escrever o post anterior, para exorcisar a minha ira.

Schmidt é um problema neste momento, mas não é a causa, nem a raiz do que está mal no Benfica. Temos ido ganhando alguma coisa, o que disfarça, mas há anos que falta cultura benfiquista no clube, exigência, rigor, profissionalismo. Provavelmente ainda escreverei algo sobre isso até ao final da época. 

Por agora, mantendo-me no tema Schmidt, também sob o ponto de vista do plantel, o desperdício do alemão é incompreensível e para mim indesculpável. Schmidt não soube utilizar a "raiva" de Kokçu e Arthur Cabral, por exemplo, para lhes dar oportunidade de provarem o seu valor em palcos que contavam. Em Alvalade Kokçu entrou já nos descontos. Um jogador que estava insatisfeito e queria mostrar mais, deveria ter tido oportunidade de, num jogo crucial (e com jogadores no ataque já esgotados), provar que realmente merecia mais protagonismo na equipa. Não é a jogar 5 e 10 minutos, já na fase caótica do jogo e em desespero que se pode mostrar e fazer alguma coisa. Agora em Marselha Schmidt colocou em campo Kokçu mais cedo, é verdade, mas sem ponta de lança, algo que fez com que o OM subisse as linhas, dificultando o jogo do turco que precisa de estar mais próximo da área adversária e de ter uma referência na frente que possa municiar. O mesmo é válido para Tiago Gouveia. Deu boas indicações no jogo anterior, como já vem dando ao longo da época, e nem sequer saiu do banco. Isto com um Rafa e um Di Maria que se arrastam literalmente em campo. É inconcebível, é um desperdício de recursos cujas consequências estão à vista. Tanto em Alvalade como em Marselha, os treinadores adversários foram fazendo substituições para levar mais o jogo para onde queriam. Já Schmidt mexeu pouco e mal e foi incapaz de tocar nas vacas sagradas.

Gosto muito de Di Maria e não sou ingrato. Para mim é impensável assobiar um jogador de uma qualidade superlativa que dá tudo o que tem fisicamente e quer vencer mais do que qualquer outro. Mas é evidente que o argentino já tem muitas limitações físicas (mesmo sendo fundamental na seleção é sempre gerido) e que por vezes tem de ser substituído. Schmidt porém está sempre à espera que os melhores jogadores resolvam, nunca é ele o protagonista, no sentido de dar algo mais ou diferente à equipa quando esta necessita. Não tem nenhum golpe de asa, não arrisca nada, é sempre conservador e conformista.

Ao contrário do habitual, ouvi ontem um pouco do debate futebolístico na CMTV. E Miguel Henrique teve uma análise sóbria e racional: qual a relação de Schmidt com o plantel e o restante staff? O trabalho diário é de qualidade? Schmidt vai aprender com os erros? Estas são algumas das perguntas que Rui Costa precisa de fazer e, em função das respostas, tomar as suas decisões. Pessoalmente não creio que o alemão tenha condições para continuar, mas atenção: para sair é necessário que venha alguém com mais capacidade. Para fazer o mesmo ou pior não vale a pena mudar, até porque o problema do Benfica é mais profundo do que uma mera questão de treinador.

quinta-feira, 18 de abril de 2024

Fim da linha

 Roger Schmidt teve todas as condições para fazer uma época muito diferente, para melhor.

Perdeu o jogo decisivo contra o Porto (disse logo que se não ganhassemos ali íamos para Alvalade já numa posição muito desfavorável) e depois, já no desespero, contra o Sporting (até um empate ainda deixava algumas esperanças...). Também perdeu a Taça de Portugal e a Taça da Liga.

O jogo de hoje não tem desculpa. O Benfica até não estava mal no jogo mas as substituições foram catastróficas: saiu o melhor jogador (Neres) e ficaram os totalmente inoperantes Di Maria e Rafa. Tengstedt foi a nulidade do costume e a sua saída só pecou por tardia. 

A derrota nos penaltis era óbvia, tanto que escrevi esta crónica antes. 

Obrigado pelo título do ano passado. 

auf Wiedersehen



PS - parabéns pela substituição de Odisseas por Trubin. Foi uma jogada de génio. 

PS2 - Grimaldo não presta para nada, como ouvi durante anos muitos benfiquistas dizer e depois de sair do Benfica nunca mais seria ninguém nem ganharia nada. 

terça-feira, 16 de abril de 2024

Eficácia

 Todos gostamos de futebol atacante e espectacular. Isso está mesmo na matriz do Benfica e foi reconhecido por vários treinadores, incluindo Jorge Jesus e Roger Schmidt para citar apenas os mais recentes.

No entanto a eficácia é um aspecto fundamental do jogo.

O Sporting será campeão este ano porque foi mais eficaz do que o Benfica. 

Veja-se o jogo que decidiu o título: o Sporting marca na primeira vez que vai à grande área do Benfica, aos 47 segundos. E durante o jogo o Benfica esteve quase sempre por cima, incluindo depois de empatar, mas quem venceu no fim foi o Sporting. Isto não é apenas a minha análise, são os factos, como demonstrados pelas estatísticas:

                       Sporting        Benfica

posse de bola        49                51

cantos                     7                13

remates                 14                14

remates à baliza     3                  4

golos esperados    0.96           1,32

ocasiões flagrantes 1                  3

bolas nos ferros      1                  1

Fontes: livescore, footbmob, espn, zerozero


Uma estatística que foi decisiva neste jogo foi a dos guarda-redes: 2 defesas para Israel, 1 para Trubin. Se fosse ao contrário teríamos vencido o jogo. O Sporting também se superiorizou nos duelos 53-47 e nos dribles 14 (74%)-10(48%). Mas o que realmente contou no fim foi a eficácia nas oportunidades flagrantes: o Sporting não desperdiçou nenhuma, o Benfica desperdiçou duas. (Mais uma vez faço notar que isto não são opiniões minhas, são estatísticas de sites independentes). 

Esta foi uma constante ao longo da época: o Sporting a marcar praticamente em todas as ocasiões criadas, o Benfica a desperdiçar demasiadas. Ainda neste jogo com o Famalicão, que sela o título, o Sporting marca no primeiro remate à baliza e depois só faz mais um o jogo todo. Mas o Famalicão não fez um único. Ou seja, o Sporting é eficaz à frente e atrás. O Benfica para ainda poder ser feliz esta época precisa de melhorar os seus índices de eficácia tanto no ataque como na defesa. Continuamos a conceder demasiadas oportunidades aos nossos adversários. 

sexta-feira, 12 de abril de 2024

Eriksson merecia mais

 O Benfica estava a fazer uma exibição razoável e tinha a eliminatória controlada.

Em Anfield a Atalanta vencia confortavelmente. 

Até que António Silva comete um erro enorme e abre uma autoestrada para o golo de Aubameyang que toda a gente sabia ser o mais perigoso jogador do Marselha.

Desde então o Benfica não mais se encontrou. Em vez de ajudar, o estádio só contribuiu para uma maior intranquilidade da equipa. Absolutamente lamentável, considerando até que Eriksson tinha acabado de ser homenageado e merecia um fim de jogo completamente diferente.

É óbvio que Schmidt poderia e deveria ter refrescado a equipa que já se sentia pesada. Certamente que sim. Mas não é por os adeptos assobiarem (inclusive Di Maria...) que Schmidt vai mudar. A única coisa que conseguiram foi perturbar e desmotivar uma equipa que sofreu 2 enormes revezes na passada semana.

Veremos se um golo de vantagem chega. De uma coisa tenho a certeza: em Marselha o ambiente será efervescente e de apoio incondicional à sua equipa. Mesmo que esteja a perder. Cada um que tire as suas conclusões. As minhas são claras: os adeptos do Benfica tiveram uma prestação miserável, vergonhosa. Além do já referido houve ainda confusão com as claques. (Quando é que acabam com os NN ou pelo menos tiram dali os inúmeros elementos criminosos que enquinam tudo e prejudicam o Benfica?) 

Volto à questão Liverpool. Como antevi, os ingleses pouparam jogadores. Disse que isso aumentava as hipóteses das outras equipas. Mas não antecipei que ficassem praticamente eliminados na 1a mão. Agora isto também mostra que a Atalanta (como já se vira com o Sporting) é uma equipa muito forte. Seja como for, o Benfica tinha (e continua a ter) uma janela de oportunidade para chegar à final e, quem sabe, finalmente voltar a vencer uma competição europeia. Agora todos têm de refletir. Todos. Não é só o treinador, são os próprios jogadores e dirigentes. Sentem-se à mesa, falem abertamente. Identifiquem os problemas e fortaleçam o espírito de grupo. E os adeptos que tenham juízo e deixem de criar mau ambiente. É triste. É um Benfica que eu já não reconheço. 

segunda-feira, 8 de abril de 2024

Mourinho? Por favor poupem-nos...

 Mourinho tem assistido a quase todos os jogos do Benfica, o que evidentemente tem a leitura - que o próprio não desconhece - de que está interessado no lugar de treinador do nosso clube. Assim, para todos os efeitos, Mourinho está-se a "oferecer" ao Benfica.

Schmidt deverá sair (quem sabe se até para o Bayern, que não conseguiu garantir Alonso e não deverá conseguir também Amorim), pelo que o Benfica deverá necessitar de um novo treinador. E as opções não abundam: Abel Ferreira, que agradaria a muitos (incluindo a mim) já disse que fica no Palmeiras mais dois anos (tudo pode mudar, mas seguramente não sairá nos próximos meses, que é quando necessitaremos de ter um treinador para a próxima época) e Marco Silva (outro nome sempre falado) também não deverá querer deixar um salário milionário e uma liga de topo onde acha que ainda pode chegar mais longe. 

Mourinho, de longe o treinador português mais titulado, surge assim como uma opção que alguns não vêem com maus olhos. Simplesmente o Mourinho que ganhou não é o mesmo de agora. O grosso dos títulos de Mourinho datam do período  2002-2010. Depois disso Mourinho ainda ganhou alguma coisa com o Real Madrid (não ganhar no Real é a excepção), um novo título de campeão no Chelsea (2014-2015) e taças no primeiro ano do Manchester United (2016-2017). Mas exceptuando a Liga Conferência (uma competição terciária) nunca mais voltou a vencer o que quer que fosse. Ou seja o período áureo de Mourinho data de há quase 15 anos e o último período vencedor de há quase 8. 

Isto acontece porque a "fórmula Mourinho" deixou de funcionar. Os treinadores em geral tornaram-se mais evoluídos tacticamente e Mourinho não tem já a idade ou a criatividade para se reinventar e apresentar algo de novo que seja eficaz. Pelo contrário, neste momento apenas "amarra" as equipas que treina a esquemas tácticos que limitam as capacidades dos jogadores. Por outro lado, o lado mental, a garra e concentração que as suas equipas tinham já não é um factor diferenciador. Note-se que mesmo esse efeito se perdia invariavelmente no segundo ou mais tardar o terceiro ano.

Veja-se como Mourinho não trouxe nada de novo ao Tottenham ou à Roma (que investiu mais do que nos anos anteriores, tendo ido buscar jogadores como Abraham, Dybala ou Lukaku). Aliás, desde a saída de Mourinho que a Roma começou a jogar muito melhor, a marcar mais golos e a ganhar mais jogos. As estatísticas de Mourinho na Roma são: 138 jogos, 68 vitórias, 31 empates e 39 derrotas (49,28% de vitórias). As de De Rossi são 15 jogos, 10 vitórias, 3 empates e 2 derrotas (66,66% de vitórias). 

Em conclusão, considero que Mourinho seria uma péssima escolha. É um treinador que merece respeito pelo seu percurso mas que cuja fase melhor da carreira já passou. Não trará nada de particularmente relevante mas quase de certeza porá o Benfica a jogar um futebol deprimente. Não é disso que precisamos.

Outras possibilidades? Cabe aos departamentos especializados e bem pagos no Benfica identificarem. Varandas até pode ser um péssimo gestor mas tomou duas excelentes decisões que farão dele para a posteridade um presidente muito importante da história do Sporting: o fim do apoio às claques e a contratação (que muitos consideraram louca) Amorim pagando uma cláusula de rescisão nunca antes vista em Portugal e a terceira maior (após a penalidade por pagamento em atraso) do futebol mundial por um treinador. 

Mas atenção: há muito mais coisas que estão mal no Benfica para além da questão do treinador. Há que tirar ilações do investimento colossal (à nossa dimensão) feito sem qualquer retorno. Na aposta em jogadores manifestamente sobrevalorizados, na contratação em campeonatos mais caros do que o nosso, nunca se apostando no mercado nacional, nas lacunas evidentes no plantel logo ao começar a época, entre outros erros de palmatória.

Rui Costa tem a palavra.

Uma janela de oportunidade

 O Benfica perdeu numa semana as duas competições nacionais. Todos vimos o que aconteceu e como, não quero escrever nada sobre o assunto.

Com o campeonato arrumado (a derrota do Porto assegura o 2° lugar), abre-se uma janela para a Europa. A partir daqui podemos concentrar-nos quase exclusivamente nas competições europeias. 

Nos quartos de final recebemos na primeira mão um Marselha completamente em cacos. O Benfica vem de duas derrotas duríssimas mas pelo menos tem a consciência de que jogou bem e que tudo fez para ganhar. O Marselha vem de 4 derrotas e más exibições. Na Luz precisamos de fazer uma exibição convincente e ter finalmente eficácia. 

Se passarmos esta etapa - e francamente temos obrigação de o fazer - seguidamente tudo é possível. Em circunstâncias normais, o Benfica não tem hipóteses contra o Liverpool. Mas o Liverpool está neste momento numa luta ombro a ombro com Arsenal e City na recta final do campeonato inglês. Não há dúvida de que essa será a sua prioridade. Isto aumenta um pouco as chances das outras equipas na Liga Europa.

Saiba Schmidt agora tirar partido na Europa da situação em que nos encontramos (perfeitamente resolvida) a nível interno. 

quinta-feira, 4 de abril de 2024

Toque a reunir

 O Benfica foi prejudicado na eliminatória da Taça? Foi, mas vamos esquecer isso.

Vamos esquecer isso e todas as dúvidas que possamos ter acerca do treinador, da composição do plantel, deste ou daquele jogador.

Já se percebeu que em caso de dúvida as decisões são contra o Benfica, que Di Maria pode levar pancada à vontade que não se marcam faltas e que o Sporting este ano é o querido dos árbitros.

A nossa tarefa - vencer em Alvalade - torna-se assim quase hercúlea.

Por isso eu apelo aos benfiquistas: pelo menos esta semana estejamos unidos à volta da equipa. Que os jogadores possam sentir todo o nosso apoio e carinho. A forma como se bateram para vencer na passada terça-feira honrou os pergaminhos do Benfica. Foi até ao último minuto e até à última gota de suor. 

Sábado terão - teremos - uma nova oportunidade. Vencendo colocamo-nos numa excelente posição para renovar o título de campeões.

Apelo por isso ao benfiquismo de todos para neste momento fazermos jus ao lema do nosso clube. 


Atualização - com a nomeação (que era já praticamente certa) de Soares (a) Dias, a tarefa tornou-se ainda mais difícil. E não, isto não é começar já com desculpas. A este sr. conheço eu de gingeira há muitos anos: 


Para quem não se lembra, Soares Dias não assinalou nenhum destes penalties a favor do Benfica mas viria a assinalar um contra (que fez com que perdessemos o jogo e qualquer hipótese de discutir o campeonato com o Porto) muito menos evidente.


https://justicabenfiquista.blogspot.com/2019/03/o-melhor-arbitro-portugues.html 

Mas a cair, ao menos que seja de pé.