Talvez o jogador mais em destaque do Benfica no início de temporada tenha sido Pizzi: golos, assistências, uma parceria excelente com Fejsa e uma distribuição de jogo sempre com critério e qualidade que fizeram do jogo do Benfica um carrossel dinâmico difícil de controlar.
Curiosamente depois de uma das suas melhores exibições (creio que contra o Marítimo para a Taça) e de elogios de Rui Vitória (raros num treinador que valoriza normalmente o colectivo) o rendimento de Pizzi caiu bastante. O ponto de viragem terá sido o jogo de Istambul, a partir do momento em que os turcos marcaram o seu primeiro golo.
Nalguns dos últimos jogos Pizzi tem tido muitos passes errados e perdas de bola. Ontem juntou a isso um completo desacerto nas bolas paradas: o Benfica desperdiçou vários livres laterais perigosos com a bola a não ultrapassar o primeiro defesa adversário. Mas claro que Pizzi também fez coisas boas no jogo e saiu dos seus pés (os sportinguistas furiosos dirão "das suas mãos") o início da jogada do primeiro golo.
É normal os jogadores terem oscilações de forma e penso que Pizzi está a demonstrar algum desgaste. Será importante que possa ter aqui e ali algum alívio competitivo de forma a estar fisicamente bem. A recuperação de André Horta (este calvário de lesões parece interminável...) e também de Jonas serão importantes para Pizzi poder ter outro tipo de respaldo quer no banco quer no relvado. Até lá Pizzi deve-se preservar a si próprio e tentar por vezes simplificar um pouco.
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