Será que sou o único que está cansado de ouvir os "especialistas" falarem da "profundidade", das "segundas bolas", do "espaço entre-linhas", das "transições" (ofensivas e defensivas), da "contenção" e outras que tais?
Antigamente falava-se de um jogador aparecer isolado, dos ressaltos, dos contra-ataques e de jogar à defesa e isso parecia-me bem mais real, bem mais palpável do que o actual paleio. Mas isso era no tempo em que os comentadores da bola não tinham pretensões intelectualóides e menos ainda poéticas. A excepção era Gabriel Alves, cuja arte de relatar e comentar deixa saudades. Valeria a pena um dia fazer um apanhado das suas maiores pérolas. Aqui ficam os comentários memoráveis ao inesquecível e glorioso 6-3 que o Benfica impôs em Alvalade, na melhor exibição da vida de João Pinto.
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