Hoje, dia 15 de junho, sexta-feira, temos três jogos:
13.00h - Egipto-Uruguai (Grupo A) - Sport TV 1
16.00h - Marrocos-Irão (Grupo B) - Sport TV 1
19.00h - Portugal-Espanha (Grupo B) - RTP 1, Sport TV 1
Amanha, dia 16 de junho, sábado, temos quatro jogos:
11.00h - França-Áustrália (Grupo C) - RTP 1, Sport TV 1
14.00h - Argentina-Islândia (Grupo D) - SIC, Sport TV 1
17.00h - Peru-Dinamarca (Grupo C) - RTP 1, Sport TV 1
20.00h - Croácia-Nigéria (Grupo D) - Sport TV 1.
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sexta-feira, 15 de junho de 2018
quinta-feira, 14 de junho de 2018
Calendário do Mundial - Dia 1
O Mundial começa hoje 14 de junho.
A cerimónia de abertura está anunciada para as 15.30h hora de Lisboa (16.30h hora europeia, 17.30h em Moscovo e 10.30h na Costa Leste dos EUA), apenas 30 minutos antes do apito inicial do Mundial 2018.
Este começará com o Rússia-Arábia Saudita (Grupo A) às 16.00h de Lisboa, 18.00h de Moscovo. O único jogo desta quinta-feira.
A RTP 1 transmitirá em direto tanto a cerimónia como o jogo. O mesmo acontecerá com a Sport TV 1.
Amanhã, dia 15 de junho, o calendário é mais preenchido e tem o aliciante da entrada em campo da seleção nacional:
13.00h - Egipto-Uruguai (Grupo A) - Sport TV 1
16.00h - Marrocos-Irão (Grupo B) - Sport TV 1
19.00h - Portugal-Espanha (Grupo B) - RTP 1, Sport TV 1
A cerimónia de abertura está anunciada para as 15.30h hora de Lisboa (16.30h hora europeia, 17.30h em Moscovo e 10.30h na Costa Leste dos EUA), apenas 30 minutos antes do apito inicial do Mundial 2018.
Este começará com o Rússia-Arábia Saudita (Grupo A) às 16.00h de Lisboa, 18.00h de Moscovo. O único jogo desta quinta-feira.
A RTP 1 transmitirá em direto tanto a cerimónia como o jogo. O mesmo acontecerá com a Sport TV 1.
Amanhã, dia 15 de junho, o calendário é mais preenchido e tem o aliciante da entrada em campo da seleção nacional:
13.00h - Egipto-Uruguai (Grupo A) - Sport TV 1
16.00h - Marrocos-Irão (Grupo B) - Sport TV 1
19.00h - Portugal-Espanha (Grupo B) - RTP 1, Sport TV 1
quarta-feira, 6 de março de 2013
Vergonha em Old Trafford
O que se passou ontem em Old Trafford foi o que se passa muitas vezes em Portugal: um árbitro a ser protagonista e a ter uma influência directa no resultado. Mais: o árbitro resolveu a eliminatória.
Antes da expulsão o jogo estava bom, estava equilibrado, com ascendente do Manchester. Antevia-se uma segunda parte com mais risco por parte do Real Madrid, o que resultaria certamente num grande espetáculo.
Depois vem o lance de Nani. Com o devido respeito por algumas opiniões que já ouvi e li... não consigo compreender como pode alguém sustentar que aquilo é um lance para vermelho. Nani estica-se para dominar a bola e aparece-lhe de rompante o adversário, tornando-se o choque inevitável. Para mim não é sequer cartão amarelo, mas esse ainda poderia compreender, agora vermelho?
Aqueles que defendem que foi muito bem mostrado não compreendem na minha opinião, a essência do jogo de futebol. O futebol não é para dar cartões vermelhos e assinalar penalties por dá cá aquela palha. Porque estas decisões são as mais gravosas, incomparavelmente mais do que as que os árbitros tomam em qualquer outro desporto. Porquê? Porque no futebol há muito poucos golos e cada um deles é absolutamente decisivo.
Tendo isto em mente, um árbitro só deve expulsar um jogador se este fez realmente algo de grave (como uma agressão ou impedir ilegalmente uma jogada de golo eminente) ou se, tendo já amarelo, faz uma falta susceptível de cartão amarelo que não mereça constestação ou insiste numa série de faltas. Só assim se aceita uma expulsão.
Dar o vermelho a um jogador por ter levantado o pé quando não tinha sequer nenhum jogador ao seu redor é, pior do que ridículo, acabar com um jogo.
E foi isso que aconteceu. A partir daí o Manchester teve que se fechar atrás e o Real atacou até fazer os dois golos que lhe deram a qualificação. Que obviamente fica manchada por uma decisão lamentável do árbitro, sobre o qual já aquando da participação portuguesa no Europeu recairam suspeitas face às suas ligações à federação espanhola.
No fim, num assomo de classe e dignidade o Manchester ainda tentou por todas as formas o golo que ainda lhe permitisse sonhar o qual não surgiu por infelicidade e boas intervenções do guarda redes.
Árbitros como este destroiem o espectáculo do futebol, frustram os adeptos e desvirtuam a competição. Esta decisão é comparável à da expulsão de Aimar em Olhão há um ano (talvez ainda pior) no tocante ao lance em si mesmo, mas em termos de leviandade e protagonismo do árbitro pode ser comparada às expulsões de Matic ou Emerson por parte de Proença.
Os árbitros têm que perceber de uma vez por todas: os protagonistas do futebol não são eles mas sim os jogadores. São estes que devem decidir os jogos e não os árbitros. Melhor que ninguém, nós benfiquistas deveríamos ter bem presente este princípio.
Uma nota final para a honestidade de Moutrinho na sua análise, ao reconhecer que a expulsão tinha permitido ao Real Madrid dar a volta ao jogo, algo que com 11 contra 11 não teria provavelmente sido possível. Esteve muito bem.
Uma nota final para a honestidade de Moutrinho na sua análise, ao reconhecer que a expulsão tinha permitido ao Real Madrid dar a volta ao jogo, algo que com 11 contra 11 não teria provavelmente sido possível. Esteve muito bem.
terça-feira, 3 de julho de 2012
Fim do Euro - as previsões e a realidade
Terminou no Domingo o Euro, com um vencedor previsível e um resultado inimaginável.
Mais uma vez dou-me ao trabalho de confrontar as previsões com a realidade. É um exercício que à partida parece absolutamente inútil, mas que me dá algum gozo intelectual.
Em primeiro lugar, na sondagem que promovi, perguntando qual o principal favorito à vitória, seleccionei 7 equipas. Seis delas estiveram nos quartos de final. Não podiam estar as 7 pois a Holanda (eliminada na fase de grupos), Portugal e Alemanha faziam todas parte do Grupo B. Estiveram, além das outras 6 que escolhi, a República Checa e a Grécia.
A Holanda foi a principal desilusão do campeonato, creio que por 3 razões: o vedetismo dos seus jogadores e o mau ambiente entre eles; a boa prestação de Portugal e da Alemanha; a derrota no primeiro jogo com a Dinamarca, que abanou muito a equipa e a deixou numa situação quase desesperada. Aliás, depois deste resultado, considerei que a Holanda tinha perdido o seu estatuto de favorita.
A segunda grande desilusão foi a Rússia, sobretudo pelas expectativas criadas após o primeiro jogo. A Rússia vence a República Checa por 4-1 e esta última acaba por estar nos quartos de final, em detrimento daquela.
Quanto à França e à Inglaterra, confirmaram que neste momento não têm futebol para mais. Os quartos de final que alcançaram correspondem ao que podiam ambicionar e como tal ao expectável.
Dos resultados da referida sondagem verifica-se que a Espanha foi dada como favorita pela maioria dos visitantes deste blog, seguida de Portugal e da Alemanha. Ou seja, três dos semi-finalistas foram apontados como os principais favoritos, com o vencedor a ocupar a primeira posição (note-se que a sondagem foi fechada antes do início do Euro).
No que os participantes na sondagem não acertaram foi no grau de favoritismo atribuído à Itália. Apesar da qualidade dos jogadores estar muitos furos abaixo da última squadra vencedora (Mundial de 2006), que contava com Del Piero, Totti, Toni, Inzagui, Gattuso, Nesta, Canavarro, Zambrotta, a verdade é que a Itália é sempre uma selecção muito competitiva, que se transcende nestes campeonatos em que se jogam poucos jogos e a atitude mental é decisiva. A Itália costuma ir em crescendo e assim aconteceu em grande medida. Com um Pirlo em alto nível e uma equipa sofredora mas também positiva na abordagem aos jogos, qualificou-se com dificuldade, com uma vitória suada frente a uma Irlanda combativa, venceu a Inglaterra nos quartos como era previsível (embora com a sorte dos penalties, resultado de uma atitude ultradefensiva da Inglaterra que não se pode criticar, pois era a que melhor lhe servia), e desmantelou defensivamente a Alemanha nas meias.
No fim da primeira jornada, no link acima citado, considerei:
"Face a estes dados e aos resultados, creio que não andarei muito longe da verdade se disser que do lote Espanha, Alemanha, Itália sairá pelo menos um finalista. Que a França e a Inglaterra, sobretudo esta última, praticamente não mostraram nada e muito dificilmente irão longe na competição".
Para além da Espanha, que fica para último, e de Portugal, que merece artigo separado, falta-me falar da Alemanha. O que aconteceu à Alemanha?
Na minha opinião, aconteceu Joachim Low. É verdade que Low conseguiu levar a Alemanha à final do Euro 2008, depois de derrotar Portugal por 3-2 nos quartos e a Turquia pelo mesmo resultado nas meias. Conseguiu colocar a Alemanha a jogar um futebol atacante e atrativo, espectacular mesmo, como aconteceu em 2010 nas vitórias de 4-1 sobre a Inglaterra e de 4-0 sobre a Argentina. Mas em ambas as competições perdeu com a Espanha por 1-0, na final do Euro 2008 e nas meias do Mundial de 2010. Neste último torneio conquistaria o 3º lugar após derrotar o Uruguai (em 2006, com Klinsmann, a Alemanha tinha igualmente sido 3ª, nessa altura vencendo Portugal por 3-1).
Desta vez, a Alemanha tinha uma oportunidade de ouro para chegar à final, pois jogou contra a Itália mais fraca dos últimos anos. No entanto, Low cometeu a meu ver erros catastróficos para a sua equipa: depois de rodar excessivamente a equipa contra a Grécia, voltou inexplicavelmente a deixar Muller no banco contra a Itália e substituiu os dois pontas de lança ao intervalo. Tirar do jogo um dos melhores pontas de lança do mundo (Gomez) quando se está a perder por 2-0 deu no que deu. Por isso, sem tirar mérito à Itália pela passagem à final, há que atribuir um enorme demérito ao treinador alemão que voltou a deixar escapar uma grande oportunidade de levar a Alemanha de volta aos títulos.
Por fim, em relação à Espanha, há que reconhecer a qualidade dos seus treinadores e jogadores. Não é certamente por acaso, nem por mera sorte, que se vencem 3 torneios seguidos. E no entanto, não deixa de ser verdade que a Espanha é feliz ao bater Portugal nos penalties, tal como o tinha sido em 2008 ao bater a Itália, também por 4-2. Para vencer há que ter a sorte que, infelizmente, nós parecemos não ter, mas a esse assunto voltarei depois. Quanto à Espanha para além dessa ponta de sorte há um mérito muito grande, alicerçado numa qualidade de posse de bola e uma precisão no passe que custam a crer. Iniesta, Xavi e Xabi Alonso fazem um meio campo quase indestrutível. Depois, quando perde a bola, a Espanha tem uma capacidade de pressão que não tem paralelo, em nenhuma outra equipa de futebol do mundo. A sua ocupação dos espaços é simplesmente imaculada. E tudo com jogadores "levezinhos".
É "oficial": por muito que nos custe (e a mim custa-me bastante) a Espanha é a melhor selecção de todos os tempos.
Mais uma vez dou-me ao trabalho de confrontar as previsões com a realidade. É um exercício que à partida parece absolutamente inútil, mas que me dá algum gozo intelectual.
Em primeiro lugar, na sondagem que promovi, perguntando qual o principal favorito à vitória, seleccionei 7 equipas. Seis delas estiveram nos quartos de final. Não podiam estar as 7 pois a Holanda (eliminada na fase de grupos), Portugal e Alemanha faziam todas parte do Grupo B. Estiveram, além das outras 6 que escolhi, a República Checa e a Grécia.
A Holanda foi a principal desilusão do campeonato, creio que por 3 razões: o vedetismo dos seus jogadores e o mau ambiente entre eles; a boa prestação de Portugal e da Alemanha; a derrota no primeiro jogo com a Dinamarca, que abanou muito a equipa e a deixou numa situação quase desesperada. Aliás, depois deste resultado, considerei que a Holanda tinha perdido o seu estatuto de favorita.
A segunda grande desilusão foi a Rússia, sobretudo pelas expectativas criadas após o primeiro jogo. A Rússia vence a República Checa por 4-1 e esta última acaba por estar nos quartos de final, em detrimento daquela.
Quanto à França e à Inglaterra, confirmaram que neste momento não têm futebol para mais. Os quartos de final que alcançaram correspondem ao que podiam ambicionar e como tal ao expectável.
Dos resultados da referida sondagem verifica-se que a Espanha foi dada como favorita pela maioria dos visitantes deste blog, seguida de Portugal e da Alemanha. Ou seja, três dos semi-finalistas foram apontados como os principais favoritos, com o vencedor a ocupar a primeira posição (note-se que a sondagem foi fechada antes do início do Euro).
No que os participantes na sondagem não acertaram foi no grau de favoritismo atribuído à Itália. Apesar da qualidade dos jogadores estar muitos furos abaixo da última squadra vencedora (Mundial de 2006), que contava com Del Piero, Totti, Toni, Inzagui, Gattuso, Nesta, Canavarro, Zambrotta, a verdade é que a Itália é sempre uma selecção muito competitiva, que se transcende nestes campeonatos em que se jogam poucos jogos e a atitude mental é decisiva. A Itália costuma ir em crescendo e assim aconteceu em grande medida. Com um Pirlo em alto nível e uma equipa sofredora mas também positiva na abordagem aos jogos, qualificou-se com dificuldade, com uma vitória suada frente a uma Irlanda combativa, venceu a Inglaterra nos quartos como era previsível (embora com a sorte dos penalties, resultado de uma atitude ultradefensiva da Inglaterra que não se pode criticar, pois era a que melhor lhe servia), e desmantelou defensivamente a Alemanha nas meias.
No fim da primeira jornada, no link acima citado, considerei:
"Face a estes dados e aos resultados, creio que não andarei muito longe da verdade se disser que do lote Espanha, Alemanha, Itália sairá pelo menos um finalista. Que a França e a Inglaterra, sobretudo esta última, praticamente não mostraram nada e muito dificilmente irão longe na competição".
Para além da Espanha, que fica para último, e de Portugal, que merece artigo separado, falta-me falar da Alemanha. O que aconteceu à Alemanha?
Na minha opinião, aconteceu Joachim Low. É verdade que Low conseguiu levar a Alemanha à final do Euro 2008, depois de derrotar Portugal por 3-2 nos quartos e a Turquia pelo mesmo resultado nas meias. Conseguiu colocar a Alemanha a jogar um futebol atacante e atrativo, espectacular mesmo, como aconteceu em 2010 nas vitórias de 4-1 sobre a Inglaterra e de 4-0 sobre a Argentina. Mas em ambas as competições perdeu com a Espanha por 1-0, na final do Euro 2008 e nas meias do Mundial de 2010. Neste último torneio conquistaria o 3º lugar após derrotar o Uruguai (em 2006, com Klinsmann, a Alemanha tinha igualmente sido 3ª, nessa altura vencendo Portugal por 3-1).
Desta vez, a Alemanha tinha uma oportunidade de ouro para chegar à final, pois jogou contra a Itália mais fraca dos últimos anos. No entanto, Low cometeu a meu ver erros catastróficos para a sua equipa: depois de rodar excessivamente a equipa contra a Grécia, voltou inexplicavelmente a deixar Muller no banco contra a Itália e substituiu os dois pontas de lança ao intervalo. Tirar do jogo um dos melhores pontas de lança do mundo (Gomez) quando se está a perder por 2-0 deu no que deu. Por isso, sem tirar mérito à Itália pela passagem à final, há que atribuir um enorme demérito ao treinador alemão que voltou a deixar escapar uma grande oportunidade de levar a Alemanha de volta aos títulos.
Por fim, em relação à Espanha, há que reconhecer a qualidade dos seus treinadores e jogadores. Não é certamente por acaso, nem por mera sorte, que se vencem 3 torneios seguidos. E no entanto, não deixa de ser verdade que a Espanha é feliz ao bater Portugal nos penalties, tal como o tinha sido em 2008 ao bater a Itália, também por 4-2. Para vencer há que ter a sorte que, infelizmente, nós parecemos não ter, mas a esse assunto voltarei depois. Quanto à Espanha para além dessa ponta de sorte há um mérito muito grande, alicerçado numa qualidade de posse de bola e uma precisão no passe que custam a crer. Iniesta, Xavi e Xabi Alonso fazem um meio campo quase indestrutível. Depois, quando perde a bola, a Espanha tem uma capacidade de pressão que não tem paralelo, em nenhuma outra equipa de futebol do mundo. A sua ocupação dos espaços é simplesmente imaculada. E tudo com jogadores "levezinhos".
É "oficial": por muito que nos custe (e a mim custa-me bastante) a Espanha é a melhor selecção de todos os tempos.
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