Jardel foi um durante algum tempo o patinho feio da defesa do Benfica. Com duplas como Luisão e David Luiz ou Luisão e Garay nos últimos anos, é natural que Jardel parecesse um jogador tosco e limitado. Mas a verdade é que Jorge Jesus sempre acreditou no jogador e o brasileiro tem uma atitude e uma mentalidade que o têm feito evoluir imenso e o colocam num patamar altíssimo: dá tudo, é corajoso, é leal e sente a camisola.
Ontem teve um dos seus momentos maiores no Benfica, marcando quando já praticamente só eles, os jogadores, acreditavam que ainda era possível. Foi mesmo na raça. Pela sua humildade e dedicação, poucos mereciam o golo como Jardel, especialmente da forma dramática como surgiu, nos últimos segundos do jogo. Depois de um jogo irrepreensível, o central fez um golaço à ponta de lança. Jardel mostrou que está presente e eu espero que este golo lhe dê ainda mais confiança para o que resta da época. A ele e a toda a equipa. Este campeonato está a ser uma guerra, uma guerra aberta e sem quartel não apenas por parte dos nossos rivais mas da esmagadora maioria da imprensa contra o Benfica. Isto é factual como demonstrarei no post seguinte. Para vencermos precisaremos mais do que nunca de união e de espírito. Como o que ontem demonstrámos. A raça e a alegria de Jardel no golo e o abraço da equipa a Artur no fim do jogo ficam como símbolos deste jogo e dessa atitude que nos distingue.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Os comentários são agora automaticamente publicados. Comentários insultuosos poderão ser removidos.