O que Messi fez ontem só está ao alcance de um "estratosférico" do futebol. O 1º golo, que desbloqueia o jogo é bom mas o segundo, fazendo Boateng cair "como um pino", como disse alguém na noite de ontem, e fazendo depois um chapéu a Neuer, roça o sublime. Depois disso ainda teve tempo para isolar Neymar para o terceiro.
Messi voltou a provar que é único na sua habilidade, na forma como mantém a bola colada ao pé e realiza o drible curto. É de facto algo de único no futebol mundial.
Isto não implica desvalorizar Ronaldo. Muitas vezes vemo-nos perante as chamadas falsas alternativas nas quais para um ser o melhor o outro tem que ser um jogador banal. Não, são dois super-jogadores, dois monstros do futebol. Ronaldo tem sido uma máquina de golos como nunca se tinha visto, batendo recorde atrás de recorde.
Voltando ao Barcelona, estamos quase perante um caso de concorrência desleal. Ter Messi e Neymar na mesma equipa e ainda lhes juntar Suarez é algo que torna a competição demasiado desequilibrada. Se o Barça estiver nos seus dias é quase imbatível. Pelo que vimos nos últimos jogos, é claramente favorito numa final com o Real e mais ainda a Juventus.
Antes do embate de Guardiola com a antiga equipa eu tinha expressado curiosidade sobre o jogo dos "dois Barcelonas". Reconheço que fiquei desiludido com o jogo do Bayern, pois foi muito pouco afoito no ataque. Nas poucas ocasiões em que procurou fazer subir mais jogadores no terreno foi apanhado em contrapé de uma forma quase embaraçosa. Ora isso não abona a favor do treinador que ainda há umas semanas elogiei após o desmantelamento do Porto por 6-1. Para além disso, a substituição de Muller por Goetze quando já estava a perder não pareceu a melhor solução.
É curioso que só ontem, ao ouvir mais uma vez as palavras de Mourinho proferidas após a conquista do título de campeão inglês, compreendi o verdadeiro alcance e destinatário da sua afirmação de que poderia ter escolhido um campeonato tranquilo onde poderia vencer sem grande dificuldade mas que escolhera a liga mais competitiva do mundo. O alvo da indirecta era Guardiola.
No entanto também não tenho dúvidas de que Mourinho como Guardiola são, em estilos e com personalidades muito diferentes, também dois monstros do futebol. O espanhol sofreu porém ontem um retrocesso na sua caminhada de afirmação extra-Barcelona. O seu Barcelona bávaro fez uma má figura em Nou Camp. Existe uma atenuante: voltaram a ficar de fora por lesão as principais figuras do Bayern. No entanto este Bayern tem demasiada bola para as oportunidades de golo que cria. Nisso Mourinho é muito mais prático: para ele a posse de bola visa a baliza e o golo.
O MESSI PR AGUENTAR TANTO TEMPO A CORRER COMO ACONTECEU ONTEM JA ANDA OUTRA VEZ COM ADITIVOS!!!!!
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