sexta-feira, 5 de março de 2021

Porque não jogam Gabriel E Weigl?

Já fui aqui bastante crítico de Weigl mas também não tenho problemas em admitir que o alemão tem melhorado nos últimos jogos. Ainda não me convence muito, mas já tem mostrado alguma coisa.
E a verdade é que Jorge Jesus tem confiança no jogador e dá-lhe a titularidade. Em detrimento de Gabriel, que para mim é um jogador mais combativo, mais forte que, na minha opinião, enche mais o campo. Mas, claro, não sou treinador. Sou um mero adepto que gosta de futebol e vive intensamente o Benfica. 
Agora o que não entendo mesmo é por que razão não Jesus não aposta nos dois jogadores em simultâneo: Weigl E Gabriel. Há alguma lei que diga que não o pode fazer?
Com um Weigl nas costas, Gabriel poderia recuperar as bolas mais alto no terreno e empurrar os adversários mais para trás. Teríamos uma outra capacidade de pressão e de recuperação de bola. 
E como qualquer um deles sabe construir, não prevejo que esse meio campo fosse limitado sob esse ponto de vista. 
Claro que teríamos menos criatividade, eventualmente menos capacidade de transporte de bola. Mas Gabriel tem boa técnica de passe e Weigl, um pouco mais apoiado e portanto mais solto das tarefas defensivas, poderia ser mais dinâmico, característica que sabemos que tem e que porventura poderia desenvolver mais. 
Aliás, falta de criatividade não é exactamente o principal problema do Benfica. 
Num 4-4-2 com Gabriel e Weigl no miolo, continuaríamos a ter 4 jogadores para a frente: dois alas e dois avançados. Há espaço para Rafa, Cebolinha e dois avançados. Aliás, tanto Pizzi, como Pedrinho podem encaixar neste esquema, permitindo juntar um deles aos médios quando não temos bola e transformar o 4-4-2 em 4-3-3 em certos momentos do jogo. 
Por outro lado, com defesas / alas muito ofensivos como são os do Benfica, não me parece que tivéssemos défice ofensivo. Acho até que o problema do Benfica em muitos jogos tem sido o oposto: a dificuldade em recuperar a bola em zonas altas do terreno e assim não conseguir encostar os adversários à sua zona defensiva. Isto significa que que demoramos demasiado tempo entre ataques, dando tempo às equipas adversárias para respirar e assim manter a cabeça fria na hora de defender. 
Enfim, gostaria de ver esta solução pelo menos testada. 

9 comentários:

  1. desde o inicio da época que essa sempre foi a minha ideia.
    com um beneficio ainda maior que é com gabriel mais adiantado ele pode mais facilmente chegar a zona de finalização, sobretudo à entrada da área, que é um deficit nosso, muito útil contra equipas fechadas.

    mas este é mais um dos dogmas do treinador acha que como segundo medio tem de ser um dez puro e um jogador de transporte.

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  2. Esou de acordo com a dupla Gabriel / Weigl mas o Jesus ve os 2 como posicao 6 como tal , para ele , sao concorrentes.

    Com o defice de qualidade que temos no meio-campo , para mim , o Gabriel e' titular indiscutivel.

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  3. Para mim, nem um nem outro são jogadores à altura do Benfica, dos seus lendários meios-campos e das necessidades da equipa. E acho que é ali, no meio-campo, que temos o maior problema para resolver.

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  4. Uma opção que sempre defendi. Concordo com um comentário anterior, sobre a qualidade de ambos para serem TITULARES do Benfica, mas temos de fazer omeletes com os ovos que temos...infelizmente JJ não é grande cozinheiro nem aceita ideias de Sous-Chefs.
    Weigl é um oito neste esquema, ele jogava, sempre jogou, em 4x2x3x1 onde era ele o homem que saía com bola. Jesus é teimoso demais para tirar partido do melhor Weigl. Gabriel é mais físico, mais acutilante, mais duro/agressivo sobre o portador da bola. Gostava de ver o Gabriel a 6 e o Alemão a 8, com Rafa e Pizzi , (Everton e Pedrinho), nas alas a municiarem Luka e Ramos. Taarabt é jogador para 20/25 minutos e é desperdício colocá-lo de inicio para sair antes da meia hora, que é quando começa a dar sinais de estar rebentado.
    Já tivemos mais que provas que JJ não muda de sistema nem coloca jogadores que para ele teem "rotulos" por posição a jogar fora da mesma. Por exemplo, quer um 6 com presença fisica, que saiba sair a jogar, com coeficiente de passes muito positivo, duro e agressivo nos duelos, sabe jogar de cabeça e suficientemente rápido para a posição ?? Só tem, e já teve mais do que tempo para isso, que trabalhar o Morato para a posição. É nosso, a central não vai calçar tão cedo e custou mais que o Veríssimo. Bem vistas as coisas, e quem jogou á bola sabe isso, um 6 não é mais do que um central mais avançado e com um maior raio de acção...e na minha opinião sem tantas responsabilidades. O posicionamento ? É para isso que há Treinador...mas não foi ele que escolheu, nem teve a ideia...

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    1. Exactamente. O treinador tem que trabalhar com os jogadores que tem. Não quero estar aqui a dar outros exemplos na nossa Liga mas são evidentes...
      Um treinador não é um selecionador.
      Quanto ao Morato não conheço, mas acredito.

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  5. Tendo em consideração o plantel que temos, concordo plenamente com os comentários anteriores. A única coisa que discordo é quando falam do Pedrinho... pode ter toque de bola, mas falta tudo o resto, intensidade de jogo, capacidade de choque, velocidade, rapidez de execução...

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  6. Ora aí está uma bela ideia, aproveitar a melhoria do Weigl e as suas características de associá-las às melhores características do Gabriel. Ganhávamos altura e quilos no meio campo, e também alguma consistência. Na parte central do ataque poderíamos aproveitar um Taarabt (que não é um finalizador mas desequilibra), ou o Pizzi (que desequilibra e finaliza). Numa situação de aperto saia um desses quatro (Gabriel, Pizzi, Taarabt, Weigl), e entraria um avançado mais móvel como o Luca ou o Gonçalo.

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  7. Obrigado por todos os comentários. Era bom que Jorge Jesus ou alguém da equipa técnica aqui viesse e os lesse. 🙂
    Estão aqui boas ideias e os treinadores não podem ser dogmáticos e achar que só eles é que sabem.
    Por exemplo, na primeira época Lage foi humilde, não inventou e tirou o melhor partido do que tinha. O Vitória a mesma coisa: aproveitou o que de bom vinha de trás, nomeadamente as coisas boas que Jesus tinha deixado. Quando começaram a ser teimosos e a querer impor as suas ideias à força, mesmo quando não resultavam, os resultados vieram por aí abaixo.

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