segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

O anti-benfiquismo ao ataque

Tudo foi feito nas últimas semanas por uma parte muito grande da comunicação social para desestabilizar o Benfica. O aviso de Lucho González  de que para impedir o Benfica de ser campeão teria que se recorrer ao jogo sujo, fabricando histórias e historietas e tentando com manobras de fora do campo aquilo que não estão a conseguir lá dentro foi bem ouvido. Os ataques têm-se tornado cada vez mais desesperados e ferozes.

Primeiro foi a campanha à volta das arbitragens, com um coro de comentadores a garantir que o Benfica só ganhava os jogos graças aos árbitros e a exigir que os golos LEGAIS do Benfica fossem anulados quando os fiscais não estivessem na posição que eles achavam a correcta. No meio disso, Porto e Sporting beneficiaram de erros arbitrais, alguns dos quais flagrantes, em jogos que de outro modo poderiam ter sido muito complicados. Isto claro, com a cumplicidade absoluta da comunicação social que não acha nada de anormal num clube ganhar com três golos irregulares. Houve também o escândalo, o drama nacional que foi a não utilização de Miguel Rosa e Deyverson, sendo que pelo menos uma situação análoga com o Porto, ocorrida já depois, não mereceu nenhum comentário de ninguém. O que era gravíssimo e atentatório da verdade numa jornada passou a ser algo de completamente insignificante meia dúzia de jornadas depois.

Nos últimos dias perdeu-se a vergonha, em especial o "Record" que assumiu as suas cores com um ataque miserável a Artur. Nunca se tinha visto uma coisa parecida em termos de parcialidade tão declarada. Mas "A Bola" não está melhor. Na sua nova política de tentar agradar a gregos e troianos e distanciar-se da imagem de proximidade do Benfica, este jornal entrou na onda do anti-benfiquismo. Basta ver a capa de hoje: o golo de Jardel foi a taluda da sorte num jogo que o Sporting deveria ter ganho. Quando na primeira volta na Luz criamos pelo menos 10 oportunidades claras de golo e o Sporting só empatou devido a um bambúrrio (aí sim) também se falou em sorte grande? Tenham dó. E o que dizer dos "casos" das renovações dos contratos dos jogadores do Benfica e do seu treinador? Sempre a ocuparem páginas de jornais e minutos de conferências de imprensa. Nos outros clubes não há jogadores a precisar de renovar? É só no Benfica?

Na TVI os ataques (raivosos) ao Benfica começaram a ser cada vez mais declarados. Não que eu veja gente como Paramés, Queirós e afins - que parece escolhida a dedo. Mas que é um ninho de anti-Benfica, disso não tenhamos a mais pequena dúvida. E o que dizer de Fernando Correia que até já trabalha na SportingTV e continua a falar na estação dos big brothers como se fosse um comentador isento? E se passarmos para a vizinha de Carnaxide temos os inimigos fidalgais de Jorge Jesus, o "marreta" Ribeiro Cristóvão e o inefável Jorge Baptista para além de Rui Santos que nas últimas semanas também passou a alinhar pelo diapasão do anti-benfiquismo. Da RTPorto já temos falado e da SportTV então já nem vale a pena falar: desde a realização aos comentadores e repórteres cheira-se o azul e branco à distância. Ontem foi apenas mais um exemplo: é espantoso como os lances de ataque perigosos do Benfica interrompidos pelo árbitro ou pelos adversários em situações dúbias não mereceram uma única repetição ou comentário. Sinceramente começa a enjoar.

Os comentadores afectos ao Benfica que aparecem no espaço público têm que estar conscientes do que se está a passar (que tem todos os sinais de campanha orquestrada) e defender o clube com outro tipo de vigor. Que se deixem de querer passar por isentos e justos e assumam como defensores do nosso clube. Quanto aos benfiquistas "anónimos" também devem tirar ilações do que se está a passar e fazer uso do poder que têm, que é o de comprar ou não, visitar ou não, certos jornais em papel e online. Depois do que aconteceu, muito tempo terá que passar até eu me esquecer e voltar a clicar no site do "Record". É que há limites para tudo e claramente o anti-benfiquismo primário e o desespero desta gente está a leva-la a ultrapassa-los.

PS - A resposta de Jorge Jesus ao entrevistador da SportTV na flash interview foi "de letra": "Estamos muito preocupados por estar com 4 pontos de vantagem sobre o segundo".

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