Imagem do site da UEFA. |
O Benfica conseguiu algo de importante esta quarta-feira em São Petesburgo. Se avançar para os quartos de final seria já sempre um feito considerável, consegui-lo com uma vitória e o brilhantismo com que a mesma foi alcançada é algo que merece ser elogiado sem reservas.
É que, recorde-se, o Benfica vinha de um jogo de exigência máxima, no qual os jogadores tiveram que disputar cada lance nos limites, estava desfalcado e tinha do outro lado uma equipa de milhões, com vários jogares de grande qualidade.
Os nossos "meninos" jogaram mais uma vez como gente grande, desde Ederson a Renato, passando por Lindelof e Nélson Semedo. Em relação a este último, é verdade que não fez um jogo isento de erros mas também há que reconhecer que o jovem lateral está a recuperar a sua forma depois de uma lesão muito penalizadora. E claro, convém não esquecer Raúl, que não deixa de ser um jovem, que voltou a ser decisivo na Champions. Uma resposta eloquente para aqueles que se declaravam muito preocupados com o que o avançado mexicano custou aos cofres da SAD. As contas provavelmente agradecerão bastante as verbas avultadas que esta presença (para já) nos quartos de final da maior prova de clubes do mundo trazem ao Benfica.
Os destaques são múltiplos: Eliseu fez um jogo praticamente irrepreensível e Fedja foi uma autêntica muralha no nosso meio campo, ao passo que Samaris voltou a deixar a pele em campo, parecendo bem rotinado na defesa. Que, diga-se, jogou tanto mais exemplarmente quanto estiveram em campo o suposto 4º central ao lado de uma adaptação, o guarda-redes suplente e um lateral que pouco jogou desde o seu regresso de prolongada lesão.
Mas acima de tudo há que destacar a equipa, a sua união e coesão. Estes jogadores claramente sentem que fazem parte de uma equipa que inclui não apenas os 11 que entram em campo mais os suplentes mas todo o plantel e estrutura.
Como eu antevi no anterior post, esta seria a hora de jogadores com menos jogos na época aparecerem. Assim aconteceu com Nélson, com Fedja, com Raúl e com Sálvio e Talisca que vieram ajudar nos últimos minutos. Esta situação prolongar-se-á até ao fim da época: no próximo jogo Talisca será com toda a probabilidade titular e outros poderão entrar para substituir colegas que estejam em níveis de desgaste elevado. Não me surpreenderia, por exemplo, se Gaitán fosse um deles, ou até Pizzi. Os seus substitutos precisarão de estar preparados física e mentalmente para a titularidade.
Evidentemente não é hora de euforias. Nada está ganho. Não tenho dúvidas de que no campeonato teremos jogos dificílimos nas jornadas que faltam. Seria um erro tremendo pensar algo de diferente, erro que tenho a certeza que ninguém naquela equipa cometerá. O próximo jogo é já um deles. O facto de ser contra o último em casa pode por vezes levar a um abrandamento dos índices de tensão e concentração. Embora isso seja normal e humano, é necessário porém estar precavido para as dificuldades que o Tondela nos criará (que serão bastantes) e fazer o nosso trabalho. Ainda para mais este jogo vem após uma ressaca de derby e Champions pelo que não há espaço para facilitismos.
Rui Vitória e os jogadores estão de parabéns. Estão a fazer um grande trabalho, mas para que ele seja coroado de sucesso o mais difícil está ainda por fazer.
Segunda-feira lá estaremos para mais uma jornada. Entretanto aqui ficam uns links com ecos da vitória em São Petersburgo.
Crónica do jogo com relato em inglês do golo de Gaitan no site da UEFA.
Vitória do Benfica nas redes sociais.
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ResponderEliminarGrande vitória e grande jogo.
ResponderEliminarApesar do sorteio certamente ditar ao Benfica um gigante europeu como adversário (pois esta fase apenas tem grandes equipas), tudo é possível a partir de agora...