A Argentina salvou-se in extremis da eliminação precoce no Mundial ao marcar o golo salvador aos 86 minutos pelo improvável Rojo.
Foi a explosão de sentimentos: Maradona mostrava o dedo do meio (das duas mãos) a alguém nas bancadas (acabando por ter que ser assistido por paramédicos), ao passo que vários eram os jogadores que choravam descontroladamente e no fim da partida.
Foi um jogo de grande sofrimento e drama. A Argentina marcou relativamente cedo por Messi e tudo parecia correr bem, mas à entrada da segunda parte um penalty cometido por Mascherano nas barbas do árbitro colocou a Argentina novamente à beira da eliminação. No outro jogo a Islândia havia empatado e ia em busca da vitória que lhe daria a qualificação mesmo que a Argentina vencesse por 2-1.
Sampaolli lançou Aguerro, Pavon e Mesa e Masherano jogava com sangue a escorrer-lhe pela cara. A dada altura tudo pareceu perdido: o árbitro encaminhou-se para o ecrã para analisar um lance comparável ao de Cédric na área da Argentina. O suspense era grande mas o árbitro decidiu não assinalar o segundo penalty do jogo, mantendo a selecção das Pampas viva.
Essa decisão foi determinante, mas a vitória argentina começou-se a desenhar mais cedo. Sampaolli foi obrigado a ceder: desta vez não houve invenções e, exceptuando Dybala, jogaram os melhores. O rendimento da equipa, apesar das dificuldades em vencer o jogo e de alguns jogadores ainda não renderem o esperado (como Di Maria), foi bem superior ao das anteriores partidas.
Agora a Argentina enfrentará a França nos oitavos de final e o vencedor desse jogo enfrentará o vencedor do Uruguai-Portugal.
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