Começa esta noite a segunda jornada do Mundial com a Rússia a receber o Egipto. Será um jogo decisivo para a equipa de Salah que precisa de pontos hoje para não dizer prematuramente adeus à competição. Quanto à Rússia, pode-se qualificar já caso vença a partida desta noite.
Portugal joga amanhã com Marrocos um jogo importante. É verdade que o empate com a Espanha nos concede alguma folga, dado que não perdemos com a equipa favorita a vencer o grupo. No entanto, como já assinalei antes, teremos que enfrentar este jogo com grande seriedade para evitar surpresas. Diga-se que Portugal passando esta fase enfrentará necessariamente um adversário do Grupo A nos oitavos de final, parecendo neste momento que tal deverá ser o Uruguai ou a Rússia. Mas, claro, é cedo para estas contas. Agora é jogar e tentar bater Marrocos.
Ainda no tocante à primeira jornada, cabe destacar a derrota surpreendente, já esta tarde, da Colômbia frente ao Japão. O jogo ficou condicionado pela expulsão de um colombiano logo a abrir a partida mas depois disso a Colômbia mostrou pouco e o Japão mostrou mais do que se esperava. Os nipónicos controlaram o jogo como quiseram na segunda parte e chegaram à vitória com justiça, face a uma Colômbia pouco acutilante e demasiado previsível. Quanto aos jogos de ontem do Grupo G, Bélgica mostrou mais uma vez ser uma seleção a ter em conta. Com uma defesa sólida e um meio campo preenchido, Mertens, De Bruyne, Hazard e Lukaku são um perigo constante para qualquer adversário. De facto a Bélgica tem das seleções mais talentosas deste Mundial e se conseguir manter a estabilidade e equilíbrio defensivo poderá ir muito longe, tanto mais que nos oitavos de final (onde quase certamente estará) enfrentará um adversário do Grupo H, um dos mais fracos da competição.
Já Inglaterra mostrou igualmente qualidade. É verdade que perante um adversário fraco como a Tunísia esteve quase a ceder pontos, mas aquilo que fez na primeira parte, a forma como anulou o adversário (que não teve nenhuma oportunidade e marcou apenas por um erro infantil de Walker) e a capacidade de acreditar até ao fim, dão a esta seleção argumentos que as suas antecessoras não tiveram. Lingard, Kane, Sterling e o lateral/extremo Trippier colocam qualquer defesa em respeito, havendo ainda no banco jogadores como Rashford, Vardy e Wellbeck. Os ingleses têm falhado miseravelmente nas últimas competições mas vejo nesta seleção argumentos que não vi noutros anos. Para seguir com atenção.
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