quinta-feira, 1 de março de 2018

Corrupção, malas e falta de empenho

Este campeonato está a ser o mais atribulado desde os tempos do apito dourado.

Há muitos, demasiados, casos para que nada de estranho se esteja efetivamente a passar.

As prestações do Chaves, do Rio Ave (no primeiro minuto já perdia no dragão), do Estoril e do Portimonense, nos seus jogos com (e não contra) o Porto, são más demais e coincidem com um momento na época que poderia ser particularmente difícil para o Porto: um momento de sobrecarga de jogos (com Liga dos Campeões e Taça de Portugal) e antes do clássico para o campeonato com o Sporting. Ou seja, um momento em que, em circunstâncias normais, haveria cansaço competitivo físico e mental e a possibilidade (que se confirmou) de várias baixas e indisponibilidades de jogadores.


Nesse sentido, seriam de antecipar dificuldades do Porto nestes jogos. Chaves surge antes do jogo com o Liverpool, momento em que se sabe que os jogadores (que, sem excepção, em todos os clubes) anseiam por poderem mostrar-se à Europa do futebol, muitas vezes "tirando o pé" ou protegendo-se para evitar lesões que os afastem desses grandes jogos. É por isso que, por toda a Europa do futebol, os participantes na Liga dos Campeões muitas vezes perdem pontos nos jogos das ligas internas que antecedem ou se seguem àquelas partidas. Isto acontece, repito, a todos, incluindo grandes clubes como Real Madrid e Barcelona. Antes do jogo há a tal ansiedade, ao passo que depois há fadiga. 


Com o Chaves aconteceu o que aconteceu: uma goleada num campo tradicionalmente muito difícil. E note-se que a meio da semana, antes dessa partida, o Porto tinha também tido outro jogo exigente, contra o Sporting para a Taça. Logo depois do jogo com o Liverpool veio o Rio Ave cuja resistência foi também praticamente nula. 

Que isto é estranho ninguém pode negar. Talvez realmente o Porto fosse uma superequipa, que, ao contrário dos outros, não sente fadiga. No entanto levaram 5 do Liverpool em casa, o que faz esse argumento cair pela base...

Em relação ao jogo com o Estoril, descontando o primeiro golo em escandaloso fora de jogo, há toda a questão da (falta) de atitude e estranho comportamento dos canarinhos. Compare-se com o jogo com o Sporting também na Amoreira. Compare-se com a resistência que o Benfica enfrentou por exemplo em Paços.

Este meio jogo, no qual os estorilistas entraram já cansados e desorientados, teve porém muito mais coisas estranhas.

É insólito que o presidente, perdão, diretor de comunicação, do Porto venha falar em "malas" no fim do jogo, sentindo necessidade de "justificar" o que se vira, dizendo que o Porto estava "muito forte" e por isso poupara malas ao Benfica e Sporting. Mas de onde surge tal ideia? Lapso freudiano? Pareceu. Acrescem as acusações, não anónimas, de César Boaventura.

Algo de muito estranho se passou nesse jogo (em que o árbitro também sorria de forma visível com os golos do Porto), parecendo que de facto tudo estava cozinhado e bem controlado para que aqueles pontos não fugissem. 

A denúncia na PGR de que terá havido corrupção nesse jogo, hoje noticiada pela imprensa, pode no entanto ser uma manobra deste clube (comprovadamente corrupto e manipulador) no sentido de lançar falsas pistas que descredibilizem este caso (bem real) e criem uma cortina de fumo que impeça um cabal apuramento dos factos. Atenção portanto, porque manobras maquiavélicas desta natureza não seriam de todo uma originalidade por aquelas bandas.

Depois do Estoril veio Portimão. Na minha perspetiva, o Porto quis "provar" nesse jogo que nada de estranho se passara na Amoreira, fazendo nova demonstração da sua tal "força", como que para dizer: "estão a ver?".

A questão é que, mais uma vez, ficam no ar muitas dúvidas. Quem viu o jogo Portimonense-Benfica sabe que não há comparação possível entre esse jogo e o jogo com o Porto. Contra o Benfica a equipa de Portimão fechou-se bem fechadinha na defesa durante toda a primeira parte, ao passo que no jogo com o Porto aconteceu o que veremos no post seguinte.






2 comentários:

  1. A lavandaria azul já pós o polvo azul a lavar a corrupção e batota no futebol e vergonhoso como alguns ex treinadores daltónico comentam este caso ,mas os mesmos palhaços e porcos azuis grunhirem como hienas q o caso era o Benfica está escumalha azul merece ser tratada como trafulhas e covardes

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  2. E para verem e refletir Benfiquistas o tratamento de dois casos onde temos dois pesos e duas medidas basta ver e ler pois o polvo azul começou a destruir as provas e as denúncias com alegadas fugas mas o dito polvo azul tem voz na TV e dizem q por 730 mil euros não se compra resultados numa reunião...Queres ver q estes ex treinadores azuis e daltonicos sabem como se compram os jogos e Vergonhoso e de gente sem ética nem moral

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