terça-feira, 15 de maio de 2012

Resultados de sondagens - Assembleia Geral

Fizemos já aqui algumas sondagens. Apesar do número de participantes ter sido limitado, queria partilhar os resultados.
Jorge Jesus: a maioria dos participantes considerou que ele se deveria manter como treinador do Benfica na próxima época, até terminar o seu contrato.
Árbitros I: a grande maioria considerou que o que se passou este ano foi ainda mais descarado do que o que aconteceu durante os anos do Apito Dourado, pelos quais o Porto e Pinto da Costa foram condenados por corrupção.
Árbitros II: a pergunta era sobre o que deveria fazer o Benfica para moralizar a arbitragem. A resposta mais votada foi a de que o Benfica deve convocar uma Assembleia Geral para, entre os sócios, debater a questão e definir uma linha a seguir. Seguidamente as opções mais votadas foram: exigir a demissão de Fernando Gomes e Vítor Pereira, começar a usar na Luz os mesmos métodos (mais musculados) que outros usam nas suas casas, com menos votos, exigir a demissão de apenas Fernando Gomes ou apenas Vitor Pereira e por fim dar mais entrevistas a meios de comunicação social.

Comentário: é clara a convicção dos benfiquistas de que o campeonato perdido este ano, se bem que com alguma dose de culpas próprias, se deve sobretudo a arbitragens altamente tendenciosas. Houve por parte dos árbitros uma intenção que chegou a parecer flagrante de prejudicar o Benfica.

Nessa medida, torna-se necessária uma acção decidida e firme por parte da direcção. Não basta protestar é imperioso EXIGIR medidas que garantam que as coisas não se repetem no futuro. O Sporting foi prejudicado em um ou dois jogos e fez um ruído tremendo, com audiências junto do Secretário de Estado e lamentos que duraram toda a época. Depois vieram os benefícios em diversos jogos, sem os quais muito dificilmente estariam no Jamor. Pelo meio houve o caso Pereira Cristovão... O Porto foi prejudicado num lance de penalty (num jogo que até ganhou) e no dia seguinte o árbitro (Duarte Gomes) estava a fazer mea culpa no Facebook. Depois de perder em Barcelos, o treinador do Porto disse que "podiam entregar as faixas ao Benfica" e depois disso foi o que se viu...

Em conclusão, parece-me que a direcção deve tomar medidas para moralizar de vez a arbitragem. Se há coisa evidente, e que se percebe pelo parágrafo acima, é que os árbitros são altamente influenciáveis e permeáveis a pressões. Isto não é aceitável numa competição profissional.

A ideia de convocar uma Assxembleia Geral pode dar à direcção força e legitimidade para EXIGIR medidas de moralização. Se integrámos na sondagem a opção de uso de meios mais "musculados" na Luz, foi apenas no sentido de se fazer perceber aos árbitros que também não aceitaremos impavidamente que outros os usem e retirem disso benefícios, ao passo que nós, por os considerarmos ilegítimos e consequentemente não os usarmos, acabarmos por ser prejudicados. É portanto, mais do que outra coisa, pois não faremos aqui a apologia da violência (o desporto não é isso), uma forma de dizer que não andamos a dormir e não aceitaremos ser os bombos da festa.

Aliás, eu discordo da política dos jogadores não poderem falar com os árbitros ou reclamar das suas decisões (política que foi assumida pelo Benfica). Se olharmos para as equipas de Mourinho, ou mesmo o Barcelona e outras grandes equipas europeias (as inglesas são um pouco a excepção), vemos os jogadores pressionarem os árbitros.
Julgo que é também por sermos os "alunos bem comportados" que acabamos por ver nos ser aplicado um critério de rigor que não se usa contra outras equipas. Que outra equipa teve um jogador expulso por dar um murro na relva? Eu defendo que depois de uma decisão escandalosa como a de não assinalar o penalty em Coimbra, a equipa deveria - SIM, defendo-o - rodear o árbitro e exigir explicações. E no fim do jogo o mesmo. Mesmo que acabássemos o jogo com menos um ou dois, o espírito de grupo sairia reforçado e os jogadores descarregariam um pouco a sua frustração, não sentindo tanto (como aconteceu este ano) que era sempre COMER E CALAR. Por outro lado, o clamor público seria maior e da vez seguinte talvez os árbitros se sentissem menos à vontade para tomar determinado tipo de decisões.

Por fim, aproveito para lembrar que há uma nova sondagem. Para aqueles que quiserem participar está na barra direita.

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